Teradyne Inc. (NASDAQ:TER)

Índice de giro de estoque

Observa-se uma tendência de aumento até 2021, passando de 4,86 em 2019 para 6,15 em 2021, indicando uma maior eficiência na rotatividade de estoques nesse período. Contudo, em 2022 e 2023, há uma queda significativa, chegando a 3,68 em 2023, o que sugere uma redução na eficiência na gestão de estoques, possivelmente refletindo mudanças na estratégia de armazenamento ou nos níveis de inventário.

Índice de giro de recebíveis

Permanece relativamente estável ao longo dos anos, com ligeiras variações. Destaca-se uma alta rotatividade, mantida entre 6,27 e 6,72, indicando que a empresa consegue coletar seus recebíveis com eficiência consistente ao longo do período analisado.

Índice de rotatividade a pagar

Mostra um crescimento de 7,54 em 2019 para 9,99 em 2020, seguido de uma estabilização próxima a esses níveis até 2021. Em 2022, há uma leve diminuição, mas em 2023 há uma forte redução para 6,33, o que indica que a empresa está pagando suas obrigações a uma frequência menor, aumentando seus prazos de pagamento e possivelmente aproveitando condições de crédito mais favoráveis ou gerenciamento de fluxo de caixa estratégico.

Índice de giro de capital de giro

Apresenta uma ligeira alta até 2021, passando de 2,05 para 2,09, mantendo-se constante até 2022. Em 2023, ocorre uma diminuição para 1,78, indicando uma redução na eficiência do uso do capital de giro, possivelmente devido ao aumento dos dias de ciclo operacional.

Dias de rotação de estoque

Mostram uma tendência de redução até 2021, com uma diminuição de 75 para 59 dias, refletindo melhorias na gestão de estoques. Entretanto, em 2022 e especialmente em 2023, há um aumento relevante, chegando a 99 dias em 2023, o que pode indicar acúmulo de estoques ou dificuldades em movimentar esses ativos, afetando a agilidade da cadeia de suprimentos.

Dias de rodízio de contas a receber

Permanece bastante estável ao redor de 54 a 58 dias ao longo do período, indicando uma política de recebimento consistente e eficiente na cobrança de clientes.

Ciclo operacional

Diminuíu de 133 dias em 2019 para 113 dias em 2021, apontando uma melhora na eficiência operacional. Contudo, a partir de 2022, há uma elevação significativa para 149 dias, e em 2023, chega a 157 dias, sugerindo uma desaceleração na operação, possivelmente devido ao aumento dos estoques ou ao ciclo de vendas mais longo.

Dias de rotação de contas a pagar

Diminuíram de 48 dias em 2019 para 37 dias até 2021, indicando uma maior rapidez no pagamento aos fornecedores. Em 2022, mantém-se próximo a esses valores, mas em 2023 há um aumento para 58 dias, o que pode apontar uma extensão nos prazos de pagamento ou negociações com fornecedores para melhorar o fluxo de caixa.

Ciclo de conversão de caixa

Mostra uma tendência de redução até 2021, atingindo 76 dias, alinhando-se com melhorias na eficiência do ciclo de operação. No entanto, em 2022, há um aumento para 109 dias, e em 2023, para 99 dias, indicando que o período necessário para converter recursos em caixa está se alongando, afetando a liquidez operacional.

Custo das receitas, excluindo a amortização de ativos intangíveis adquiridos

Observa-se uma tendência de aumento no custo das receitas ao longo do período de 2019 a 2021, atingindo o pico em 2021, com um valor de aproximadamente US$ 1.496 milhões. Em 2022, ocorre uma redução significativa no custo, chegando a cerca de US$ 1.288 milhões, e essa redução se mantém em 2023, com um valor de aproximadamente US$ 1.139 milhões. Essa evolução indica uma possível melhora na eficiência operacional ou uma redução nos custos de produção/compra de bens, particularmente após 2021, quando ocorreu o maior custo.

