Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
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Aceitamos:
Fair Isaac Corp., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que o percentual de contas a pagar em relação ao passivo e patrimônio líquido apresenta uma tendência de aumento ao longo do período, partindo de aproximadamente 1,56% no final de 2018 e atingindo cerca de 1,58% em junho de 2025, com pequenas variações ao longo dos trimestres. Essa estabilidade relativa indica que a proporção de contas a pagar mantêm-se praticamente constante, mesmo com as mudanças na composição do passivo total.
O item referente à remuneração acumulada e benefícios a empregados mostra uma variação, mas de modo geral possui uma tendência de crescimento em sua participação como percentual do passivo e patrimônio líquido, passando de aproximadamente 4,24% no fim de 2018 para mais de 5% em grande parte dos períodos. Esse aumento sugere uma relação crescente entre obrigações relacionadas a remunerações e benefícios e o passivo total, indicando potencial crescimento na necessidade de provisões para esses encargos.
Outros passivos acumulados exibem uma oscilação ao longo do período, mantendo-se ao redor de 2% a 3%, porém há picos observados especialmente após 2020, chegando a alcançar até 5,07%, o que pode refletir o aumento de obrigações não especificadas dentro desse item. Apesar dessas variações, a participação relativa permanece bastante moderada, sem alteração significativa na composição do passivo total.
Receita diferida demonstra uma tendência de estabilidade, mantendo-se próxima de 7,4% a 9,3% do passivo e patrimônio líquido, com leves oscilações. Essa estabilidade pode indicar uma constância na forma como receitas diferidas são reconhecidas frente às obrigações existentes, refletindo uma política contábil consistente.
O percentual de vencimentos atuais da dívida apresenta alta volatilidade, variando de aproximadamente 0,88% a 21,45%. Em vários períodos, particularmente ao final de 2023 e início de 2024, há um aumento significativo nesta provisão, indicando maior necessidade de liquidez para cumprir obrigações de curto prazo. Essa dinâmica sugere possíveis variações na composição da dívida ou necessidades de reestruturação financeira ao longo do tempo.
Os passivos relacionados com ativos detidos para venda aparecem em dados pontuais, sem uma tendência de crescimento ou redução uniforme, indicando que esse item não constitui uma parcela significativa ou constante na composição do passivo durante o período analisado.
Os passivos circulantes apresentam uma tendência de redução como porcentagem do passivo total, declinando de cerca de 33% no final de 2018 para cerca de 19% a 22% nos períodos mais recentes. Essa diminuição pode indicar uma estratégia de redução de obrigações de curto prazo ou uma mudança na estrutura do passivo, com aumento relativo dos passivos não circulantes.
Os passivos de longo prazo, excluindo vencimentos atuais, evidenciam um aumento expressivo ao longo do período, passando de aproximadamente 46% no final de 2018 para mais de 127% em 2025 como proporção do passivo total. Essa crescente participação sugere uma maior dependência de financiamento de longo prazo, possivelmente refletindo estratégias de alongamento de dívidas ou investimentos de longo prazo.
O passivo de arrendamento operacional não circulante mantém-se em valores relativamente baixos e com leve tendência de redução percentual, indicando que esse tipo de obrigação não constitui uma parcela significativa na estrutura do passivo durante toda a análise.
Outros passivos demonstram estabilidade com leves oscilações em sua participação relativa, permanecendo ao redor de 3% a 4,7%, o que sugere que seu peso na composição do passivo permanece moderado e constante ao longo do tempo.
O total do passivo como percentagem do passivo e patrimônio líquido permanece elevado e com tendência de aumento, chegando a aproximadamente 175% em 2025, indicando uma estrutura altamente alavancada e uma proporção crescente de obrigações em relação ao patrimônio líquido negativo nos períodos finais, refletindo possíveis dificuldades financeiras ou gestão de passivos de forma a sustentar operações ou financiamentos.
Em relação ao patrimônio líquido, observa-se uma trajetória de deterioração significativa, passando de cerca de 17,45% no final de 2018 para aproximadamente -75,05% em junho de 2025. Esse decréscimo sinaliza uma deterioração patrimonial acentuada, possivelmente refletindo prejuízos acumulados ao longo do tempo, redução de reservas e fortalecimento de déficits contábeis.
O capital social adicional realizado mantém-se em patamares elevados, variando entre aproximadamente 68% a 90% como percentual do passivo e patrimônio líquido, reforçando a dependência de aportes de recursos adicionais pela empresa para manter suas atividades ou reforçar sua estrutura de capital.
As ações em tesouraria apresentam valores negativos expressivos ao longo de todo o período, indicando uma quantidade significativa de ações recompradas pela companhia, a custos elevados. Esses valores atingem até cerca de -375,9% do passivo e patrimônio líquido, evidenciando um compromisso de recompra de ações como estratégia de gestão de capital ou controle acionário.
Os lucros não distribuídos representam uma parcela relevante do passivo e patrimônio líquido, crescendo continuamente de aproximadamente 138% em 2018 para mais de 237% em 2025. Essa evolução sugere acumulação de resultados retidos, embora dentro de um contexto de deterioração geral do patrimônio líquido.
Outras perdas abrangentes acumuladas mostram uma tendência de aumento negativo, atingindo cerca de -6,31% em 2025, indicando que as perdas não realizadas ou ajustamentos acumulados estão crescendo ao longo do tempo, contribuindo para a redução do patrimônio líquido.
Por fim, o patrimônio líquido apresenta uma trajetória de depreciação, passando de aproximadamente 17,45% em 2018 para valores negativos expressivos, chegando a cerca de -75% em 2025, o que reflete uma situação financeira comprometida, com déficits acumulados e perdas que impactam a estrutura de capital da organização.