Estée Lauder Cos. Inc. (NYSE:EL)

Índice de giro líquido do ativo fixo

O índice apresenta uma tendência relativamente estável ao longo do período, iniciando em torno de 7,51 no final de 2017 e atingindo valores ligeiramente superiores a 7,7 no final de 2018. Após esse período de estabilidade, há uma leve oscilação ao redor de 7,2 a 7,3 até o início de 2022, momento em que há uma redução gradual até aproximadamente 5 na versão mais recente. Essa queda indica uma menor eficiência na reutilização do ativo fixo líquido para gerar volume de negócios, especialmente nas últimas medições, sugerindo possível impacto de fatores internos ou externos na operação da empresa.

Rácio líquido de volume de negócios do ativo fixo (incluindo locação operacional, ativo de direito de utilização)

Durante o período avaliado, o rácio de volume de negócios do ativo fixo manteve-se elevado até o final de 2018, com valores ao redor de 7,5 a 7,7. A partir de então, há uma forte diminuição, chegando a aproximadamente 3,2-3,4 ao final de 2022 e na última medição de 2023. Essa redução significativa sugere que a eficiência na geração de volume de negócios por unidade do ativo de locação ou direito de utilização diminuiu consideravelmente, o que pode indicar uma mudança na estrutura operacional, maior uso de ativos de menor retorno ou uma redução na produtividade do ativo incorporado às operações.

Índice de giro total dos ativos

Este índice demonstra uma tendência decrescente ao longo de todo o período. Após alcançar valores próximos a 1,09 a 1,13 no final de 2017 e início de 2018, o índice decresce progressivamente, chegando a cerca de 0,68 no final de 2022 e 2023. Essa redução evidencia uma menor eficiência na utilização total dos ativos para gerar volume de negócios, possivelmente refletindo uma diversificação de ativos, maior capital investido em ativos que não contribuem de forma efetiva para receita ou eficiência operacional reduzida.

Índice de giro do patrimônio líquido

O índice de giro do patrimônio líquido mostra uma tendência de estabilidade e ligeiro crescimento até o começo de 2022, passando de aproximadamente 2,92-3,39 em 2017-2019 para valores próximos de 2,8 a 3,17 na última medição. Apesar das oscilações menores, essa variável indica que a eficiência na utilização do patrimônio líquido para gerar receita manteve-se relativamente consistente ao longo do período, com ligeiras melhorias embora não de forma significativa. Essa estabilidade sugere que alterações na estrutura de capital ou na rentabilidade efetiva sobre o patrimônio líquido não sofreram mudanças drásticas evidentes nesse período.

Vendas líquidas:

Ao longo dos trimestres analisados, observa-se uma tendência geral de crescimento nas vendas líquidas, com picos significativos no final de 2021 e início de 2022, atingindo valores superiores a 5 bilhões de dólares. Entre os períodos, há uma variação que indica uma recuperação após declínios em determinados trimestres, especialmente em 2020, período provavelmente influenciado por fatores externos como a pandemia. O movimento aponta para uma recuperação consistente, com aumento progressivo nas vendas em muitos trimestres, refletindo potencialmente uma retomada do mercado ou estratégias de expansão bem-sucedidas.

Imobilizado líquido:

O ativo imobilizado líquido apresenta uma tendência de crescimento constante em todos os períodos, passando de cerca de 1.695 milhões de dólares em setembro de 2017 para aproximadamente 3.179 milhões de dólares em junho de 2023. Este aumento sugere investimentos contínuos em ativos fixos, refletindo uma estratégia de expansão ou modernização da capacidade produtiva e operacional da empresa ao longo do tempo.

Índice de giro líquido do ativo fixo:

O índice de giro do ativo fixo evidencia certa estabilidade até cerca de 2019, com valores próximos a 7,6, indicando uma eficiência relativamente constante na utilização dos ativos fixos na geração de vendas. A partir de 2020, há uma notável diminuição do índice, chegando a aproximadamente 5, o que pode indicar uma redução na eficiência de uso dos ativos ou uma intensificação dos investimentos de capital, que ainda não se refletem em proporcional aumento na geração de receita. Essa redução sugere uma potencial mudança na dinâmica operacional da empresa, exigindo atenção para avaliar se a deterioração na eficiência é temporária ou se exige ajustes estratégicos.

Ao analisar os dados trimestrais, observa-se que as vendas líquidas apresentam um padrão de crescimento ao longo dos períodos, com variações incrementais consistentes que indicam uma tendência de expansão nas receitas, embora com algumas oscilações. Notavelmente, há picos em determinados trimestres, salientando períodos de maior desempenho de vendas, especialmente nos últimos trimestres de 2021 e 2022, refletindo possivelmente estratégias de lançamento de produtos ou sazonalidades do mercado.

Em relação aos ativos fixos tangíveis líquidos, observa-se uma tendência de aumento contínuo, indicando investimentos persistentes em ativos de longo prazo para suportar operações e expansão. O valor desses ativos sobe de cerca de US$ 1,695 milhões no final de 2017 para aproximadamente US$ 4.976 milhões no final do segundo trimestre de 2023, sugerindo uma estratégia de crescimento e modernização de seus ativos de produção e infraestrutura.