Existências líquidas

As existências líquidas apresentaram crescimento contínuo de 2019 a 2022, passando de aproximadamente US$ 196 milhões para US$ 325 milhões. Em 2023, ocorre uma leve redução para cerca de US$ 310 milhões. Esse aumento consistente até 2022 sugere uma maior acumulação de estoques, possivelmente refletindo estratégias de aumento de produção ou de estoque para suportar vendas futuras. A ligeira diminuição em 2023 pode indicar uma tentativa de ajustar ou reduzir estoques, alinhando-os mais de perto à demanda atual.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque apresenta uma evolução de crescimento até 2021, quando atinge seu ponto mais alto, em 6,15. Contudo, a partir de 2022, há uma queda acentuada para 3,96, e em 2023 o índice diminui ainda mais para 3,68. Essa queda sugere uma redução na eficiência de rotatividade dos estoques, possivelmente devido ao aumento do volume de estoques em relação às vendas ou a uma desaceleração nas vendas, levando a um menor giro de estoque.

De modo geral, os dados indicam que houve um aumento nos custos e estoques até 2021, seguido por uma redução nos custos e uma estabilização ou leve diminuição nos estoques a partir de 2022. A redução do índice de giro de estoque após 2021 reforça a possibilidade de desaceleração na rotatividade dos estoques, o que merece atenção para avaliar o impacto na liquidez e na eficiência operacional da empresa.

Receitas

Observa-se um crescimento contínuo nas receitas ao longo do período de 2019 a 2021, alcançando um pico em 2021, com 3.702.881 milhares de dólares. A partir desse ponto, há uma redução nas receitas, que caem para 3.155.045 milhares de dólares em 2022 e continuam a diminuir, atingindo 2.676.298 milhares de dólares em 2023. Essa tendência sugere que, após um período de expansão, a empresa experimentou uma desaceleração nas vendas ou na geração de receitas nos últimos dois anos.

Contas a receber, menos provisão para perdas de crédito

Os valores de contas a receber aumentaram de 362.368 milhares de dólares em 2019 para um pico de 550.749 milhares de dólares em 2021, acompanhando a tendência de crescimento das receitas nesse período. Após 2021, há uma diminuição gradual nas contas a receber, chegando a 422.124 milhares de dólares em 2023. Essa redução pode indicar uma melhora na cobrança ou uma redução nas vendas a crédito, alinhando-se com a tendência de declínio nas receitas mais recente.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis mostra estabilidade relativa ao longo do tempo, variando entre 6.27 e 6.72. Apesar de pequenas oscilações, essa métrica indica que a empresa mantém uma eficiência relativamente constante na conversão de contas a receber em fluxo de caixa. Mesmo com a redução nas contas a receber após 2021, o índice permanece na mesma faixa, sugerindo uma racionalização na gestão de crédito ou uma melhora na liquidez dos recebíveis.

Observa-se que o custo das receitas, excluindo a amortização de ativos intangíveis, apresentou crescimento de 2019 a 2021, passando de aproximadamente US$ 955,1 milhões para cerca de US$ 1.496 milhões, indicando um aumento substancial na base de custos operacionais. Em 2022, esse valor reduziu para aproximadamente US$ 1.287 milhões, refletindo uma redução de custos em relação ao ano anterior, mas ainda assim mantendo um patamar superior ao de 2019 e 2020. Em 2023, esse custo diminuiu novamente, chegando a cerca de US$ 1.139 milhões, sugerindo uma tendência de redução progressiva no custo ao longo do último ano, possivelmente devido a temas de eficiência ou controle de despesas.

Os contas a pagar mostraram aumento contínuo ao longo do período, crescendo de US$ 126,6 milhões em 2019 para US$ 180,1 milhões em 2023. Esse incremento pode indicar uma ampliação na dívida de curto prazo ou maior volume de compras a prazo, refletindo mudanças na gestão de liquidez ou condições de crédito com fornecedores.

Por fim, o índice de rotatividade a pagar apresentou variações ao longo do período. De 7,54 em 2019, aumentou significativamente para 9,99 em 2020, indicando maior frequência de pagamento ou menor prazo de pagamento a fornecedores. Em 2021, o índice permaneceu relativamente alto em 9,77, porém em 2022 experimentou uma queda para 9,22, sugerindo uma possível extensão nos prazos de pagamento ou uma mudança na política de pagamento a fornecedores. Em 2023, houve uma redução substancial para 6,33, indicando um aumento na velocidade de pagamento ou uma mudança na estratégia de liquidez, o que pode impactar a relação com fornecedores e o fluxo de caixa.

