Starbucks Corp. (NASDAQ:SBUX)

Ao analisar os dados apresentados, observa-se uma tendência geral de deterioração nos índices de liquidez ao longo do período se compararmos os valores do final de 2018 com os do último trimestre de 2024.

O índice de liquidez corrente apresentou variações significativas. Em dezembro de 2018, estava em 1.41, indicando uma boa capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo. No entanto, esse índice sofreu uma redução até atingir um ponto mais baixo de 0.68 em setembro de 2019, sinalizando uma diminuição na liquidez imediata. Posteriormente, houve uma recuperação até cerca de 1.06 em setembro de 2020, porém, o índice voltou a declinar, situando-se em 0.75 em dezembro de 2024, refletindo uma possível fragilidade na liquidez geral da empresa em períodos recentes.

O índice de liquidez rápida também apresenta uma tendência de redução ao longo do tempo. Começando em 1.05 em dezembro de 2018, houve uma forte queda até 0.46 em junho de 2019. Após esse ponto, o indicador demonstra uma relativa estabilidade, com oscilações entre 0.48 e 0.75 até o último período considerado. Esta estabilidade, mesmo em níveis mais baixos, sugere que a capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo sem depender de estoques diminuiu, indicando maior risco financeiro imediato.

Já o índice de liquidez de caixa situa-se em patamares mais baixos e também evidencia uma tendência de declínio. Desde 0.92 em dezembro de 2018, o índice atingiu 0.36 em junho de 2020 e permanece em valores similares até o último trimestre, encerrando em 0.39 em dezembro de 2024. Essa diminuição indica uma redução na proporção de ativos líquidos disponíveis para pagamento de dívidas de curto prazo, reforçando uma condição de liquidez mais restrita ao longo do período analisado.

De modo geral, os dados indicam que, apesar de alguns períodos de recuperação, a tendência de queda nos índices de liquidez reflete uma situação de menor folga financeira em relação às obrigações de curto prazo ao longo do período avaliado. Essa evolução pode sugerir esforços de gerenciamento de caixa ou mudanças na estrutura de ativos, porém também aponta para uma necessidade de atenção na gestão financeira para assegurar a liquidez adequada em futuros períodos.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de aumento no ativo circulante ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 7,7 bilhões em dezembro de 2018 para mais de US$ 8,4 bilhões em dezembro de 2023.Esse crescimento indica uma possível ampliação da liquidez de curto prazo da entidade, embora a variação anual seja variável, com alguns períodos de desaceleração e retomada do crescimento.

Por outro lado, o passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento mais acentuada, elevando-se de cerca de US$ 5,4 bilhões em dezembro de 2018 para mais de US$ 11,1 bilhões em março de 2024. Este aumento no passivo circulante é significativamente superior ao aumento do ativo circulante, o que implica uma deterioração na relação de liquidez da entidade ao longo do período.

Esse comportamento reflete-se na evolução do índice de liquidez corrente, que flutuou bastante durante o período analisado. Em dezembro de 2018, o índice estava em 1,41, indicando uma posição de liquidez confortável, mas sofreu variações até atingir valores inferiores a 1 em alguns períodos, como em março e junho de 2024, sinalizando momentos de menor liquidez de curto prazo. Frequente oscillação abaixo de 1 sugere dificuldades temporárias na cobertura das obrigações de curto prazo com ativos líquidos.

De modo geral, embora o ativo circulante tenha experimentado crescimento ao longo do tempo, a velocidade e magnitude do aumento do passivo circulante resultaram em uma piora na liquidez da organização. A ausência de uma tendência consistente de melhora no índice de liquidez corrente aponta para possíveis desafios na gestão do capital de giro ou na obtenção de recursos de curto prazo comparados às obrigações financeiras de curto prazo.

