Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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Lam Research Corp., demonstração consolidada dos fluxos de caixa (dados trimestrais)
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Ao analisar as tendências de caixa líquido ao longo dos períodos trimestrais, observa-se uma alta volatilidade, com períodos de marcante crescimento seguidos de quedas significativas.
Durante o primeiro semestre de 2020, ocorreu uma forte redução no caixa líquido, particularmente no segundo trimestre de 2020, quando houve uma saída líquida expressiva de aproximadamente 1,3 bilhão de dólares, refletindo possivelmente operações de investimento ou pagamento de dívidas. Após esse momento, houve uma recuperação e aumento considerável no caixa líquido, especialmente no último trimestre de 2020 e no primeiro trimestre de 2021, indicando intensificação de atividades que geraram fluxo positivo de caixa.
Nos trimestres seguintes, especialmente a partir do final de 2021 até meados de 2022, o caixa líquido apresentou estabilidade e crescimento, atingindo picos próximos a 2,7 bilhões de dólares. No entanto, a segunda metade de 2022 e o primeiro trimestre de 2023 marcaram uma nova fase de fluxo de caixa negativo, refletindo atividades de financiamento e outros investimentos. A partir do segundo trimestre de 2023, ocorre uma recuperação, com o caixa retornando a níveis positivos, porém com alguma volatilidade.
De modo geral, a movimentação do caixa líquido demonstra ciclos de intensificação de atividades operacionais e de investimento, influenciados possivelmente por aquisições, despesas de capital, ou operações de financiamento, além de efeitos cambiais, cuja contribuição varia de trimestre para trimestre. Destaca-se que, apesar das quedas pontuais, há uma tendência de recuperação no final do período analisado, indicando uma possível estabilização ou mudança na estratégia de gestão de caixa.
Além disso, as operações de financiamento, incluindo pagamento de dívidas e emissão de novos instrumentos, também aparecem como fatores relevantes na variação líquida de caixa, mostrando relação direta entre movimentos de dívida e os fluxos de caixa livres nos diferentes períodos.