Coca-Cola Co. (NYSE:KO)

Este resumo analisa três conjuntos de séries temporais anuais, observando padrões de desempenho de preço de mercado, lucro operacional por ação e o rácio de preço sobre a lucratividade operacional (P/OP) ao longo de 2006 a 2025, destacando tendências, volatilidade e pontos de inflexão relevantes.

Preço das ações

Observa-se uma tendência geral de alta ao longo do período, com a maior parte dos anos apresentando crescimento desde 2006, em que o valor era 20,99, até 2008 (29,73). Em 2009 ocorre uma queda abrupta para 20,54, associada a choques macroeconômicos amplos. A recuperação se inicia em 2010 e os ganhos persistem de forma contínua até 2016, alcançando 44,16. Em 2017 há leve retração para 41,78, seguida por recuperação modesta em 2018 (44,04) e 2019 (45,86). Em 2020 registra-se novo pico de 58,65, seguido de queda em 2021 para 50,17. A partir de 2022, ocorre nova valorização até 62,28, com oscilações menores em 2023 (59,80) e 2024 (60,70). O ano de 2025 encerra com o maior nível observado na série, 70,04. Em conjunto, o comportamento revela aumento de preço de mercado ao longo do tempo, com episódios de volatilidade associados a choques de mercado e variações de cenário macroeconômico.

Lucro operacional por ação

A trajetória mostra incremento gradual entre 2006 e 2013, com o lucro por ação passando de 1,28 para 2,42. Entre 2014 e 2018 há uma desaceleração, caindo para 1,76 em 2018. Em 2019 ocorre recuperação para 2,03, com novo ponto alto em 2020 de 2,35. Em 2021 há recuo para 2,09, seguido de etabler inovação de alta em 2022 (2,38), 2023 (2,52) e 2024 (2,62). Em 2025 o valor recua para 2,32. O conjunto indica uma tendência de ganho operacional por ação crescendo de forma mais estruturada até a virada da década, com períodos de contração entre 2014 e 2018 e recuperação sustentável a partir de 2019, ainda que com variações pontuais.

P/OP

O P/OP inicia em 16,34 em 2006, sobe para 19,05 em 2008, e sofre uma queda expressiva para 11,26 em 2009. A recuperação começa em 2010 (14,76) e se estende até 2012 (15,42), com continuidade relativamente estável entre 2013 (15,90) e 2014 (16,40). A partir de 2015, observa-se aumento gradual, atingindo 21,91 em 2016 e mantendo-se acima de 20 nos anos seguintes (20,80 em 2017; 25,05 em 2018). Entre 2019 e 2024 o rácio oscilou entre aproximadamente 22,54 e 26,19, sinalizando múltiplos relativamente elevados em relação aos ganhos operacionais. Em 2025 o P/OP salta para 30,15, o que representa o nível mais alto da série. Em síntese, o componente indica maior valorização relativa ao desempenho operacional nas fases mais recentes, com uma leitura de maior prêmio de mercado em 2025.