Balanço: ativo
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
Ativos são recursos controlados pela empresa como resultado de eventos passados e dos quais se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
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- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Índice de giro total dos ativos desde 2005
- Análise de receitas
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30), 10-K (Data do relatório: 2016-09-30), 10-K (Data do relatório: 2015-09-30), 10-K (Data do relatório: 2014-09-30).
O desempenho financeiro ao longo do período avaliado revela várias tendências distintas em diferentes categorias de ativos. Os ativos circulantes apresentaram uma redução significativa de 2014 a 2018, passando de aproximadamente US$ 10.867 milhões para cerca de US$ 6.619 milhões, refletindo uma possível estratégia de contenção de liquidez ou mudanças na gestão de capital de giro. Entretanto, em 2019, ocorreu uma recuperação, elevando o valor para aproximadamente US$ 7.139 milhões, indicando um possível rearranjo na liquidez da empresa ou maior disponibilidade de recursos de curto prazo.
Os caixa e equivalentes de caixa, que representam a liquidez imediata, tiveram uma leve diminuição de 2014 a 2018, passando de US$ 3.149 milhões para US$ 1.093 milhões, mas recuperaram atenção em 2019, atingindo US$ 1.494 milhões. Essa variação sugere uma administração ativa na gestão de liquidez, equilibrando as reservas de caixa ao longo do tempo.
Com relação às contas a receber líquidas, uma tendência de diminuição é observada de 2014 a 2016, de aproximadamente US$ 5.019 milhões para US$ 2.701 milhões, o que aponta para uma maior eficiência na coleta de recebíveis ou uma redução nas vendas a crédito. No entanto, esse indicador se estabilizou em torno de US$ 2.985 milhões em 2019, indicando uma manutenção dessa eficiência ou uma estabilização na política de crédito.
Os estoques também apresentam queda de 2014 a 2016, saindo de US$ 2.057 milhões para US$ 1.208 milhões, sugerindo uma gestão de inventários mais eficiente ou uma redução na demanda. Em 2017, houve um aumento para US$ 1.696 milhões, seguido de estabilidade até 2019 em aproximadamente US$ 1.880 milhões.
Os ativos não circulantes refletem uma composição que visa manter uma base sólida de ativos fixos e intangíveis. O imobilizado líquido permaneceu relativamente estável, oscilando em torno de US$ 3.600 milhões, indicando estabilidade na estrutura de ativos físicos ao longo do tempo. Boa vontade, que corresponde a valor de intangíveis, mostrou uma tendência de redução até 2016, na qual atingiu US$ 3.909 milhões, mas voltou a crescer em anos subsequentes, chegando a aproximadamente US$ 6.536 milhões em 2019, possivelmente devido à aquisição de novos ativos intangíveis ou reavaliações.
Outros ativos incorpóreos também cresceram de forma significativa até 2019, atingindo cerca de US$ 2.615 milhões, reforçando a estratégia de fortalecer ativos intangíveis da companhia. Os ativos previdenciários, ativos relacionados a benefícios de aposentadoria, surgiram no balanço em 2017 e tiveram incremento em 2018 e 2019, refletindo possíveis mudanças nos planos de benefício ou provisões associadas.
Os ativos totais evidenciaram uma queda de 2014 a 2017, de US$ 24.177 milhões para US$ 19.589 milhões, seguido de uma recuperação em 2018 e 2019, quando ultrapassaram US$ 20.000 milhões, atingindo US$ 20.497 milhões. Esta dinâmica sugere ajustes na estrutura de ativos, possivelmente por venda ou reestruturação de determinados ativos, com posterior estabilização ou expansão.
O componente de outros ativos apresentou variações consideráveis, indicando mudanças na composição de ativos intangíveis e outros ativos não circulantes, possivelmente relacionadas a transações estratégicas ou contábeis específicas.
Em síntese, o período analisado demonstra um padrão de redução dos ativos circulantes até cerca de 2018, seguido por uma recuperação, ao mesmo tempo em que os ativos não circulantes mantiveram-se relativamente estáveis ou cresceram em determinados anos, com destaque para a gestão dos ativos intangíveis e de caixa. Essas movimentações indicam possíveis ajustes estratégicos na gestão de liquidez, ativos de longo prazo e recursos usados para manutenção ou expansão das operações.