Emerson Electric Co. (NYSE:EMR)

Indice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente apresentou estabilidade entre 2014 e 2015, mantendo-se em 1,29, sugerindo uma capacidade consistente de cobrir obrigações de curto prazo com ativos circulantes. Houve uma redução modesta para 1,24 em 2016, indicando uma leve diminuição na liquidez, contudo, sua melhora ocorreu em 2017, atingindo 1,64, o ponto mais alto do período, o que sugere uma posição mais robusta de liquidez. Em 2018, houve uma queda para 1,07, seguida por um ligeiro aumento para 1,19 em 2019, sinalizando uma certa volatilidade, mas sem mudanças drásticas na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo.

Indice de liquidez rápida

Este índice manteve valores próximos de 1, começando em 0,97 em 2014, com uma ligeira diminuição até 2016, atingindo 0,73, indicando uma redução na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos altamente líquidos. Em 2017, houve uma recuperação para 1,22, superando o nível de 2014, e posteriormente estabilizando em torno de 0,72 a 0,83 nas datas seguintes. Essa tendência aponta para uma melhora na liquidez de ativos mais líquidos em 2017, embora ainda indique uma leve vulnerabilidade em alguns períodos.

Indice de liquidez de caixa

Este índice manteve valores baixos ao longo do período, variando de 0,37 a 0,61 nas primeiras datas, o que evidencia que uma parcela relativamente pequena dos ativos de liquidez imediata estava disponível para cobrir obrigações de curto prazo. Notou-se uma diminuição para 0,18 em 2018, menor que em 2014, antes de uma ligeira recuperação para 0,25 em 2019. Essa evolução demonstra que a empresa possui uma quantidade limitada de caixa ou equivalentes de caixa para garantir liquidez imediata, o que, combinado com os demais índices, sugere uma posição de liquidez moderada ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de seis anos, observa-se que o ativo circulante apresentou uma trajetória de declínio, passando de US$ 10.867 milhões em setembro de 2014 para US$ 7.139 milhões em setembro de 2019. Essa redução indica uma contração na disponibilidade de ativos de curto prazo, o que pode refletir mudanças na liquidez ou na gestão do capital de giro.

O passivo circulante, por sua vez, teve uma redução significativa de US$ 8.454 milhões em 2014 para US$ 5.976 milhões em 2019. Apesar de essa diminuição, o passivo permaneceu em níveis elevados, porém com uma redução proporcional ao ativo circulante.

O índice de liquidez corrente, que expressa a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo com ativos de curto prazo, permaneceu relativamente estável ao longo do período, embora com alguma flutuação. Ele manteve-se em torno de 1,29 em 2014, 1,24 em 2016, chegando a picos de 1,64 em 2017, antes de recuar para aproximadamente 1,19 em 2019. Essas variações indicam que a empresa manteve uma margem de segurança razoável para cumprir suas obrigações de curto prazo, apesar das mudanças nos níveis absolutos de ativos e passivos circulantes.

Em resumo, a análise demonstra uma redução nos ativos e passivos circulantes ao longo do período, com a liquidez corrente permanecendo relativamente estável, sugerindo uma gestão equilibrada de recursos e obrigações de curto prazo durante esses anos. No entanto, o declínio nos ativos circulantes pode indicar ajustes na estratégia de liquidez ou na estrutura de capital de giro da empresa.

Ao analisar os dados disponíveis, observa-se que o total de ativos rápidos apresentou uma tendência de queda de 2014 até 2016, atingindo um valor de 5.883 milhões de dólares, em oposição ao valor de 8.168 milhões de dólares em 2014. Posteriormente, houve um aumento em 2017, chegando a 6.134 milhões de dólares, seguido de uma nova redução em 2018 para 4.437 milhões de dólares, com uma recuperação moderada em 2019 para 4.935 milhões de dólares.

O passivo circulante, por sua vez, mostrou variações ao longo do período, com um pico em 2014 de 8.454 milhões de dólares, declinando até 2017 para 5.045 milhões de dólares, antes de registrar um aumento em 2018 para 6.164 milhões de dólares e uma ligeira redução em 2019 para 5.976 milhões de dólares. Esses movimentos indicam uma possível administração de curto prazo que buscou ajustar o passivo de acordo com as necessidades operacionais ou estratégias financeiras.

O índice de liquidez rápida apresentou uma trajetória de variação significativa. De 0,97 em 2014, manteve-se relativamente estável em 2015 (0,95), mas sofreu uma redução acentuada em 2016, atingindo 0,73. A partir de 2017, houve uma reversão com aumento para 1,22, indicando uma melhora na capacidade de liquidez, mas em 2018 voltou a reduzir para 0,72. Em 2019, o índice apresentizou uma recuperação parcial para 0,83, embora ainda abaixo do nível de 2014.

Em suma, os dados revelam uma dinâmica de ativos e passivos de curto prazo com oscilações, refletindo potencialmente ajustes na gestão financeiro-operacional da empresa. A variação do índice de liquidez rápida sugere períodos de maior e menor capacidade de atender às obrigações de curto prazo com os ativos mais líquidos disponíveis, indicando flutuações na eficiência de gerenciamento de caixa e contas a receber e a pagar ao longo do período analisado.

Indicador de liquidez de caixa (índice de liquidez de caixa):

Observa-se um aumento progressivo deste índice até 2017, atingindo 0,61, indicando uma melhora na capacidade de cobrir passivos circulantes com recursos de caixa. No entanto, a partir de 2018, houve uma forte redução até 0,18 em 2018, seguida de uma leve recuperação para 0,25 em 2019, o que sugere uma deterioração na liquidez de caixa durante o período, com sinais de possível dificuldade na cobertura rápida de obrigações de curto prazo.

Total de ativos de caixa:

Os ativos de caixa apresentaram estabilidade entre 2014 e 2017, variando ao redor de 3.100 a 3.200 milhões de dólares. Em 2018, houve uma redução significativa para cerca de 1.093 milhões, seguida de uma recuperação para 1.494 milhões em 2019, indicando uma possível redução na liquidez imediata no ano de 2018, porém com sinais de incremento no ano seguinte.

Passivo circulante:

O passivo circulante apresentou uma redução notável de 8.454 milhões de dólares em 2014 para 5.045 milhões em 2017, refletindo uma diminuição na obrigação de curto prazo ao longo do período, possivelmente devido a pagamentos ou reestruturações de dívida. Em 2018, houve uma leve alta para 6.164 milhões, seguida de uma pequena redução para 5.976 milhões em 2019, indicando uma certa estabilidade neste item após o período de redução substancial.

A análise geral sugere que a empresa passou por melhorias na gestão de seus passivos de curto prazo até 2017, acompanhadas de um aumento na liquidez de caixa até o mesmo período. Entretanto, a partir de 2018, ocorreram deteriorações na liquidez, sacrificando a capacidade de cobrir obrigações de curto prazo de forma rápida, embora com sinais de recuperação parcial em 2019. Estes movimentos indicam possíveis ajustes estratégicos ou impactos de mercado que afetaram o perfil de liquidez da organização ao longo do período analisado.