Coca-Cola Co. (NYSE:KO)

Resumo analítico em terceira pessoa sobre as séries de desempenho financeiro ao longo de 2005-2024, com foco em padrões, volatilidade e possíveis implicações operacionais a partir das informações apresentadas.

Receita operacional líquida (US$ milhões)

Observa-se um crescimento de longo prazo com fases de maior e menor ritmo de expansão. O patamar inicial situa-se em 23.104 em 2005 e avança gradualmente até 48.017 em 2012, com pico relativo próximo a esse nível nos dois anos seguintes. A partir de 2013 há uma reversão da taxa de crescimento, resultando em queda gradual até 2016, quando a receita fica em torno de 41.863, seguida de novas oscilações: queda em 2017 (35.410) e 2018 (31.856) e recuperação a partir de 2019 (37.266). Em 2020 observa-se novo recuo (33.014), mas a recuperação prossegue em 2021 (38.655), 2022 (43.004), 2023 (45.754) e 2024 (47.061). Em termos de trajetória, há uma fase de expansão até 2012, recuos significativos entre 2013-2016, recuperação a partir de 2021 e recente/ou nível elevado em 2023-2024, indicando uma tendência de recuperação de demanda e/ou de preço após um período de maior volatilidade. A taxa de crescimento composta ao longo do período sugere um ganho acumulado modesto ao longo de duas décadas, com a recuperação recente corroborando ganhos de demanda ou de eficiência.

Resultado operacional (US$ milhões)

O conjunto de dados mostra aumento relativo até 2012, quando o resultado operacional atinge 10.779, seguido por uma desaceleração gradual nos anos seguintes: 2013 em 10.228, 2014 em 9.708, 2015 em 8.728 e 2016 em 8.626. Em 2017 o valor recua ainda mais para 7.501, com recuperação parcial em 2018 (8.700) e novo incremento em 2019 (10.086). O desempenho permanece próximo de 10.000-11.300 nos anos seguintes, registrando 9.997 em 2020, 10.308 em 2021, 10.909 em 2022, 11.311 em 2023 e 9.992 em 2024. Em síntese, há um auge relativo em 2012, seguido por um período de menor lucratividade até a virada da década, com recuperação entre 2018-2023 e posterior retração em 2024. A volatilidade entre anos sugere sensibilidade a variações de receita, custo e mix de negócios ao longo do tempo.

Índice de margem de lucro operacional (percentual)

A margem permanece relativamente elevada nas primeiras décadas analisadas, variando entre 26,3% e 26,6% nos anos 2005-2009. Em 2010 há uma queda para 24,06%, com posterior decréscimo adicional até atingir 19,70% em 2015. Entre 2016 e 2017 ocorre leve recuperação para 20,61% e 21,18%, respectivamente. A partir de 2018 ocorre uma reversão relevante, com salto para 27,31% e manutenção próxima de 27% em 2019 e 2020. Em 2021 o valor fica em 26,67%, em 2022 em 25,37% e em 2023 em 24,72%, antes de recuar para 21,23% em 2024. Essa curva evidencia uma mudança estrutural de rentabilidade a partir de 2018, com melhoria de margem acompanhando períodos de recuperação de receita e possivelmente de ganhos de eficiência, seguida de normalização gradual e pressão de margens nos anos mais recentes.