Delta Air Lines Inc. (NYSE:DAL)

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de melhora na eficiência operacional, refletida na redução dos dias de rotação de estoque, que passaram de 28 dias no início do período para 34 dias ao final. Essa variação sugere uma leve diminuição na velocidade de movimentação de estoques, indicando possível ajuste na gestão de inventários ou mudanças na demanda do mercado.

O índice de giro de estoque, que mede a frequência de reposição de estoques, apresentou variações ao longo do período, chegando a um pico de 20,15 no segundo trimestre de 2020, após uma fase de alta em meados de 2018 e início de 2019, e posteriormente recuando para 10,83 no terceiro trimestre de 2022. Essa flutuação indica ciclos de maior ou menor eficiência na utilização dos estoques.

Quanto ao índice de giro de recebíveis, observam-se picos de 24,77 no segundo trimestre de 2020, sugerindo maior eficiência na recuperação de créditos nesse período. No entanto, também há períodos de queda, como no segundo trimestre de 2022, em que o índice ficou em 11,55. Esses movimentos indicam variações na gestão de contas a receber, possivelmente refletindo mudanças nas condições de crédito ou na política de cobrança.

O índice de rotatividade a pagar manteve-se relativamente estável, com valores variando entre 2,67 e 6,97. Destaca-se um aumento de aproximadamente 6,97 no quarto trimestre de 2019, indicando uma maior eficiência na liquidação de obrigações, enquanto nos períodos finais há uma tendência de estabilização na faixa de 3,36 a 3,51.

O índice de giro de capital de giro apresentou aumento significativo a partir do quarto trimestre de 2020, atingindo um valor de 11,57 no segundo trimestre de 2021. Isso sugere uma melhora na gestão do capital de giro, com maior eficiência na utilização dos recursos circulantes ao longo do período. Anteriormente, o índice apresentava valores mais baixos, indicando menor rotação.

Em relação aos dias de rodízio de contas a receber, a variação foi ampla, chegando a 53 dias no segundo trimestre de 2021, o que aponta para um aumento no prazo de coleta de créditos durante esse período. Por outro lado, pontos de melhorias podem estar indicados por momentos de menor prazo, como 15 dias no primeiro trimestre de 2020.

O ciclo operacional apresentou oscilações notáveis, atingindo valores elevados de 86 e 79 dias no segundo e terceiro trimestres de 2021, respectivamente, indicando períodos de maior duração entre aquisição de estoques e recebimento de pagamentos, potencialmente refletindo impacto de fatores sazonais ou estratégias de extensão de prazos comerciais.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa exibiu valores negativos durante o período, sugerindo que a empresa realizou vendas a prazo que, em certos períodos, receberam pagamento antes do desembolso associado ao ciclo operacional, demonstrando uma possível gestão de fluxo de caixa mais eficiente ou uma estratégia de financiamento. Porém, essa métrica permaneceu na faixa de -15 a -53 dias, indicando que, em todos os momentos, as entradas de caixa ocorreram antes das saídas.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma tendência geral de aumento nos custos da receita operacional ao longo do período, especialmente a partir do final de 2017 até o meio de 2022. O custo da receita apresenta um crescimento significativo, passando de aproximadamente US$ 4,06 bilhões no primeiro trimestre de 2017 para cerca de US$ 6,106 bilhões no segundo trimestre de 2022, sinalizando um aumento consistente na despesa operacional ao longo dos anos.

Os estoques de combustível, peças descartáveis e suprimentos demonstram variações ao longo do período, com níveis relativamente elevados próximos a US$ 1 bilhão e períodos de alta e baixa nos valores. Por exemplo, houve picos em certos trimestres como o final de 2017 e o início de 2022, indicando flutuações na gestão de estoques e consumo, possivelmente refletindo estratégias de compra ou variações na demanda operacional.

