Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30).
- Composição do ativo circulante
- Ao longo do período analisado, há uma variação na proporção do ativo circulante em relação ao total de ativos, que oscila entre aproximadamente 39% a 55%. Notavelmente, há uma tendência de aumento no percentual de ativos circulantes até o segundo trimestre de 2021, atingindo cerca de 55%, seguido por uma redução subsequente para aproximadamente 39% em 2023. Este movimento indica uma possível mudança na estrutura de liquidez e composição dos ativos, com maior ênfase na liquidez em certos períodos até 2021.
- Caixa e equivalentes de caixa
- Os valores de caixa e equivalentes como porcentagem do ativo total apresentam flutuações, com picos ao redor de 28% a 32% em alguns períodos, refletindo maior liquidez disponível nessas épocas. Reconhece-se uma redução relativa em 2023, situando-se em torno de 17%, o que pode indicar uma menor disponibilidade de recursos líquidos em relação ao total de ativos naquele momento.
- Contas a receber líquidas
- O percentual de contas a receber líquidos apresenta uma tendência de redução ao longo do tempo, de cerca de 14-17% nos primeiros anos, caindo para aproximadamente 6-10% a partir de 2020. Essa diminuição pode refletir melhorias na cobrança, uma mudança na política de crédito ou uma alteração na estratégia de gestão de recebíveis.
- Estoque e mercadorias promocionais
- Houve maior estabilidade no percentual de estoques, variando entre aproximadamente 10% a 15%, com uma leve tendência de aumento após 2021, chegando a cerca de 15% em alguns períodos. Este comportamento sugere uma manutenção relativamente constante de estoques como parte do ativo, com eventuais ajustes na gestão de inventário.
- Despesas pré-pagas e outros ativos circulantes
- Este item mantém uma participação relativamente constante, entre 2,6% a 3,8%, indicando uma estabilidade na proporção de despesas pré-pagas e outros ativos circulantes ao longo do período.
- Imobilizado líquido
- A participação do ativo imobilizado luidxo no total de ativos mostra um pequeno aumento de cerca de 13-14% na maior parte do período, atingindo cerca de 14% a 15% em 2022 e 2023, indicando uma estabilidade com ligeiro crescimento na presença de ativos físicos de longo prazo.
- Ativos de direito de uso de arrendamento operacional
- Durante o período, esse item aparece como uma proporção crescente do ativo total, especialmente a partir do quarto trimestre de 2018, chegando a aproximadamente 8-16% em 2021-2022. Isso reflete a adoção de normas contábeis que reconhecem esse tipo de ativo, indicando maior importância dessa prática na estrutura patrimonial.
- Boa vontade
- O valor referente à boa vontade apresenta uma redução de cerca de 16% em 2017 para aproximadamente 11% em 2021 e 2022, mantendo-se relativamente estável desde então. Essa tendência sugere amortizações ou diminuição do valor imputado à aquisição de negócios, além de possíveis ajustes no reconhecimento de ativos intangíveis.
- Outros ativos incorpóreos, líquidos
- Esta rubrica mostra uma significativa elevação de aproximadamente 10% em 2017 para mais de 23% em 2023, indicando um aumento na importância dos ativos intangíveis líquidos, possivelmente devido a aquisições ou investimentos em propriedade intelectual, marcas ou outros ativos intangíveis.
- Outros ativos
- Este grupo de ativos apresenta uma leve tendência de diminuição em sua participação relativa, caindo de aproximadamente 14-15% até cerca de 4-5% no período mais recente, refletindo possível redução em ativos não específicos ou realocações na estrutura patrimonial.
- Ativo não circulante
- De modo geral, observa-se uma manutenção próxima a 45-55% do total de ativos nessa categoria, com alguns períodos chegando a quase 60%, evidenciando a relevância de ativos de longo prazo na composição patrimonial, com estabilidade relativa ao longo do tempo.
- Conclusão geral
- A análise demonstra mudanças na estrutura do ativo, com aumento na participação de ativos de longo prazo, especialmente ativos de direito de uso e ativos intangíveis líquidos, ao passo que os ativos circulantes apresentaram redução relativa a partir de 2021. A liquidez via caixas e equivalentes foi elevada em certos períodos, mas diminuiu em 2023, possivelmente refletindo uma mudança na estratégia de gestão de caixa. As contas a receber reduziram em sua proporção, indicando melhorias na gestão de recebíveis ou mudanças na política de crédito.