O andamento do capital de giro ao longo do período mostra uma evolução significativa entre 2019 e 2021, com aumento de aproximadamente 59,2%, passando de US$ 1.119.855 mil para US$ 1.771.107 mil. Em 2022, ocorre uma redução de cerca de 14,7%, chegando a US$ 1.511.652 mil, seguida por uma estabilização em 2023, com valores próximos ao de 2022, em torno de US$ 1.502.084 mil.

As receitas apresentaram crescimento contínuo de 2019 até 2021, refletindo uma expansão de aproximadamente 61,4%, passando de US$ 2.294.965 mil para US$ 3.702.881 mil. Contudo, em 2022, houve uma retração de cerca de 14,8% em relação ao ano anterior, situando-se em US$ 3.155.045 mil. Essa retração continua em 2023, quando as receitas diminuíram aproximadamente 15,2% em relação a 2022, chegando a US$ 2.676.298 mil.

O índice de giro de capital de giro variou ao longo do período, indicando alterações na eficiência do uso do capital de giro para gerar receitas. De 2,05 em 2019, houve uma queda para 1,82 em 2020, sugerindo redução na eficiência, embora em 2021 ele tenha voltado a subir para 2,09, indicando uma recuperação na utilização do capital de giro. Em 2022, o índice permanece em 2,09, mas em 2023 há uma redução para 1,78, sinalizando uma diminuição na eficiência na gestão do capital de giro em relação ao pico de 2021.

Índice de giro de estoque

O índice apresentou uma tendência de aumento de 2019 a 2021, passando de 4,86 para 6,15, indicando uma maior eficiência na conversão do estoque em vendas nesse período. Contudo, a partir de 2022, houve uma redução significativa para 3,96, e essa queda prosseguiu em 2023, atingindo 3,68. Essa diminuição sugere uma redução na velocidade de rotatividade do estoque nos anos mais recentes, o que pode indicar acúmulo de inventário ou dificuldades na movimentação de produtos.

Dias de rotação de estoque

O número de dias que leva para rotacionar o estoque seguiu uma tendência oposta do índice de giro até 2021, permanecendo relativamente estável em torno de 75 a 59 dias. A partir de 2022, esse número aumentou para 92 dias, e novamente para 99 dias em 2023. Essa elevação reflete uma piora no prazo médio de vendas dos estoques, corroborando a redução na eficiência de giro observada pelo índice correspondente.

Em resumo, os dados indicam que a empresa apresentou maior eficiência na gestão de estoques até 2021, com maior índice de giro e menor quantidade de dias de rotação. Nos anos seguintes, essa eficiência diminuiu, apontando para um possível acúmulo de estoque ou desaceleração na venda dos produtos, o que pode impactar no ciclo operacional e na liquidez de inventários.

Índice de giro de recebíveis

O índice apresenta uma relativa estabilidade ao longo dos anos, com leves flutuações ao redor de aproximadamente 6,3 a 6,7. Houve uma ligeira alta em 2021, atingindo 6,72, indicando uma melhora na eficiência na recuperação de contas a receber nesse período, seguida de um leve declínio para 6,42 em 2022 e uma queda adicional para 6,34 em 2023. Essa tendência sugere uma manutenção razoavelmente constante na capacidade de giro dos recebíveis, apesar de pequenas variações.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador permanecem praticamente inalterado ao longo dos anos, sempre em torno de 58 dias, com uma pequena redução para 54 dias em 2021. Após essa redução, voltou a 57 dias em 2022 e se manteve em 58 dias em 2023. Esses dados indicam que o período médio de contas a receber permanece consistente, demonstrando estabilidade na gestão de crédito e cobrança da empresa, sem mudanças significativas no ciclo de recebimento ao longo do período avaliado.

Ao analisar os dados referentes aos dias de rotação de estoque, observa-se uma tendência de redução de 75 dias em 2019 para 59 dias em 2021, indicando uma melhora na eficiência na gestão de inventário nesse período. No entanto, a partir de 2022, há uma reversão dessa tendência, com o número de dias aumentando para 92 e, posteriormente, chegando a 99 em 2023, sugerindo uma possível acumulação maior de estoques ou uma mudança na política de gestão de inventário.

