Emerson Electric Co. (NYSE:EMR)

Índice de giro líquido do ativo fixo

Houve uma redução no índice de giro líquido do ativo fixo entre setembro de 2014 e setembro de 2016, passando de 6.45 para 4.95, indicando uma menor eficiência na utilização do ativo fixo para gerar receita. A partir de 2017, esse índice apresentou estabilidade ao redor de 4.6 a 4.89, encerrando em 5.04 em setembro de 2019, sugerindo uma leve recuperação na eficiência na gestão do ativo fixo.

Índice de giro total dos ativos

O índice de giro total dos ativos manteve-se estável em 1.01 em 2014 e 2015, mas apresentou uma queda significativa para 0.67 em 2016. Posteriormente, houve uma recuperação gradual, atingindo 0.78 em 2017, 0.85 em 2018 e 0.9 em 2019. Essa tendência sugere que a empresa enfrentou um período de menor eficiência na utilização do total de ativos, mas mostrou melhorias progressivas ao longo dos anos recentes.

Índice de giro do patrimônio líquido

Este índice demonstrou crescimento constante desde 2014, passando de 2.42 para 2.76, até atingir um pico de 2.76 em 2015. Em 2016, houve uma queda para 1.92, indicando uma diminuição na eficiência na geração de receita pelo patrimônio líquido. A partir de 2017, o índice apresentou recuperação, chegando a 1.75 e posteriormente crescendo para 1.95 em 2018 e 2.23 em 2019, refletindo uma melhora na utilização do patrimônio líquido na geração de receita.

Vendas líquidas

Os valores de vendas líquidas apresentaram variação ao longo do período analisado. Houve uma queda significativa de 2014 para 2016, passando de US$ 24,537 milhões para US$ 14,522 milhões, representando uma redução de aproximadamente 41%. Em seguida, houve uma recuperação gradual até 2019, atingindo US$ 18,372 milhões, o que ainda é inferior ao pico de 2014. Essa trajetória indica uma fase de desaceleração seguida de retomada moderada nas vendas.

Imobilizado líquido

O imobilizado líquido apresentou uma tendência geral de estabilidade, variando entre US$ 2.931 milhões e US$ 3.642 milhões. Notadamente, houve uma redução de 2014 para 2016, caiu de US$ 3.802 milhões para US$ 2.931 milhões, seguido por um aumento progressivo até 2019. Esses movimentos sugerem revisão no ativo fixo, possivelmente refletindo ajustes por depreciação ou investimentos em ativos fixos durante o período.

Índice de giro líquido do ativo fixo

Este índice demonstra a eficiência na utilização do ativo fixo para gerar vendas. Observa-se uma diminuição do índice de 6,45 em 2014 para 4,95 em 2016, indicando uma redução na eficiência. Após 2016, houve uma recuperação até o valor de 5,04 em 2019, embora ainda abaixo do nível de 2014. Essa tendência aponta para uma diminuição na produtividade do ativo fixo na geração de receita ao longo do período, seguida por uma leve melhora nos anos finais.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de redução nas vendas líquidas da empresa, que caíram de US$ 24.537 milhões em setembro de 2014 para US$ 18.372 milhões em setembro de 2019, indicando uma diminuição de aproximadamente 25% nesse intervalo. Isso sugere uma possível diminuição na demanda ou desafios de mercado enfrentados pela companhia durante esses anos.

Paralelamente, os ativos totais apresentaram certa estabilidade, variando aproximadamente de US$ 24.177 milhões em 2014 para US$ 20.497 milhões em 2019, indicando uma leve redução ao longo do período. Essa estabilidade sugere que, apesar da diminuição nas vendas, a empresa manteve ou controlou bem seus ativos totais, evitando aumentos significativos de capital investido.

O índice de giro total dos ativos apresentou uma melhora contínua, saindo de 1,01 em 2014 e atingindo 0,90 em 2019. Apesar de ainda estar próximo de 1, essa evolução sinaliza uma utilização mais eficiente dos ativos na geração de receitas ao longo do tempo. A alta no índice de 2016 a 2019 indica uma maior efetividade na conversão de ativos em vendas, o que pode refletir em melhor gestão operacional ou mudanças estratégicas que aumentaram a eficiência do uso dos ativos disponíveis.

No conjunto, os dados apontam para uma redução nas vendas que não foi acompanhada por perdas proporcionais na escala de ativos. Além disso, a melhora no índice de giro dos ativos sugere esforços na otimização da utilização dos recursos, potencialmente compensando parcialmente o impacto negativo da queda nas vendas líquidas. Essa dinâmica indica uma gestão orientada à eficiência operacional diante de um ambiente de mercado mais desafiador ou de ajustes estratégicos internos.

Vendas líquidas:

Observa-se uma tendência de crescimento nas vendas líquidas ao longo do período analisado. Apesar de uma queda significativa de 2014 para 2016, com os valores passando de US$ 24.537 milhões em 2014 para US$ 14.522 milhões em 2016, há uma recuperação e aumento posterior nos anos seguintes. De 2016 em diante, as vendas crescem continuamente, atingindo US$ 18.372 milhões em 2019, indicando uma recuperação da receita após a queda inicial.

Patrimônio líquido ordinário:

O patrimônio líquido apresenta uma tendência de flutuação durante os anos analisados. Houve uma diminuição de US$ 10.119 milhões em 2014 para US$ 7.568 milhões em 2016. Nos anos seguintes, houve uma recuperação, chegando a US$ 8.947 milhões em 2018, antes de uma nova redução de US$ 8.233 milhões em 2019. Essa variação sugere oscilações no valor atribuível aos acionistas ordinários, possivelmente refletindo resultados operacionais ou políticas de distribuição de dividendos.

Índice de giro do patrimônio líquido:

Este índice mostra uma variação ao longo do período, indicando mudanças na eficiência na utilização do patrimônio líquido para gerar vendas. Dos 2,42 em 2014, houve um aumento para 2,76 em 2015, seguido por uma redução para 1,92 em 2016. Após esse período de baixa, o índice se recupera lentamente, alcançando 2,23 em 2019. Essas variações podem refletir ajustes na estratégia operacional ou no nível de ativos utilizados para gerar receita, com picos de eficiência em alguns anos e desacelerações em outros.