Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Estrutura do balanço: activo
- Análise dos índices de liquidez
- Análise dos rácios de solvabilidade
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- Relação preço/FCFE (P/FCFE)
- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2009
- Índice de giro total dos ativos desde 2009
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2009
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2009
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-05-04), 10-Q (Data do relatório: 2025-02-02), 10-K (Data do relatório: 2024-11-03), 10-Q (Data do relatório: 2024-08-04), 10-Q (Data do relatório: 2024-05-05), 10-Q (Data do relatório: 2024-02-04), 10-K (Data do relatório: 2023-10-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-01-29), 10-K (Data do relatório: 2022-10-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-05-01), 10-Q (Data do relatório: 2022-01-30), 10-K (Data do relatório: 2021-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-08-01), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-02), 10-Q (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-11-01), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-02), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-03), 10-Q (Data do relatório: 2020-02-02), 10-K (Data do relatório: 2019-11-03), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-04), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-05), 10-Q (Data do relatório: 2019-02-03).
Ao analisar os dados trimestrais apresentados, observa-se uma trajetória de variações significativas em diversos indicadores financeiros ao longo do período considerado. Destaca-se inicialmente um crescimento expressivo no lucro líquido em 2019, atingindo picos no primeiro semestre de 2021, com valores superiores a US$ 3 bilhões, seguido de uma desaceleração no segundo semestre de 2021, e uma posterior diminuição até o início de 2023. Após esse período, há uma recuperação notável nos lucros até meados de 2024, evidenciando uma certa volatilidade nos resultados operacionais.
Na composição das despesas, a amortização de ativos intangíveis e de direitos de uso apresentou uma tendência de redução ao longo do tempo, especialmente a partir de 2022, passando de valores superiores a US$ 1.300 milhões para cifras próximas a US$ 2.000 milhões no início de 2024, indicando possível depreciação ou ajustes relacionados a aquisições prévias. Já a depreciação revelou estabilidade, com leves oscilações próximas a US$ 130 milhões, refletindo uma política de amortização constante dos bens de duração limitada.
As despesas com remuneração baseada em ações variaram ao longo do período, apresentando picos em 2023, sobretudo no segundo semestre, sugerindo uma maior utilização de recompensas de ações como instrumento de compensação. Quanto aos impostos diferidos e outros impostos não monetários, há uma grande espacialidade de valores, incluindo períodos de grandes prejuízos (+US$ 3.638 milhões em 2021) e absorção de créditos fiscais, especialmente em 2023, o que indica esforços de gestão tributária eficiente ou ajustes fiscais significativos.
Em relação às operações financeiras, há um aumento expressivo na parcela de produto de empréstimos contraídos a longo prazo, atingindo valores superiores a US$ 30 bilhões em alguns trimestres de 2024. Simultaneamente, os pagamentos de obrigações de dívida permanecem elevados, muitas vezes superiores a US$ 9 bilhões por trimestre, refletindo uma estratégia de alavancagem financeira que inclui altas emissões de dívida e pagamento de juros correspondentes, que variaram ao longo do tempo, mantendo uma tendência de custos de juros relativamente estáveis, embora com picos em certos períodos.
Na movimentação de caixa, verifica-se que o caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais manteve-se em patamares elevados, frequentemente acima de US$ 4 bilhões, com picos em 2024, demonstrando forte geração de caixa operacional contínua. Por outro lado, as atividades de investimento mostraram variações de intensidade, com grandes saídas de caixa na aquisição líquida de empresas, incluindo valores extremamente elevados, como US$ 16 bilhões em um trimestre de 2024, além de compras de bens do ativo imobilizado e investimentos, que contribuíram para saídas de caixa relevantes ao longo do período.
Nas atividades de financiamento, observa-se uma forte recorrência de emissões de dívida, com valores muitas vezes superiores a US$ 15 bilhões por trimestre, além de pagamento de dividendos elevados, frequentemente superiores a US$ 1,8 bilhão por trimestre. A recompra de ações também representa um movimento importante, com valores elevados em períodos específicos, indicando estratégia de retorno de valor aos acionistas, além de emissão de ações preferenciais em alguns momentos.
Por fim, a variação líquida de caixa no período apresentou oscilações, com períodos de fortalecimento financeiro, refletidos em aumentos de caixa e equivalentes, seguidos por períodos de retração significativa, especialmente em momentos de pagamento de dívidas e recompra de ações, demonstrando a influência de estratégias de alavancagem, reestruturação de capital e recompra de ações ao longo do período analisado.