Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
Ao analisar a evolução do ativo da empresa ao longo dos anos de 2019 a 2023, observa-se uma incremento na proporção de caixa e equivalentes de caixa em relação ao total do ativo, passando de 10,61% em 2019 para 18,79% em 2023. Este aumento indica uma maior liquidez disponível no balanço final do período.
Por outro lado, as contas a receber líquidas apresentaram uma leve redução percentual, de 8,37% em 2019 para aproximadamente 7,08% em 2023, refletindo potencialmente uma melhora na eficiência na gestão de recebíveis ou menor volume de créditos concedidos.
Os inventários mantiveram-se relativamente constantes como proporção do ativo, apresentando uma leve variação de 14,63% em 2019 para 15,98% em 2023, o que pode indicar estabilidade na gestão de estoque ao longo dos anos.
Os outros ativos circulantes acompanharam uma estabilidade semelhante, estando ao redor de 2% ao longo dos anos analisados.
O ativo circulante como um todo teve incremento em sua participação, passando de 35,84% em 2019 para 44,74% em 2023, evidenciando uma maior concentração de recursos em ativos de liquidez de curto prazo ao longo do período.
Em relação ao ativo não circulante, observou-se uma redução percentual de 64,16% em 2019 para 55,26% em 2023, indicando uma diminuição relativa na participação de ativos de longo prazo nesta estrutura.
No que se refere ao imobilizado líquido, houve uma variação de 30,76% em 2019 para 33,31% em 2023, representando um aumento na proporção de ativos fixos líquidos na composição do ativo total.
Os ativos de arrendamento mercantil de financiamento (ROU) surgiram a partir de 2021, representando uma pequena fração do ativo total, chegando a cerca de 0,38% em 2022, sugerindo uma adoção mais recente de arrendamentos operacionais ou de financiamento.
O valor total de ativos de imobilizado e ativos de arrendamento de ROU, líquidos, aumentou de 30,76% para 33,63% entre 2019 e 2023, reforçando a tendência de maior participação de investimentos em bens de longo prazo.
Em relação aos ativos intangíveis, percebe-se uma redução significativa na participação de boa vontade, de 19,69% em 2019 para 11,94% em 2023, indicando uma diminuição relativa na valorização de ativos intangíveis associados à aquisição ou reavaliação de goodwill.
Os ativos incorpóreos líquidos também sofreram uma redução na sua participação, saindo de 7,01% em 2019 para 2,26% em 2023, reforçando a tendência de menor peso de ativos intangíveis na composição do ativo total ao longo do período.
Os tributos diferidos ativos apresentaram um aumento em sua participação, de 3,65% em 2019 para 4,55% em 2023, o que pode indicar aumento na diferimento de impostos ou reclassificações relacionadas a diferenças temporárias.
Os outros ativos, por sua vez, estiveram relativamente estáveis ou com leve variação, representando cerca de 3% a 4,7%, dependendo do ano.
De forma geral, a estrutura do ativo evidencia uma maior concentração em ativos circulantes em 2023, com uma diminuição na participação de ativos não circulantes, especialmente de ativos intangíveis de valor elevado, como goodwill. Além disso, há um aumento na proporção de caixa, refletindo potencial aumento na liquidez da empresa ao longo do período considerado.