O índice de giro de estoque revela variações que indicam oscilações na eficiência na utilização dos estoques. Nos primeiros trimestres de 2017, o índice apresenta valores relativamente elevados, indicando uma rotação mais rápida dos estoques, enquanto há tendência de declínio a partir de 2018, chegando a níveis mais baixos na segunda metade de 2021. Essa redução no índice sugere uma maior permanência dos estoques por períodos mais prolongados, potencialmente impactando a liquidez e eficiência operacional.

De modo geral, a análise demonstra crescimento nos custos de operação, acompanhado por flutuações na gestão de estoques e na eficiência de sua utilização, o que pode refletir ajustes nas estratégias de gerenciamento de inventário e resposta às condições de mercado ao longo do período avaliado.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de crescimento na receita operacional ao longo do período considerado, especialmente do último trimestre de 2020 até o segundo trimestre de 2022, quando os valores atingem níveis significativamente elevados em comparação aos anos anteriores. Entre os períodos iniciais, há uma certa estabilidade na receita, com leve flutuação, embora os maiores picos ocorram nos últimos trimestres, indicando uma possível recuperação ou expansão das operações após períodos de declínio.

O indicador de contas a receber líquidas demonstra uma variação ao longo do tempo, com alguns momentos de aumento e redução das provisões, refletindo, possivelmente, mudanças na gestão de créditos ou na qualidade da carteira de clientes. O valor de contas a receber apresentou crescimento notável a partir do segundo trimestre de 2017, atingindo seu pico em alguns períodos, mas também exibiu sinais de redução em determinados trimestres, o que pode indicar melhorias na eficiência de recebimento ou uma menor concessão de crédito.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de aumento ao longo do período, passando de valores mais baixos na metade de 2020, com picos de até aproximadamente 24,77 em alguns trimestres, para níveis acima de 13 em 2022. Tal comportamento sugere uma maior eficiência na recuperação dos créditos ao longo do tempo, refletindo uma gestão mais eficaz dos recebíveis ou uma mudança na política de crédito.

No contexto geral, há uma recuperação perceptível na receita, acompanhada por melhorias na eficiência de gerenciamento de créditos, conforme indicado pelo aumento no índice de giro de recebíveis. Essas tendências podem estar relacionadas a fatores sazonais, estratégias de negócios ou mudanças no mercado de atuação, e indicar uma fase de retomada após períodos de retração ou impacto negativo de eventos externos.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se que o "Custo da receita operacional" apresentou uma trajetória de crescimento ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 4,06 bilhões no primeiro trimestre de 2017 para cerca de US$ 6,11 bilhões no segundo trimestre de 2022. Essa tendência indica um aumento contínuo nos custos relacionados às operações, o que pode refletir aspectos como aumento de despesas operacionais, inflação ou expansão das atividades.

Por outro lado, as "Contas a pagar" também mostraram um aumento ao longo do tempo, passando de aproximadamente US$ 2,35 bilhões no primeiro trimestre de 2017 para cerca de US$ 5,35 bilhões no segundo trimestre de 2022. Tal crescimento sugere uma elevação no volume de obrigações financeiras da empresa, possivelmente acompanhando o crescimento dos custos operacionais e das atividades comerciais.

A relação entre contas a pagar e o custo da receita operacional, expressa pelo índice de rotatividade a pagar, apresentou variações notáveis ao longo do período. Durante 2017, o índice foi relativamente elevado, atingindo valores próximos a 6,97, indicando uma rotatividade mais rápida das obrigações a pagar. Contudo, ao longo de 2018 e em 2019, esse índice apresentou uma tendência de redução, chegando a valores mais baixos, próximos a 2,67 no terceiro trimestre de 2019, indicando uma desaceleração na rotatividade dessas obrigações.

Durante o período de 2020 a 2022, especialmente após o primeiro trimestre de 2020, o índice apresentou uma significativa redução, permanecendo consistentemente abaixo de 4,0, o que sugere uma maior estabilidade ou desaceleração na rotatividade das contas a pagar. Essa mudança pode estar relacionada a ajustes nas estratégias de pagamento, impacto de fatores econômicos globais ou mudanças operacionais decorrentes de eventos extraordinários, como a pandemia.

