Emerson Electric Co. (NYSE:EMR)

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de ligeira alta entre setembro de 2014 e 2015, passando de 6,99 para 7,18, antes de diminuir para 6,84 em 2016. Houve uma redução substancial em 2017, atingindo 5,22, seguida por uma leve recuperação em 2018 e 2019, apresentando valores de 5,49 e 5,62, respectivamente. Essa variação indica uma redução na eficiência de vendas ou maior acúmulo de estoque ao longo do período, especialmente a partir de 2016.

O índice de giro de recebíveis mostrou crescimento contínuo ao longo dos anos, passando de 4,89 em 2014 para 6,15 em 2019. Essa evolução sugere uma melhora na eficiência na cobrança de créditos ou uma política de concessão de prazos de pagamento mais restritivos, resultando em um ciclo de recebíveis mais curto.

O índice de rotatividade a pagar oscilou levemente, iniciando em 4,87 em 2014, subindo para 5,62 em 2015, e permanecendo relativamente estável, com ligeira alta até 5,63 em 2019. Essa estabilidade indica uma gestão relativamente consistente dos pagamentos aos fornecedores ao longo do período.

O índice de giro de capital de giro teve forte variação, começando em 10,17 em 2014, diminuindo para 9,92 em 2015 e caindo para 7,44 em 2016. Observa-se uma queda mais acentuada em 2017, atingindo 4,76, seguida de um aumento expressivo em 2018, chegando a 38,26. Em 2019, houve nova diminuição para 15,8. Essas flutuações refletem mudanças substanciais na alocação ou eficiência dos recursos de capital de giro ao longo do tempo, com picos em 2018 indicando possível maximização da utilização desse capital.

O número de dias de rotação de estoque permaneceu relativamente estável entre aproximadamente 51 e 53 dias até 2016, quando aumentou para 70 dias em 2017, depois reduzido para 67 em 2018 e 65 em 2019. Essa variação aponta uma tendência de aumento na duração do armazenamento de estoques até 2017, com posterior melhora na gestão ou rotatividade mais rápida.

O ciclo de rotação de contas a receber diminuiu de 75 dias em 2014 para 71 dias em 2015, mantendo-se próximo até 2017, quando subiu para 73 dias, e então caiu de forma significativa para 59 dias em 2019. Essa redução sugere uma estratégia de cobrança mais eficiente ao longo do período, reduzindo o período de recebimento.

O ciclo operacional acompanhou uma trajetória mista, iniciando em 127 dias em 2014, diminuindo para 122 em 2015, permanecendo próximo até 2016, antes de aumentar para 143 em 2017. A partir de então, houve uma tendência de diminuição, chegando a 124 dias em 2019, indicando uma possível otimização nos processos operacionais ao longo do tempo.

O ciclo de conversão de caixa seguiu uma tendência semelhante ao ciclo operacional, iniciando em 52 dias em 2014, subindo para 57 em 2015, depois reduzindo para 54 em 2016. Em 2017, apresentou aumento para 70 dias, seguido por uma diminuição para 66 dias em 2018 e 59 dias em 2019, refletindo melhorias na gestão de caixa e maior eficiência na conversão de recursos em liquidez.

Observa-se uma redução significativa no custo das vendas entre 2014 e 2016, passando de 14.379 milhões de dólares para 8.260 milhões. Esse declínio indica possíveis melhorias na eficiência operacional ou mudanças na estrutura de custos ao longo desse período. Entretanto, nos anos seguintes, observa-se um aumento gradual nos custos, atingindo 10.557 milhões de dólares em 2019, o que pode refletir expansões na produção, aumento nos preços de matérias-primas ou outros fatores relacionados à demanda.

Os inventários apresentaram uma tendência de diminuição de 2.057 milhões em 2014 para 1.208 milhões em 2016, acompanhando a redução observeada no custo das vendas. Nos anos subsequentes, houve uma recuperação nos valores de inventários, voltando a subir para 1.880 milhões em 2019, o que pode indicar uma estratégia de estoque mais conservadora ou uma resposta à variação na demanda do mercado. A manutenção ou incremento nos inventários em 2018 e 2019 também sugere tentativas de ajustamento para atender às necessidades de produção ou vendas futuras.

