Emerson Electric Co. (NYSE:EMR)

A análise dos dados financeiros demonstra uma evolução consistente em diversas categorias de ativos ao longo do período avaliado. Observa-se um crescimento gradual no total de "Imobilizado, a custo", indicando investimentos contínuos em ativos fixos. Este aumento não é linear, apresentando uma desaceleração entre 2015 e 2016, seguida de retomada nos anos subsequentes.

A categoria "Máquinas e equipamentos" representa a parcela mais significativa do "Imobilizado, a custo", e também demonstra uma tendência de crescimento, embora com flutuações anuais. "Edifícios" também contribui substancialmente para o total, exibindo um padrão de crescimento mais estável, com um ligeiro aumento em cada ano.

A "Depreciação acumulada" apresenta um aumento constante em valor absoluto ao longo dos anos, o que é esperado com o uso contínuo dos ativos. A taxa de depreciação parece ser relativamente consistente, considerando o aumento gradual do "Imobilizado, a custo".

O "Imobilizado líquido", resultante da diferença entre o "Imobilizado, a custo" e a "Depreciação acumulada", também demonstra uma tendência de crescimento, embora em um ritmo mais lento devido ao impacto da depreciação. Este crescimento sugere uma expansão da capacidade produtiva ou operacional.

As categorias "Terra" e "Obras em andamento" representam uma porção menor do total, mas ambas exibem um crescimento notável ao longo do período. "Obras em andamento" apresenta um crescimento percentual mais expressivo, indicando um aumento nos investimentos em projetos de expansão ou melhoria.

Terra

Apresenta um crescimento modesto, com valores relativamente baixos em comparação com outras categorias.

Edifícios

Demonstra um crescimento constante e significativo ao longo do período.

Máquinas e equipamentos

Representa a maior parte do imobilizado e exibe uma tendência de crescimento, com algumas flutuações.

Obras em andamento

Apresenta um crescimento notável, indicando investimentos em projetos futuros.

Imobilizado, a custo

Mostra um crescimento geral, com uma desaceleração em 2016 e retomada nos anos seguintes.

Depreciação acumulada

Aumenta consistentemente em valor absoluto, refletindo o uso dos ativos.

Imobilizado líquido

Cresce de forma gradual, indicando uma expansão da capacidade operacional.

A análise dos dados financeiros anuais revela padrões consistentes em relação à idade média dos ativos e sua vida útil estimada. Observa-se uma ligeira tendência de aumento na razão média de idade entre 2014 e 2016, passando de 61,39% para 61,77%. Em 2017, essa razão diminui para 60,07%, e estabiliza-se em 59,7% em 2018, com um leve aumento para 60,34% em 2019.

A vida útil total estimada dos ativos permanece constante em 18 anos ao longo de todo o período analisado, de 2014 a 2019. Da mesma forma, a idade estimada, representando o tempo decorrido desde a compra, mantém-se inalterada em 11 anos durante o mesmo período.

Consequentemente, a vida restante estimada dos ativos também se mantém constante em 7 anos, calculada como a diferença entre a vida útil total estimada e a idade estimada. A estabilidade desses indicadores sugere uma política consistente de depreciação e substituição de ativos, ou uma ausência de mudanças significativas na composição dos ativos ao longo dos anos.

Razão média de idade

Apresenta uma variação modesta, indicando uma gestão estável do ciclo de vida dos ativos.

Vida útil total estimada

A constância deste valor sugere uma expectativa de vida útil padronizada para os ativos.

Idade estimada

A estabilidade indica que a empresa não está adquirindo novos ativos em um ritmo que altere significativamente a idade média do parque de ativos.

Vida restante estimada

A manutenção constante deste valor reflete a estabilidade dos outros indicadores e a previsibilidade da vida útil dos ativos.

A análise dos dados financeiros revela tendências distintas em diversos indicadores ao longo do período examinado. Observa-se uma redução consistente na depreciação acumulada entre 2014 e 2016, seguida por um aumento gradual nos anos subsequentes, atingindo o valor mais alto em 2019. Este padrão pode indicar alterações nas políticas de depreciação ou investimentos em novos ativos.

O imobilizado a custo demonstra uma trajetória de declínio entre 2014 e 2016, com uma subsequente recuperação e crescimento constante até 2019. Essa variação pode ser atribuída a alienações de ativos, investimentos em novas propriedades, planta e equipamento, ou reavaliações de ativos existentes.

A terra apresenta um aumento constante em seu valor ao longo de todo o período analisado, embora em uma escala menor em comparação com o imobilizado. Este crescimento sugere aquisições estratégicas de terrenos ou reavaliações de propriedades.

A razão média de idade dos ativos demonstra uma estabilidade relativa, com flutuações modestas ao longo dos anos. A ligeira diminuição em 2017 e 2018, seguida por um leve aumento em 2019, pode indicar um ciclo de renovação de ativos ou mudanças na composição do imobilizado.

Depreciação Acumulada

Apresenta uma diminuição inicial seguida de um aumento gradual, indicando possíveis mudanças nas políticas de depreciação ou investimentos.

Imobilizado, a custo

Exibe um declínio inicial seguido de uma recuperação e crescimento constante, sugerindo alienações e investimentos em ativos.

Terra

Demonstra um aumento constante, possivelmente devido a aquisições ou reavaliações.

Razão média de idade

Mantém-se relativamente estável, com flutuações que podem indicar ciclos de renovação de ativos.

A análise dos dados financeiros demonstra uma dinâmica interessante ao longo do período avaliado. Observa-se uma tendência geral de redução no valor do imobilizado a custo entre 2014 e 2016, seguida de um período de recuperação e crescimento moderado até 2019. A terra, por sua vez, apresenta um aumento constante, embora gradual, em seu valor ao longo de todos os anos analisados.