Em síntese, o aumento contínuo dos custos e obrigações indica crescimento da atividade operacional, enquanto a redução na rotatividade a pagar aponta para possíveis mudanças na gestão das obrigações financeiras, causando uma maior retenção de contas a pagar por períodos mais longos em determinados momentos do período analisado.

A análise dos dados financeiros trimestrais apresenta diversas tendências relevantes ao longo do período avaliado. Os valores de capital de giro demonstram uma variação significativa, com alterações marcantes ao longo de oito trimestres e uma mudança expressiva a partir de março de 2020, período que coincide com a crise gerada pela pandemia de COVID-19.

Capital de giro

Antes do início da pandemia, o capital de giro apresentava um padrão de melhoria, atingindo um pico positivo em março de 2020 de US$ 5.305 milhões. Contudo, a partir desse ponto, observa-se uma forte deterioração, chegando a um valor negativo de US$ 3.907 milhões em setembro de 2021, indicando uma crise de liquidez ou uma gestão de recursos mais desafiante. Após esse momento, houve uma recuperação parcial, com o capital de giro voltando a valores positivos em dezembro de 2020 e continuando em crescimento até março de 2022, com um valor de US$ 9.011 milhões. Essa recuperação sugere uma resposta da empresa às dificuldades do período inicial da pandemia, possivelmente por meio de medidas de gestão ou reforço de liquidez.

Receita operacional

Quanto à receita operacional, há uma tendência de queda até o último trimestre de 2019, com um valor de US$ 12.560 milhões, após o qual os números mostram um impacto severo em 2020, refletido na diminuição significativa até US$ 1.468 milhões em março de 2020. Posteriormente, há uma recuperação notável, especialmente de março a dezembro de 2020 e durante todo 2021, atingindo US$ 13.824 milhões em dezembro de 2021. Esse padrão indica uma forte queda devido às restrições e à redução de demanda durante a pandemia, seguido por uma recuperação consistente na continuidade dos anos seguintes, revelando a resiliência do negócio e o retorno progressivo das atividades.

Índice de giro de capital de giro

O índice de giro de capital de giro aparece apenas em dois períodos, com valores bastante elevados em dezembro de 2021 (11,57) e um valor também alto em março de 2022 (4,63). Esses números indicam uma melhora na eficiência na utilização do capital de giro, especialmente em relação ao último trimestre de 2021, sugerindo que a empresa conseguiu otimizar seus recursos nesse período. Como não há valores anteriores, não é possível determinar a tendência temporal exata do índice, mas os valores indicam uma forte recuperação da capacidade de gerar receitas com os recursos disponíveis.

Análise do índice de giro de estoque ao longo do período

O índice de giro de estoque apresenta uma tendência de variação significativa, indicando oscilações na eficiência da gestão de estoques da empresa ao longo do tempo. Após valores iniciais relativamente baixos, houve um aumento notável em certos períodos, atingindo picos de até 20,15 em junho de 2020. Posteriormente, observam-se flutuações, com retrações para valores mais próximos de 10,83 em junho de 2022, refletindo possíveis mudanças na política de estoque ou na demanda do mercado.

Interpretação do índice de giro de estoque

O aumento do índice de giro de estoque sugere uma maior eficiência na rotatividade dos estoques, reduzindo o tempo de permanência dos itens no inventário. Entretanto, períodos de redução indicam possíveis dificuldades na reposição de estoques ou menor movimentação comercial. A partir de junho de 2020, observam-se picos de aumento, possivelmente associados a estratégias de aumento de venda ou redução de estoques parciais, enquanto a queda subsequente em 2022 pode apontar para desaceleração nas vendas ou aumento nos estoques parados.

Dinâmica dos dias de rotação de estoque

O número de dias de rotação de estoque oscila bastante, indicando períodos de maior ou menor eficiência na gestão de inventário. Entre os valores mais baixos, em torno de 18 a 20 dias, há indicações de maior velocidade na movimentação dos estoques. Por outro lado, picos de até 34 dias evidenciam momentos de desaceleração nas vendas ou problemas de excesso de estoque. No geral, há uma relação inversa entre o índice de giro de estoque e os dias de rotação, como esperado.