No que diz respeito ao rácio líquido do volume de negócios do ativo fixo, há uma redução significativa entre o final de 2018 e o início de 2019, onde esse rácio cai de níveis acima de 7,4 para aproximadamente 3,36, sinalizando uma melhora na eficiência do uso dos ativos fixos na geração de receitas. Após esse período de declínio, o rácio se estabiliza em torno de valores entre 3,2 e 3,89, indicando uma relação mais consistente e eficiente na utilização dos ativos em relação às vendas líquidas.

De modo geral, a combinação de aumento gradual nas vendas e nos ativos fixos, acompanhada por uma estabilização no rácio de eficiência, sugere que a empresa vem adotando uma estratégia de crescimento sustentado, investindo em ativos para ampliar sua capacidade produtiva enquanto mantém uma gestão eficiente na conversão de ativos em receita.

O desempenho de vendas líquidas apresentou uma trajetória de crescimento ao longo do período analisado, iniciando em aproximadamente US$ 3,27 bilhões no final de 2017 e atingindo um pico próximo de US$ 5,53 bilhões no primeiro trimestre de 2022. Após esse pico, observa-se uma ligeira desaceleração ou estabilização, com valores por volta de US$ 3,60 bilhões em março de 2023. Tal padrão sugere um período de forte expansão de vendas até o início de 2022, seguido por uma possível estabilização ou menor ritmo de crescimento.

Os ativos totais da empresa acompanharam essa tendência de crescimento, elevando-se de US$ 12,2 bilhões em finais de 2017 para aproximadamente US$ 23,4 bilhões no primeiro trimestre de 2023. Este aumento consistente reflete uma ampliação na capacidade operacional e no portfólio de recursos da companhia, compatível com o crescimento de vendas durante o mesmo período. Todas as variações indicam uma estratégia de expansão de ativos alinhada às metas de crescimento de receita.

O índice de giro total dos ativos, que mede a eficiência na utilização dos ativos para gerar vendas, apresentou variações consideráveis ao longo do tempo. Entre finais de 2017 e 2018, o índice reduziu-se de patamares acima de 1.09 para cerca de 0.98, indicando uma redução na eficiência operacional. De 2018 em diante, verificou-se uma tendência de estabilização e, posteriormente, uma melhora moderada, atingindo valores próximos de 0.79 a partir do segundo trimestre de 2021. A redução inicial do índice até o final de 2018 sugere aumento no volume de ativos sem proporcional incremento em vendas, enquanto as recuperações posteriores sinalizam melhorias na eficiência ou ajustes na estrutura de ativos.

Houve uma variação significativa no volume de vendas líquidas ao longo dos períodos analisados. Inicialmente, as vendas estavam próximas de US$ 3,3 bilhões a US$ 3,4 bilhões nos trimestres de final de 2017 e início de 2018, apresentando um decréscimo no primeiro trimestre de 2018, para posteriormente elevar-se a patamares acima de US$ 4 bilhões a partir do terceiro trimestre de 2018. Notadamente, há um aumento consistente nas vendas ao longo de 2020 e 2021, alcançando um pico de US$ 5,539 bilhões no último trimestre de 2021, demonstrando um crescimento expressivo e contínuo na receita de vendas líquidas durante esse período. Nos últimos dois trimestres de 2022 e no primeiro trimestre de 2023, o volume de vendas apresenta uma leve redução, entretanto, mantém-se acima dos níveis de 2017 e 2018, indicando uma estabilização de receita após o crescimento impulsionado pelos anos anteriores.

O patrimônio líquido apresenta uma tendência de crescimento ao longo de todo o período, passando de aproximadamente US$ 4,7 bilhões em 2017 para cerca de US$ 5,6 bilhões no final de 2022. Durante esse período, há oscilações pontuais, como uma redução em 2018 comparado a 2017, seguida de uma recuperação e aumento contínuo até 2021, ultrapassando os US$ 6 bilhões. Em 2022, o patrimônio mantém-se relativamente estável, sugerindo uma gestão financeira que preservou o valor dos ativos próprios, mesmo com a variação nas vendas líquidas.

O índice de giro do patrimônio líquido revela uma evolução positiva e uma maior eficiência na utilização do patrimônio ao longo do tempo. Nos primeiros períodos, o índice apresentava valores menores, indicando uma menor eficiência na geração de vendas em relação ao patrimônio. A partir de 2018, observa-se uma expansão constante, culminando em valores superiores a 3,3, atingindo até 3,63 no final de 2020. esse aumento sugere que a empresa passou a obter maior retorno em relação ao seu patrimônio, podendo indicar melhorias na gestão operacional, aumento da eficiência ou estratégias de expansão que otimizaram o uso dos ativos próprios. No período mais recente, essa relação estabiliza em torno de 2,7 a 2,85, refletindo possivelmente uma fase de consolidação ou ajuste na estratégia de operação financeira.