As despesas de depreciação exibem um padrão ascendente consistente, acompanhando o valor do imobilizado. Apesar da diminuição inicial do imobilizado, a depreciação continuou a aumentar, o que pode indicar a obsolescência de ativos ou mudanças na política de depreciação. A estabilidade na vida útil total estimada dos ativos sugere que não houve alterações significativas nas expectativas de utilização dos bens ao longo do tempo.

Imobilizado a Custo

Apresenta uma diminuição de 9411 milhões de dólares em 2014 para 7327 milhões de dólares em 2016, com recuperação para 8671 milhões de dólares em 2019. Essa flutuação pode ser atribuída a alienações de ativos, investimentos em novos ativos ou reavaliações.

Terra

Demonstra um crescimento constante, passando de 275 milhões de dólares em 2014 para 336 milhões de dólares em 2019. Este aumento pode refletir aquisições de terrenos ou valorização imobiliária.

Despesa de Depreciação

Apresenta um aumento contínuo, de 518 milhões de dólares em 2014 para 463 milhões de dólares em 2019. Este aumento pode ser resultado de um maior volume de ativos depreciáveis ou de mudanças nas taxas de depreciação.

Vida Útil Total Estimada

Mantém-se constante em 18 anos ao longo de todo o período analisado, indicando uma política de depreciação consistente.

Em resumo, a empresa demonstra uma gestão de ativos que envolve tanto a redução quanto a renovação do imobilizado, acompanhada de um aumento constante nas despesas de depreciação e um crescimento gradual no valor da terra. A estabilidade na vida útil estimada dos ativos sugere uma abordagem conservadora na avaliação da durabilidade dos bens.

A análise dos dados financeiros demonstra uma dinâmica consistente em relação aos ativos fixos e à depreciação ao longo do período avaliado. Observa-se uma redução contínua na depreciação acumulada, embora em ritmo decrescente, de US$ 5.609 milhões em 2014 para US$ 5.029 milhões em 2019. Esta diminuição pode indicar uma menor taxa de aquisição de novos ativos em relação à taxa de alienação de ativos depreciados ou uma revisão das vidas úteis dos ativos.

A despesa de depreciação apresenta uma tendência de crescimento gradual, passando de US$ 518 milhões em 2014 para US$ 463 milhões em 2019. Este aumento sugere um investimento contínuo em ativos que estão sendo depreciados, ou uma mudança na composição dos ativos com maior custo de depreciação. A taxa de crescimento da despesa de depreciação diminuiu nos últimos anos do período analisado.

Depreciação Acumulada

A depreciação acumulada demonstra uma trajetória descendente, com a maior redução ocorrendo entre 2014 e 2016. A partir de 2016, a taxa de diminuição diminui, indicando uma estabilização relativa.

Despesa de Depreciação

A despesa de depreciação apresenta um aumento constante ao longo do período, embora com variações anuais. O crescimento mais expressivo foi observado entre 2014 e 2018.

Idade Estimada

A idade estimada dos ativos permanece constante em 11 anos durante todo o período analisado. Isso sugere que a política de substituição de ativos não sofreu alterações significativas ou que a base de ativos é relativamente estável em termos de idade.

A constância na idade estimada dos ativos, combinada com a redução na depreciação acumulada e o aumento na despesa de depreciação, sugere uma possível mudança na estratégia de investimento em ativos fixos. A empresa pode estar optando por manter a base de ativos existente por mais tempo, investindo em manutenção e reparos, em vez de substituir os ativos por novos. Uma análise mais aprofundada do fluxo de caixa de investimentos seria necessária para confirmar esta hipótese.

A análise dos dados financeiros revela tendências distintas em diversos componentes do balanço patrimonial e da demonstração do resultado. Observa-se uma flutuação no imobilizado líquido ao longo do período analisado. Após uma redução de 3802 para 3585 milhões de dólares entre 2014 e 2015, o valor apresentou uma queda adicional para 2931 milhões em 2016. Em seguida, houve um período de recuperação, com aumentos sucessivos para 3321 milhões em 2017, 3562 milhões em 2018 e 3642 milhões em 2019.

A terra, por sua vez, demonstra uma tendência de valorização constante. O valor registrado em 2014 foi de 275 milhões de dólares, aumentando gradualmente para 251 milhões em 2015, 210 milhões em 2016, 295 milhões em 2017, 316 milhões em 2018 e atingindo 336 milhões em 2019.

As despesas de depreciação apresentaram um aumento consistente ao longo do período. Partindo de 518 milhões de dólares em 2014, as despesas cresceram para 507 milhões em 2015, 391 milhões em 2016, 414 milhões em 2017, 444 milhões em 2018 e 463 milhões em 2019. Este aumento pode estar relacionado à aquisição de novos ativos ou à mudança na composição do imobilizado.

A vida restante estimada dos ativos permaneceu constante em 7 anos durante todo o período analisado, indicando uma política de depreciação consistente. A estabilidade deste indicador sugere que não houve mudanças significativas nas expectativas sobre a utilidade econômica dos ativos.

Imobilizado Líquido

Apresenta uma trajetória inicial de declínio, seguida de recuperação gradual, indicando possíveis investimentos em ativos ou reavaliações.

Terra

Demonstra uma valorização contínua, sugerindo um aumento no valor dos terrenos detidos.

Despesa de Depreciação

Exibe um aumento constante, possivelmente refletindo a aquisição de novos ativos ou alterações na base de ativos depreciáveis.

Vida Restante Estimada

Mantém-se estável, indicando uma política de depreciação consistente e sem alterações significativas nas expectativas de vida útil dos ativos.