O índice de giro de estoque mostrou variações ao longo do período, com valores que oscilam entre 6,99 em 2014 e 5,22 em 2017. A redução nesse índice indica uma diminuição na eficiência na rotatividade dos estoques, possivelmente refletindo uma maior permanência de inventários em estoque ou uma desaceleração na venda desses itens. Apesar da recuperação para 5,62 em 2019, o índice permanece abaixo do nível de 2014, sugerindo uma tendência geral de menor velocidade na movimentação dos estoques.

Ao analisar as vendas líquidas ao longo dos últimos anos, observa-se uma tendência de crescimento moderado após um período de queda. As vendas atingiram o pico em 2014, com US$ 24.537 milhões, seguido de uma redução significativa em 2015, chegando a US$ 22.304 milhões. A partir de 2016, há uma recuperação gradual, atingindo US$ 14.522 milhões, e mantendo uma trajetória de aumento contínuo até 2019, quando alcançam US$ 18.372 milhões. Essa dinâmica indica uma recuperação no volume de vendas após a queda ocorrida entre 2014 e 2016.

Os contas a receber, menos provisões, apresentaram uma redução considerável de 2014 para 2016, passando de US$ 5.019 milhões para US$ 2.701 milhões. Nos anos seguintes, houve um aumento suave, chegando a US$ 3.344 milhões em 2018, mas uma leve diminuição em 2019, fechando em US$ 2.985 milhões. Essa redução significativa até 2016 pode refletir melhorias na gestão de crédito ou uma diminuição na demanda, enquanto os anos seguintes sugerem uma estabilização ou ligeira deterioração na carteira de contas a receber.

Por sua vez, o índice de giro de recebíveis apresentou uma melhora contínua ao longo do período, passando de 4,89 em 2014 para 6,15 em 2019. Este indicador mede a eficiência na recuperação de contas a receber, e o aumento indica uma maior agilidade na conversão de crédito em vendas realizáveis, mesmo com uma redução inicial no saldo de contas a receber. Assim, a empresa demonstrou melhorias na gestão de sua liquidez referente às suas contas a receber, incrementando a rotatividade e potencialmente reduzindo riscos de inadimplência.

Observa-se uma redução significativa no custo das vendas ao longo do período, de uma média de aproximadamente US$ 14,4 bilhões em 2014 para cerca de US$ 10,6 bilhões em 2019. Essa tendência indica uma possível melhoria na eficiência operacional ou na gestão de custos, embora seja necessário considerar fatores adicionais para confirmar essa hipótese.

As contas a pagar apresentaram uma diminuição considerável de aproximadamente US$ 2,95 bilhões em 2014 para cerca de US$ 1,87 bilhão em 2019. Apesar dessa redução nominal, o índice de rotatividade de contas a pagar mostrou uma tendência de aumento, passando de 4,87 em 2014 para 5,63 em 2019. Isso sugere uma maior frequência na rotação de obrigações com fornecedores, indicando possivelmente uma gestão de liquidez mais eficiente ou uma estratégia de pagamento mais dinâmica.

O índice de rotatividade a pagar apresentou uma variação relativamente estável, com oscilações leves ao longo do período, porém mantendo uma tendência de aumento, especialmente nos últimos anos. Essa estabilidade com uma leve elevação indica que a empresa tem conseguido manter um ciclo de pagamento relativamente constante, ao mesmo tempo em que ajusta suas estratégias para otimizar o uso de recursos financeiros.

De modo geral, os dados refletem uma empresa que busca melhorar sua eficiência na gestão de custos e obrigações de curto prazo, mediante redução de contas a pagar e aumento na rotatividade desses passivos, possivelmente para melhorar a liquidez e reduzir o custo financeiro de capital de giro.