Em relação aos dias de rodízio de contas a receber, o padrão permanece relativamente estável ao longo dos anos, com pequenas variações entre 54 e 58 dias. Essa estabilidade sugere uma consistência na política de crédito e cobrança da empresa, sem alterações significativas na gestão do recebimento de vendas a prazo.

O ciclo operacional, que combina os dias de rotação de estoque e de contas a receber, revela uma diminuição inicial de 133 dias em 2019 para 113 dias em 2021, indicando uma melhora na eficiência global do ciclo de operações. No entanto, a partir de 2022, esse indicador sofre um aumento expressivo, atingindo 149 dias e, posteriormente, 157 dias em 2023. Esse crescimento acentuado reflete um elongamento no ciclo de operações, possivelmente causado por maior tempo de inventário ou prazos mais longos de recebimento, apontando para uma potencial necessidade de revisão nas estratégias de gestão financeira e operacional.

Índice de rotatividade a pagar

Houve uma tendência de aumento no índice de rotatividade a pagar de 2019 a 2020, passando de 7,54 para 9,99, indicando que a empresa aumentou a frequência com que paga suas obrigações a curto prazo. Em 2021, o índice permaneceu relativamente estável em 9,77, sugerindo manutenção desse padrão de pagamento. Contudo, em 2022, houve uma leve redução para 9,22, o que pode indicar uma ligeira melhora na gestão de liquidez ou mudanças na política de pagamento. Em 2023, o índice caiu significativamente para 6,33, refletindo uma redução na rotatividade ou uma mudança mais assertiva na política de pagamento, possivelmente com maior controle ou negociações mais favoráveis com fornecedores.

Dias de rotação de contas a pagar

O número de dias médios para pagamento de contas apresentou variações ao longo do período. Em 2019, eram 48 dias, diminuindo para 37 dias em 2020 e permanecendo nesse patamar em 2021, o que indica uma melhora na eficiência do pagamento ou uma maior agilidade nas obrigações. Em 2022, esse número aumentou para 40 dias, sugerindo uma leve flexibilidade ou alteração nas condições de pagamento. Contudo, em 2023, houve um aumento expressivo para 58 dias, indicando que a empresa adotou uma estratégia de alongamento no prazo de pagamento a seus fornecedores ou enfrentou condições de pagamento mais favoráveis, o que impactou na liquidez e na gestão de fluxos de caixa.

A análise dos dados financeiros revela tendências significativas em relação aos ciclos operacionais ao longo do período de cinco anos.

Dias de rotação de estoque

Observa-se uma redução no número de dias de estoque em 2020 e 2021, passando de 75 dias em 2019 para 59 dias em 2021, indicando uma melhora na eficiência na gestão de inventários. Contudo, há um aumento acentuado para 92 dias em 2022 e 99 dias em 2023, sugerindo uma desaceleração na rotação de estoques ou possíveis ajustes na estratégia de inventário que resultaram em maior permanência dos itens em estoque.

Dias de rodízio de contas a receber

Esse indicador permanece relativamente estável ao longo do período, oscilando em torno de 54 a 58 dias. Essa estabilidade sugere que os prazos médios de recebimento não sofreram alterações significativas, refletindo uma gestão consistente de crédito e cobrança.

Dias de rotação de contas a pagar

Houve uma redução dos dias de pagamento de 48 em 2019 para 37 em 2020 e 2021, indicando uma política de pagamento mais rápida nos primeiros anos considerados. Entretanto, em 2022, há um aumento para 40 dias, seguido de uma maior elevação para 58 dias em 2023, o que pode refletir uma estratégia de alongar os prazos de pagamento ou mudanças nas condições de fornecedores.

Ciclo de conversão de caixa

O ciclo de conversão de caixa, que integra os ciclos de estoque, contas a receber e a pagar, apresentou uma redução de 85 dias em 2019 para 76 dias em 2021, indicando uma maior eficiência nos processos operacionais. Contudo, há um aumento expressivo para 109 dias em 2022, seguido de uma redução para 99 dias em 2023, o que sugere períodos de maior liquidez ou ajustes na gestão de capital de giro, impactando o ciclo de conversão de caixa.