Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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ON Semiconductor Corp., demonstração consolidada dos fluxos de caixa (dados trimestrais)
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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2024-03-29), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-01), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-01), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-01), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-02), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-02), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-02), 10-Q (Data do relatório: 2020-07-03), 10-Q (Data do relatório: 2020-04-03), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-27), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-28), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-29).
Ao analisar os dados trimestrais disponíveis, observa-se que o lucro líquido apresenta uma tendência de alta a partir do segundo trimestre de 2020, atingindo picos de mais de US$ 600 milhões no meio de 2022, embora essa variável também apresente períodos de queda e alta ao longo do período analisado. Nos períodos iniciais, houve prejuízo no terceiro trimestre de 2019, indicando possíveis desafios operacionais ou de mercado nesse momento.
Os itens relacionados à depreciação e amortização mantêm-se relativamente constantes ao longo do tempo, apresentando variações moderadas na casa de US$ 130 a US$ 150 milhões, refletindo estabilidade nos ativos depreciáveis e amortizáveis da empresa.
Observa-se a presença de ganhos e perdas na venda ou alienação de ativos fixos, assim como na alienação de negócios, que influenciam de forma pontual os resultados financeiros. Notavelmente, houve perdas consideráveis na alienação de negócios em certos períodos, enquanto ganhos significativos se deram em outros, indicando variabilidade nessa atividade de desinvestimento.
As variações em impostos diferidos evidenciam oscilações substanciais, com picos positivos e negativos, refletindo mudanças na posição fiscal e na estratégia de gestão tributária ao longo do tempo.
Os ativos realizados, como recebíveis, inventários e outros ativos, apresentaram comportamentos diversos. Recebíveis, por exemplo, oscilaram drasticamente, demonstrando significativa volatilidade na recuperação de créditos, enquanto invenários tiveram períodos de aumento expressivos seguidos de decréscimos acentuados, possivelmente ligados a mudanças na gestão de estoques ou ciclos de produção.
O montante de outros ativos também variou bastante, frequentemente refletindo ajustes patrimoniais ou de avaliação de ativos intangíveis e outros investimentos.
Em relação aos passivos e obrigações, as contas a pagar apresentaram períodos de aumento e redução, acompanhando as operações de liquidação e aquisição de bens ou serviços. Despesas acumuladas e outros passivos circulantes sofreram oscilações significativas, incluindo períodos de ajuste de provisões e reconhecimento de passivos contingentes.
Passivos de longo prazo mostraram volatilidade, com picos positivos e negativos, indicando mudanças nas estratégias de captação ou pagamento de dívidas e obrigações de longo prazo.
A variável de mudanças líquidas em ativos e passivos demonstra uma forte volatilidade, afetada por atividades de gestão financeira, investimentos e financiamento, refletindo o esforço da empresa em equilibrar sua posição de caixa frente às necessidades de operação e crescimento.
Quanto às atividades de operação, o caixa líquido fornecido apresentou alta considerável, especialmente a partir do segundo trimestre de 2020, atingindo máximas de mais de US$ 1,2 bilhão em certos períodos, sinalizando forte geração de caixa operacional. No entanto, também houve períodos de redução, provavelmente relacionados ao pagamento de dividendos, recompra de ações ou atividades de investimento e financiamento.
Nas atividades de investimento, o fluxo de caixa mostra saídas substanciais para compra de bens imobilizados, com valores frequentemente acima de US$ 200 milhões por trimestre, além de vendas pontuais de ativos e títulos, refletindo estratégias de expansão ou manutenção operacional.
Durante o período, houve fluxo de caixa negativo significativo para atividades de investimento, indicando que a empresa realiza investimentos e aquisições de ativos de forma notável, o que é consistente com uma estratégia de crescimento ou reformulação estrutural. Por outro lado, entradas de caixa provenientes da alienação de negócios ocorreram em momentos distintos, contribuindo para equilibrar os fluxos.
Nos aspectos de financiamento, a emissão e contratação de dívidas frequentemente representam grande impulso ao caixa, com picos elevados em alguns trimestres, enquanto os reembolsos também ocorrem de forma volátil, refletindo estratégias de gestão de endividamento. Houve momentos de recompra de ações substantiva, indicando esforços de incremento no valor aos acionistas ou de controle de capital, embora também registrem altos custos de recompra.
O impacto das variações cambiais mostra-se relativamente moderado na maior parte do período, embora existam épocas de efeito negativo ou positivo, influenciando o saldo de caixa e ativos em moeda estrangeira.
Por fim, o aumento líquido de caixa acumulado ao longo do período indica um momento de forte geração de caixa operacional, apesar de as atividades de investimento e financiamento também apresentarem saídas expressivas, evidenciando uma estratégia equilibrada entre crescimento, manutenção e retorno aos acionistas.