Capital de giro

Observa-se uma tendência de redução do capital de giro de 2.413 milhões de dólares em 2014 para 1.952 milhões em 2016, indicando uma diminuição na liquidez operacional ao longo do período. Contudo, há uma recuperação significativa a partir de 2017, atingindo 3.207 milhões de dólares, e posteriormente uma forte redução para 455 milhões em 2018, seguida por um aumento para 1.163 milhões em 2019. Essa oscilação sugere variações na gestão do capital de giro ao longo dos anos, possivelmente refletindo mudanças estratégicas ou operacionais.

Vendas líquidas

As vendas líquidas apresentaram um decréscimo de 24.537 milhões em 2014 para 14.522 milhões em 2016, indicando uma retração no faturamento. A partir de então, houve uma recuperação gradual, alcançando 17.408 milhões em 2018 e chegando a 18.372 milhões em 2019, demonstrando uma tendência de crescimento nas receitas ao longo do período final. Essa evolução sugere uma fase de recuperação e expansão nas vendas após um período de declínio.

Índice de giro de capital de giro

O índice variou consideravelmente, iniciando em 10.17 em 2014, caindo para 4.76 em 2017 e atingindo um pico de 38.26 em 2018, antes de diminuir para 15.8 em 2019. A queda até 2017 reflete uma redução na eficiência na utilização do capital de giro, enquanto o pico em 2018 pode indicar um esforço de alavancagem ou aumento na liquidez que impactou a eficiência. A redução subsequente em 2019 sugere uma reequilíbrio ou melhoria na gestão dos recursos de capital de giro.

Índice de giro de estoque

Ao longo do período avaliado, observa-se uma ligeira variação no índice de giro de estoque, com um aumento de 6,99 em 2014 para 7,18 em 2015, seguido por uma redução para 6,84 em 2016. A partir de então, o índice apresenta uma tendência de diminuição, chegando a 5,22 em 2017, antes de registrar pequenas variações com valores de 5,49 em 2018 e 5,62 em 2019. Essa tendência sugere uma redução na eficiência de rotatividade de estoque ao longo do tempo, especialmente a partir de 2016, indicando que o estoque permanece mais tempo em média antes de ser vendido.

Dias de rotação de estoque

O número de dias de rotação de estoque acompanha a tendência observada no índice de giro, apresentando um aumento de 52 dias em 2014 para 51 dias em 2015, antes de saltar para 53 dias em 2016. A partir de 2017, há um aumento expressivo para 70 dias, seguido de uma pequena redução para 67 dias em 2018 e uma ligeira diminuição para 65 dias em 2019. Essa evolução sinaliza que, ao longo do período, o estoque passou a ser mantido por um número maior de dias, especialmente a partir de 2017, o que pode indicar dificuldades na liquidação do estoque ou estratégias de acumulação de inventário mais prolongadas.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis demonstrou uma tendência de crescimento ao longo do período analisado. Em 2014, o índice era de 4,89, passando por um aumento gradual até atingir 6,15 em 2019. Essa evolução indica uma melhora na eficiência na recuperação de créditos, refletindo uma maior rotatividade dos recebíveis e potencialmente uma gestão de crédito mais eficaz ao longo dos anos.

Dias de rodízio de contas a receber

O número de dias de rodízio de contas a receber apresentou uma redução significativa ao longo do período. Em 2014, esse indicador era de 75 dias, diminuindo para 59 dias em 2019. Essa diminuição sugere uma redução no prazo médio de recebimento, evidenciando uma melhora na liquidez e na velocidade com que a empresa recebe seus créditos, o que contribui para uma maior eficiência operacional.

Dias de rotação de estoque

Houve estabilidade nos primeiros anos, com uma leve diminuição de 52 para 51 dias entre 2014 e 2015, seguida de uma variação marginal até 2016. A partir de 2017, foi observada uma valorização significativa, atingindo 70 dias, indicando um aumento no tempo de estoque em circulação. Nos anos seguintes, essa métrica permaneceu elevada, mantendo-se em torno de 65 dias, demonstrando uma tendência de maior permanência dos estoques na operação.

