A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
Desagregado de ROE em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA): Observa-se um crescimento de 16,77% em 2019 para um pico de 26,63% em 2021, indicando uma melhora na eficiência na utilização dos ativos para gerar lucros durante esse período. Em 2022, há uma redução para 20,44%, e em 2023 ocorre uma nova diminuição para 12,87%, sugerindo uma tendência de declínio na rentabilidade dos ativos nos últimos dois anos.
Índice de alavancagem financeira: Este índice mostra uma contínua redução ao longo do período. Iniciando em 1,88 em 2019, diminui para 1,65 em 2020, prossegue para 1,49 em 2021, e chega a 1,43 em 2022, encerrando em 1,38 em 2023. Essa tendência indica uma redução na dependência de financiamento externo em relação ao patrimônio, refletindo possivelmente uma estratégia de menor alavancagem financeira ou uma maior utilização de recursos próprios.
Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE): A rentabilidade do patrimônio líquido acompanha uma trajetória de crescimento de 31,58% em 2019 até um ápice de 39,59% em 2021. A partir daí, ocorre uma desaceleração com redução para 29,19% em 2022 e uma diminuição mais acentuada para 17,77% em 2023. Essa tendência aponta para uma melhoria na capacidade de geração de lucros a partir do patrimônio até 2021, seguida por uma queda substancial nos anos seguintes.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se um crescimento contínuo do índice de margem de lucro líquido de 20,37% em 2019 para um pico de 27,4% em 2021, indicando melhorias na eficiência operacional e na rentabilidade da empresa ao longo desse período. Entretanto, houve uma queda significativa em 2022, reduzindo-se para 22,68%, seguida de uma nova diminuição em 2023, atingindo 16,77%, o que pode refletir pressões de custos, mudanças na estrutura de receitas ou outros fatores que impactaram a lucratividade líquida.
- Índice de giro de ativos
- O índice de giro de ativos apresentou uma tendência de aumento de 0,82 em 2019 para 0,97 em 2021, indicando uma melhor utilização dos ativos na geração de receitas. Contudo, em 2022 houve uma ligeira retração para 0,9, e em 2023 ocorreu uma nova redução para 0,77, sugerindo uma diminuição na eficiência com que os ativos estão sendo utilizados para gerar vendas ou receitas.
- Índice de alavancagem financeira
- O índice de alavancagem financeira apresentou uma redução constante ao longo do período, de 1,88 em 2019 para 1,38 em 2023. Essa tendência indica uma diminuição no grau de endividamento da empresa, refletindo uma estratégia de redução de riscos financeiros ou uma melhora na estrutura de capital, tornando a organização menos dependente de financiamento de terceiros ao longo do tempo.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE manteve-se em um nível elevado inicialmente, atingindo 39,59% em 2021, o que demonstra uma forte geração de valor para os acionistas. No entanto, a partir desse pico, reduziu-se de forma consistente, chegando a 17,77% em 2023. Essa queda pode estar relacionada a fatores como redução na margem líquida, menor eficiência na utilização do patrimônio ou aumento na base de capital próprio, indicando uma possível retração na rentabilidade das ações da empresa nesse período.
Desagregado de ROE em cinco componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
Ao analisar os indicadores financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência geral de estabilidade em alguns ratios e uma mudança significativa em outros. O índice de carga tributária manteve-se relativamente estável, apresentando uma ligeira redução de 0,89 em 2019 para 0,85 em 2023, indicando uma melhoria pequena na eficiência fiscal ou na alteração da carga tributária efetiva.
O rácio de encargos com juros apresentou aumento gradual, chegando a 0,99 em 2022, porém apresentou uma ligeira queda para 0,99 em 2023, sugerindo uma leve conservação na relação entre encargos financeiros e receita total, embora permaneça em valores próximos ao nível de 2020 e 2021.
O índice de margem EBIT apresentou variações ao longo do período. Houve crescimento de 23,92% em 2019 para 31,83% em 2021, indicando uma melhora na eficiência operacional e na rentabilidade antes dos encargos financeiros e impostos. No entanto, a partir de 2021, o índice diminuiu para 26,75% em 2022 e para 19,78% em 2023, sinalizando uma redução na margem operacional e possivelmente maior pressão competitiva ou aumento nos custos operacionais.
O índice de giro de ativos mostrou crescimento de 0,82 em 2019 para 0,97 em 2021, indicando maior eficiência na utilização dos ativos. Contudo, em 2023, houve uma redução para 0,77, refletindo uma diminuição na eficiência de utilização dos ativos ou uma mudança na estratégia de gestão de ativos, possivelmente em resposta a condições de mercado ou investimentos realizados.
O índice de alavancagem financeira reduziu-se ao longo do período, de 1,88 em 2019 para 1,38 em 2023. Este movimento sugere uma política de redução do endividamento, promovendo maior estabilidade financeira e menor risco de solvência, além de potencialmente diminuir os encargos financeiros relativos às receitas.