Resumo geral

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de oscilações no desempenho da gestão de estoques, com períodos de melhoria seguidos por retrações. Os aumentos no índice de giro de estoque e redução nos dias de rotação indicam períodos de maior eficiência, enquanto as reversões sugerem possíveis desafios na reposição ou desaceleração da demanda. Essas variações refletem a dinâmica do mercado e as estratégias da empresa na administração de seus estoques, impactando a liquidez e a capacidade de atender às demandas do mercado de forma eficiente.

Índice de giro de recebíveis

O indicador apresenta uma oscilação ao longo do período, com picos de aumento próximo a 24,77 e diminuições até cerca de 12,25. Há uma tendência geral de redução do índice após picos intermediários, especialmente após o segundo semestre de 2020, indicando uma potencial deterioração na eficiência na recuperação de crédito ou mudanças nas políticas de recebimento.

Dias de rodízio de contas a receber

O número de dias médios para o recebimento variou, apresentando um aumento significativo até 53 dias no primeiro semestre de 2021. Posteriormente, ocorre uma redução, estabilizando-se em torno de 27 a 32 dias no segundo semestre de 2022. Essa variação sugere uma variação na eficiência de gerenciamento de contas a receber ao longo do período, com uma piora durante a primeira metade de 2021 e uma posterior recuperação.

Análise do ciclo operacional

O ciclo operacional apresentou uma redução significativa no período de março de 2017 até o final de 2018, passando de 49 dias para 43 dias, indicando uma melhora na eficiência das operações ou na gestão de estoques e recebíveis. Entre o último trimestre de 2018 e o primeiro de 2019, houve uma estabilização, com o ciclo permanecendo próximo de 43 dias. A partir de então, observa-se um aumento expressivo em 2019, chegando a 55 dias no primeiro trimestre de 2020, o que sugere uma dilatação nos prazos de conversão de estoques em vendas ou recebimento de receitas. No decorrer de 2020, o ciclo apresentou variações e atingiu um pico de 86 dias no terceiro trimestre, possivelmente refletindo impactos da pandemia ou mudanças na gestão operacional. Em 2021, o ciclo operacional reduziu-se novamente, situando-se entre 57 e 62 dias, antes de se estabilizar na faixa de 61 dias no último trimestre de 2021 e no primeiro de 2022, indicando uma recuperação ou ajuste nas operações medida ao longo do período analisado.

Dia de rotação de estoques

O indicador de dias de rotatividade de estoques também refletiu uma melhora ao longo do período, começando com valores variáveis em 2017, com destaque para 31 dias ao final de 2017 e início de 2018. A partir de então, ocorreu uma redução contínua, atingindo 18 dias no primeiro trimestre de 2020, sugerindo maior eficiência na gestão de estoques. Entretanto, a partir de então, houve aumento, chegando a 34 dias no segundo trimestre de 2022, o que pode indicar maiores estoques paralisados ou menor velocidade de rotatividade. Essa evolução pode estar relacionada ao impacto de condições de mercado ou estratégias de manutenção de estoques em resposta a fatores externos.

Dia de rotação de contas a receber

O período médio de recebimento mostrou certa volatilidade, especialmente ao longo de 2019 e 2020. No início do período, variou entre aproximadamente 19 e 23 dias, mas com tendência de aumento, chegando a 53 dias no primeiro trimestre de 2021, apontando um alongamento nos prazos de recebimento. Após esse pico, observou-se uma redução para valores próximos de 27 a 33 dias na maioria dos períodos seguintes, sinalizando uma possível melhora na política de crédito ou na coleta de receitas. O aumento temporário até 53 dias indica, possivelmente, dificuldades na liquidação de recebíveis ou mudanças nos termos de crédito comercial durante o período analisado.

Ao analisar os dados disponíveis para o período de março de 2017 a junho de 2022, observa-se uma evolução significativa nos indicadores relacionados à gestão de contas a pagar.