Dias de rodízio de contas a receber

Essa métrica apresentou uma redução consistente ao longo do período, de 75 dias em 2014 para 59 dias em 2019. A diminuição gradual indica uma melhora na gestão de recebíveis, resultando em recebimentos mais rápidos e maior eficiência na recuperação de crédito ao longo do tempo.

Ciclo operacional

O ciclo operacional, que combina os dias de rotação de estoque e de contas a receber, apresentou um aumento significativo entre 2015 e 2017, passando de 122 para 143 dias, refletindo um período de maior duração no ciclo de operações. A partir de 2018, houve uma redução consistente, chegando a 124 dias em 2019, indicando uma maior eficiência operacional na gestão do ciclo completo, possivelmente alinhada às melhorias na rotação de contas a receber e ao aumento na permanência dos estoques.

Índice de rotatividade a pagar

O índice apresentou variações ao longo do período observado. Houve um aumento perceptível de 4,87 em setembro de 2014 para 5,62 em setembro de 2015, indicando uma maior frequência de pagamento ou menor saldo de contas a pagar relativo às compras. Depois de alcançar esse pico, o índice decresceu levemente para 5,44 em 2016 e continuou uma tendência de queda em 2017, chegando a 4,99, sugerindo que a rotatividade diminuiu nesse intervalo. Entretanto, houve recuperação até 2018, com o índice atingindo 5,12, e subsequently apresentou novo aumento em 2019 para 5,63, o valor mais alto do período.

Dia de rotação de contas a pagar

Este indicador revelou uma oscilação ao longo dos anos. Em 2014, os dias de rotação eram 75, indicando que, em média, as contas a pagar levavam aproximadamente 75 dias para serem liquidadas. Houve uma redução significativa para 65 dias em 2015, refletindo um período mais curto de circulação de contas a pagar. Em 2016, esse valor aumentou novamente para 67 dias, enquanto em 2017 houve um retorno a 73 dias, indicando uma extensão no prazo de pagamento. Em 2018, o período reduziu para 71 dias, e posteriormente voltou a diminuir para 65 dias em 2019, o nível mais baixo do período analisado, sinalizando uma possível estratégia de pagamento mais ágil ou melhora na gestão de contas a pagar.

Dias de rotação de estoque

Houve uma estabilização na quantidade de dias de estoque retido em torno de 52 a 53 dias entre 2014 e 2016. A partir de 2017, ocorreu um aumento significativo até atingir 70 dias, permanecendo elevado em 67 e 65 dias em 2018 e 2019, respectivamente, indicando uma possível mudança na gestão de estoques ou na estratégia operacional.

Dias de rodízio de contas a receber

O período de recebimento diminuiu de 75 dias em 2014 para 68 dias em 2016, indicando uma melhora na eficiência da cobrança. Contudo, a partir de 2017, houve um aumento para 73 dias, refletindo uma possível deterioração na liquidação das contas a receber. Em 2019, esse indicador caiu para 59 dias, sugerindo uma recente melhoria na recuperação de créditos.

Dias de rotação de contas a pagar

O ciclo de pagamento apresentou um retraço de 75 dias em 2014 para 65 dias em 2015, com flutuações ao longo do período. Em 2017, voltou a atingir 73 dias, e em 2019 reduziu-se para 65 dias. Essa variação indica uma gestão de prazos de pagamento relativamente estável, com ajustes possivelmente ligados a estratégias de fluxo de caixa ou negociações com fornecedores.

Ciclo de conversão de caixa

Mostrou uma tendência de aumento de 52 dias em 2014 para 70 dias em 2017, refletindo maior tempo para transformar entradas em caixa. Após esse ápice, reduziu-se para 66 dias em 2018 e 59 dias em 2019, apontando uma melhora na eficiência do ciclo de caixa, possivelmente decorrente de melhorias na gestão das operações ou da liquidez da empresa.