Observando a evolução do total de ativos rápidos ao longo do período analisado, nota-se uma tendência de crescimento geral. Embora hajam variações trimestrais, o valor aumentou de aproximadamente US$ 5,73 bilhões no final de 2018 para cerca de US$ 7,48 bilhões no final de 2024. Essa expansão sugere uma ampliação na liquidez de curto prazo, possivelmente devido à gestão eficiente do caixa e equivalentes de caixa, ou ao aumento nas contas a receber e estoques.

O passivo circulante apresentou um incremento significativo, passando de cerca de US$ 5,43 bilhões em dezembro de 2018 para aproximadamente US$ 11,14 bilhões em março de 2024. Apesar do aumento, o passivo cresceu a um ritmo mais acelerado comparado ao ativo rápido, o que impacta a liquidez imediata da empresa.

O índice de liquidez rápida apresentou variações ao longo do período, demonstrando algumas oscilações na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos líquidos. Inicialmente, o índice caiu de 1,05 em dezembro de 2018 para 0,54 em março de 2019, indicando uma redução na liquidez rápida. Posteriormente, a métrica recuperou-se e oscilou em torno de 0,48 a 0,75, geralmente permanecendo abaixo de 1, o que sugere que, em certos momentos, a empresa tinha uma margem reduzida de ativos líquidos suficientes para honrar suas dívidas de curto prazo sem recorrer a estoques ou outros ativos menos líquidos.

Essa combinação de crescimento no passivo circulante e variações no índice de liquidez rápida aponta para uma possível pressão na liquidez de curto prazo em determinados períodos. Entretanto, a recuperação do índice a valores próximos ou superiores a 0,5 indica que há momentos de melhora na capacidade de pagamento imediato, embora talvez ainda não apropriados para um cenário de alta solidez de liquidez.

De maneira geral, os dados revelam uma empresa que tem ampliado seus ativos líquidos e seu passivo circulante ao longo do tempo, refletindo possivelmente estratégias de crescimento ou de gestão de capital de curto prazo. Contudo, o padrão de oscilações no índice de liquidez rápida sugere a necessidade de monitoramento contínuo dessa métrica para garantir a liquidez adequada às obrigações de curto prazo.

Ao analisar os dados apresentados, observa-se uma variação significativa no total de ativos de caixa ao longo do período analisado. Em dezembro de 2018, o valor era de aproximadamente US$ 4,99 bilhões, atingindo um pico de cerca de US$ 5,26 bilhões em março de 2021. Posteriormente, houve uma redução até meados de 2023, seguida por uma recuperação para mais de US$ 4,5 bilhões até o final do período considerado em 2024.

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento contínuo, passando de aproximadamente US$ 5,43 bilhões em dezembro de 2018 para cerca de US$ 11,14 bilhões em junho de 2024. Esse aumento indica uma expansão do nível de obrigações de curto prazo ao longo do tempo, o que pode refletir estratégias de financiamento ou aumento nas operações de curto prazo.

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo com os ativos líquidos disponíveis, demonstrou uma tendência de decréscimo ao longo do período. Inicialmente, em dezembro de 2018, havia um índice de aproximadamente 0,92, que caiu para níveis abaixo de 0,4 em alguns períodos posteriores, indicando uma queda na liquidez relativa de uma certa parte do ativo disponível para cobrir o passivo circulante. Apesar de algumas oscilações, o índice permaneceu relativamente estável na faixa de 0,29 a 0,44 nos períodos mais recentes, sugerindo uma deterioração na eficiência de liquidez ao longo do tempo.

De modo geral, o aumento do passivo circulante combinado com a redução ou estabilidade negativa do índice de liquidez de caixa aponta para uma provável maior pressão de liquidez na empresa nos últimos anos, o que pode demandar estratégias de gestão de caixa mais rigorosas ou extensas avaliações de sustentabilidade financeira. A recuperação do volume de caixa em 2024 sugere esforços para aliviar essa pressão, porém o índice de liquidez ainda não atingiu níveis seguros, indicando a necessidade de monitoramento contínuo desses indicadores para avaliar o risco financeiro.