Índice de rotatividade a pagar

Inicialmente, até o último trimestre de 2017, não há dados disponíveis, porém a partir do segundo trimestre de 2018, o índice apresenta uma tendência de aumento, atingindo picos próximos de 6,97 no final de 2019. Este aumento indica uma maior frequência na rotação das obrigações de pagamento, sugerindo que a empresa vinha otimizando seus ciclos de pagamento ou ajustando sua política de crédito com fornecedores. No entanto, a partir do segundo semestre de 2020, há uma redução acentuada no índice, chegando a 2,67 no terceiro trimestre de 2021, que é um valor relativamente baixo e indica uma menor rotatividade, possivelmente refletindo mudanças na estratégia de pagamento ou impacto de condições de mercado adversas. Em 2022, o índice se estabiliza em torno de 3,36 a 3,51, demonstrando uma recuperação parcial da rotação, embora ainda longe dos níveis observados no final de 2019.

Dias de rotação de contas a pagar

De modo semelhante, o número de dias de rotação apresentou uma tendência de alta até o final de 2019, atingindo aproximadamente 137 dias no segundo trimestre de 2020. Este aumento indica que a empresa vinha pagando suas obrigações de forma mais lenta ou estava estabelecendo prazos mais longos com fornecedores. Após esse pico, há uma redução efetiva até cerca de 104 dias no segundo semestre de 2022, sugerindo uma tentativa de diminuir o prazo de pagamento ou uma adaptação às condições do mercado. A variação ao longo do período destaca um movimento de ajustes na política de pagamento, possivelmente relacionados às estratégias de fluxo de caixa ou às condições econômicas e de mercado.

De modo geral, os padrões revelam uma fase de aumento na rotatividade e no período de pagamento até o final de 2019, seguidos por uma redução significativa durante e após 2020, que pode estar relacionada a fatores internos ou externos, como a pandemia ou mudanças estratégicas na gestão de contas a pagar. A estabilização parcial em 2022 demonstra uma tentativa de equilibrar o ciclo de pagamento, embora ainda em níveis mais baixos do que o período pré-2020.

Indicadores de rotação de estoque

Observa-se uma tendência de redução nos dias de rotação de estoque ao longo do período. Em alguns trimestres considerados, houve uma diminuição significativa, indicando uma possível melhora na eficiência do gerenciamento de inventário. Essa redução sugere que a empresa conseguiu acelerar o turnover de seus estoques, o que pode refletir uma gestão mais eficaz ou uma demanda de mercado mais rápida.

Indicadores de rotação de contas a receber

Os dias de rotação de contas a receber apresentam variações consideráveis e uma tendência de redução em certos períodos, especialmente a partir de meados de 2020. Essa diminuição indica que a empresa está recebendo seus créditos mais rapidamente, o que pode melhorar o fluxo de caixa. No entanto, há períodos de aumento, como em alguns trimestres que atingem até 53 dias, sinalizando possíveis dificuldades na cobrança ou alterações nos termos de crédito.

Indicadores de rotação de contas a pagar

Observa-se uma tendência de aumento nos dias de pagamento de contas a pagar em alguns períodos, atingindo picos próximos a 137 dias, especialmente em meados de 2022. Esse aumento sugere que a empresa está estendendo seus prazos de pagamento, o que pode refletir uma estratégia de alongamento de liquidez ou dificuldades na negociação de condições de pagamento mais favoráveis. Nos períodos anteriores, o número de dias se manteve abaixo de 100, indicando uma gestão mais equilibrada do passivo circulante.

Ciclo de conversão de caixa

Há uma tendência de redução do ciclo de conversão de caixa ao longo do período, passando de valores negativos de até -53 dias para valores mais próximos de -48, -43 dias em 2022. Essa diminuição indica que a empresa está melhorando sua capacidade de transformar investimentos em caixa, ou seja, consegue converter vendas em liquidez de forma mais rápida — podendo refletir uma melhora na eficiência operacional, apesar de os números permanecerem em valores negativos, o que sugere que o ciclo de conversão ainda é longo ou que a empresa mantém uma estratégia de alongamento de pagamento e curto prazo de recebimento.