Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30), 10-K (Data do relatório: 2016-09-30), 10-K (Data do relatório: 2015-09-30), 10-K (Data do relatório: 2014-09-30).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo dos períodos considerados, observa-se uma variação significativa na composição e na proporção de diferentes itens do passivo e do patrimônio líquido.
Os capitais de curto prazo e os vencimentos correntes de dívidas de longo prazo apresentaram uma redução em sua participação relativa, passando de aproximadamente 10,2% em 2014 para 7,04% em 2019. Este movimento pode indicar uma gestão de liquidez que busca diminuir o peso das dívidas de curto prazo perante o total, ou uma reorganização do perfil de endividamento para fortalecer a estrutura financeira.
O passivo circulante como proporção do passivo total manteve uma participação relativamente constante, próxima a 35%, embora tenha apresentado um decréscimo de 36,83% em 2016 para 29,16% em 2019, sinalizando uma possível atenção na redução de obrigações de curto prazo ou na reformulação da liquidez.
O passivo não circulante, por sua vez, demonstrou aumento ao longo dos anos, passando de 22,98% em 2014 para 30,48% em 2019. Destaca-se notavelmente o incremento na dívida de longo prazo (excluindo vencimentos correntes), que passou de 14,72% em 2014 para 20,87% em 2019, indicando uma maior dependência de financiamentos de longo prazo, possivelmente para financiar projetos de expansão ou reestruturações de dívida.
Do lado do patrimônio líquido, o item “Lucros não distribuídos” mostrou um crescimento expressivo, passando de 82,17% em 2014 para 118,06% em 2019. Tal tendência sugere uma retenção de resultados significativa, reforçando a capacidade de autofinanciamento da empresa e uma política de manutenção de lucros dentro da companhia.
O patrimônio líquido total também refletiu aumento, atingindo aproximadamente 40,36% em 2019, embora sua participação relativa no passivo e patrimônio líquido tenha oscilado, indicando que a empresa vem reforçando sua base de capitais próprios ao longo do período, mesmo com alterações na estrutura de endividamento.
O custo das ações ordinárias em tesouraria apresentou uma forte expansão negativa, um indicativo de que a compra de ações em tesouraria aumentou em proporção ao patrimônio, influenciando negativamente o resultado financeiro e o patrimônio líquido ajustado.
A participação de ações ordinárias de valor nominal de US$0,50 permaneceu relativamente estável em torno de 2%, enquanto o capital adicional realizado também teve crescimento, passando de 0,67% em 2014 para 1,92% em 2019. Estes fatores refletem movimentos na estrutura de capital e na captação de recursos junto aos acionistas.
Outro aspecto relevante é o aumento na participação de outros passivos, que subiu de 8,26% em 2014 para cerca de 9,62% em 2019, incluindo passivos referentes ao contencioso sobre amianto, cuja participação também cresceu, sinalizando maior passivo relacionado a obrigações contingentes ou responsabilidades específicas.
Por fim, outros itens de passivo e itens específicos como o imposto de renda diferido mostraram mudanças moderadas na sua proporção, evidenciando uma estabilização alguns desses passivos ao longo dos anos analisados.
De modo geral, a análise demonstra uma tendência de fortalecimento do patrimônio líquido por retenção de lucros, uma gestão mais estruturada das dívidas de longo prazo e uma manutenção controlada das obrigações de curto prazo, refletindo uma estratégia financeira voltada à estabilidade e à capacidade de financiamento de longo prazo.