Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Estrutura da demonstração de resultados
- Estrutura do balanço: activo
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Análise de segmentos reportáveis
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31).
Ao analisar a evolução do resultado financeiro ao longo dos anos, verifica-se um crescimento substancial no lucro líquido, especialmente a partir de 2011, passando de aproximadamente US$ 4,9 milhões em 2010 para cerca de US$ 1,53 bilhões em 2014. Essa tendência indica uma melhora significativa na rentabilidade operacional da empresa ao longo do período.
Os itens relacionados à depreciação, amortização e custos não caixa apresentaram estabilidade relativa, refletindo despesas recorrentes que impactam o resultado operacional, embora sem variações drásticas ao longo do tempo.
Resultado de operações de swap de taxa de juros, que apresentaram amortizações do ganho líquido realizado, mostraram uma redução nos valores negativos ao longo do período, contribuindo para a melhora no resultado financeiro.
O benefício de imposto de renda diferido foi negativo durante todo o período, indicando uma redução nos ativos fiscai, refletindo aumento na carga tributária futura ou mudanças na legislação tributária.
Perdas na alienação de ativos, redução ao valor recuperável e instrumentos derivativos apresentaram volatilidade, com períodos de ganhos e perdas não realizados que impactaram o resultado global, especialmente a partir de 2012, quando ocorreram perdas significativas em instrumentos derivativos.
Despesas com planos de remuneração baseados em ações tiveram incremento contínuo, indicando uma maior alocação de recursos para programas de incentivo de acionistas.
Resultado de perdas associadas a ativos descontinuados, imparidade de ativos intangíveis e custos de reestruturação exibiram variações substanciais, sendo a reestruturação o item que mais impactou positivamente os custos em 2014, refletindo movimentos estratégicos da administração.
O caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais demonstra forte geração de caixa ao longo dos anos, aumentando de US$ 463,9 milhões em 2010 para aproximadamente US$ 1,93 bilhões em 2014, evidenciando robustez na operação da empresa.
Na atividade de investimento, observam-se contínuas aquisições de ativos de curto prazo, que cresceram em montantes absolutos, juntamente com uma significativa redução líquida em caixa proveniente de investimentos de curto prazo, indicando um aumento no planejamento de investimentos ou aquisições de ativos financeiros.
O produto de vencimentos de investimentos de curto prazo apresentou crescimento expressivo, passando de US$ 75 milhões em 2010 para mais de US$ 1,81 bilhões em 2014, refletindo uma forte concentração em investimentos de curto prazo de alta liquidez.
No fluxo de financiamento, os pagamentos relacionados à recompra de ações e dividendos permaneceram elevados, indicando uma política constante de retorno de valor aos acionistas. Destaca-se uma significativa redução líquida de caixa oriunda de atividades de financiamento em determinados anos, especialmente 2011 e 2012, seguida por recuperação em anos subsequentes.
As captações líquidas de notas a pagar tiveram variações positivas e negativas ao longo do período, demonstrando uma gestão dinâmica na captação de recursos de mercado.
As ações de venda de participações, instrumentos oriundos de emissões de dívida como as senior notes, e vendas de ativos se mostraram estratégicas, contribuindo de forma variável para a entrada de caixa, além das vendas realizadas a funcionários, que tiveram valores elevados ao longo do período.
Os saldos finais de caixa e equivalentes cresceram de forma significativa ao longo dos anos, passando de US$ 1,99 bilhões em 2010 para aproximadamente US$ 4,91 bilhões em 2014, refletindo uma sólida posição de liquidez ao final do período analisado.