Por fim, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresentou uma tendência de crescimento até 2021, atingindo 39,59%, indicando anos de alto retorno aos acionistas. Em 2022, houve uma forte queda para 29,19%, e em 2023, o índice caiu ainda mais para 17,77%, refletindo uma deterioração na rentabilidade do patrimônio, possivelmente devido à redução das margens de lucro, aumento dos custos ou mudanças na composição do patrimônio líquido.
Desagregado de ROA em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se um aumento contínuo na margem de lucro líquido de 2019 até 2021, atingindo seu pico em 2021 com 27,4%. Em 2022, houve uma redução para 22,68%, e em 2023 a margem voltou a diminuir para 16,77%, representando uma queda significativa na lucratividade líquida em relação ao ano mais lucrativo de 2021.
- Índice de giro de ativos
- O índice de giro de ativos apresentou uma tendência de crescimento de 2019 até 2021, passando de 0,82 em 2019 para 0,97 em 2021, indicando uma maior eficiência na utilização dos ativos nesse período. Entretanto, em 2022 houve uma leve redução para 0,9, e em 2023 o índice caiu para 0,77, sugerindo uma diminuição na eficiência de uso dos ativos na geração de receita.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- O ROA apresentou crescimento de 2019 até 2021, atingindo 26,63%, seu ponto mais elevado. Em 2022, houve uma redução para 20,44%, e em 2023 a rentabilidade dos ativos caiu ainda mais, para 12,87%. Essa tendência indica uma diminuição na eficiência global da empresa na geração de retorno a partir de seus ativos ao longo do tempo.
De modo geral, os dados revelam um aumento na rentabilidade e eficiência até 2021, seguido por uma reversão dessas tendências a partir de 2022, com quedas significativas nos indicadores de lucratividade e eficiência, indicando um possível enfraquecimento do desempenho financeiro na última fase analisada.
Desagregado do ROA em quatro componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
Ao longo do período considerado, observou-se uma tendência de estabilidade na relação do índice de carga tributária, que permaneceu constante em 0,87 após uma ligeira redução de 0,89 em 2019 para 0,87 em 2020. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente das obrigações fiscais ao longo dos anos, com o índice permanecendo em nível relativamente baixo e homogêneo.
O rácio de encargos com juros apresentou uma leve elevação de 0,96 em 2019 para 0,97 em 2020, atingindo 0,98 em 2021, indicando um aumento na proporção dos encargos financeiros com juros relativos ao período. Contudo, houve uma queda marginal para 1,0 em 2022 e uma redução significativa para 0,99 em 2023, apontando uma possível melhora na eficiência de gestão da dívida ou na redução dos custos de financiamento.
O índice de margem EBIT, que reflete a rentabilidade operacional, apresentou crescimento de 23,92% em 2019 para um pico de 31,83% em 2021, indicando uma eficiência operacional aprimorada durante esse período. No entanto, houve uma redução substancial a 26,75% em 2022 e uma new queda mais acentuada para 19,78% em 2023, sugerindo deterioração na margem operacional e possível aumento de custos ou menor eficiência.
O índice de giro de ativos exibiu uma tendência de crescimento de 0,82 em 2019 para 0,97 em 2021, sinalizando maior eficiência na utilização dos ativos na geração de receita. Entretanto, houve uma diminuição para 0,9 em 2022 e uma queda para 0,77 em 2023, indicando uma redução na eficiência na utilização dos ativos ao longo do último período registrado.
Por fim, a rentabilidade dos ativos (ROA) apresentou crescimento contínuo de 16,77% em 2019 para 26,63% em 2021, refletindo uma melhora significativa na capacidade de gerar lucros a partir dos ativos utilizados. Entretanto, a tendência de alta não se manteve, com ROA caindo para 20,44% em 2022 e, posteriormente, para 12,87% em 2023, indicando uma desaceleração na rentabilidade e possíveis desafios na manutenção da eficiência na geração de lucros pelo uso dos ativos.
Desagregação do índice de margem de lucro líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
O índice de carga tributária mostra uma leve redução ao longo do período, passando de 0,89 em 2019 para 0,85 em 2023, indicando uma estabilidade ou possível melhora na eficiência fiscal ou na estrutura tributária da empresa.
O rácio de encargos com juros apresenta uma ligeira tendência de aumento, de 0,96 em 2019 para 0,99 em 2023. Este comportamento sugere um aumento proporcional nos encargos financeiros relacionados ao endividamento, ainda que essa variação seja pequena.
O índice de margem EBIT apresenta variações mais marcantes ao longo do período. Ele cresce de 23,92% em 2019 para um pico de 31,83% em 2021, indicando uma melhora na rentabilidade operacional durante esse período. Após 2021, ocorre uma redução significativa, chegando a 19,78% em 2023, o que pode refletir aumento de custos operacionais, pressão competitiva ou outros fatores que impactaram negativamente a margem operacional.
A margem de lucro líquido também segue uma tendência de crescimento até 2021, passando de 20,37% para 27,4%, sinalizando uma melhora na lucratividade final da empresa. No entanto, essa margem sofre uma retração acentuada posteriormente, chegando a 16,77% em 2023, indicando uma diminuição na rentabilidade líquida, possivelmente devido ao aumento dos encargos financeiros, aumento de custos ou outros fatores que impactaram a lucratividade global.