Mondelēz International Inc. (NASDAQ:MDLZ)

Ao analisar os dados financeiros apresentados ao longo de cinco anos, observa-se uma tendência geral de crescimento no Lucro Operacional Líquido Após Impostos (NOPAT), que variou de US$ 3.858 milhões em 2020 para US$ 5.271 milhões em 2024. Houve um aumento significativo na década, com certos anos apresentando retrações temporárias, como em 2022, quando o NOPAT diminuiu para US$ 3.016 milhões, possivelmente refletindo desafios operacionais ou de mercado nesse período. Entretanto, a recuperação ocorreu nos anos seguintes, consolidando a tendência de crescimento.

O Capital Investido permaneceu relativamente estável ao longo do período, oscilando entre aproximadamente US$ 61.366 milhões em 2020 e US$ 60.269 milhões em 2024, indicando uma manutenção consistente dos recursos utilizados nas operações da empresa. Essa estabilidade sugere uma gestão equilibrada dos ativos e passivos, além de uma estratégia de investimento eficiente para sustentar o crescimento dos resultados operacionais.

O Rácio de Rendibilidade do Capital Investido (ROIC) apresentou uma variação mais pronunciada durante o período. Em 2020, foi de 6,29%, atingindo um pico de 7,69% em 2021, refletindo uma melhora na eficiência do uso do capital. Contudo, houve uma queda significativa em 2022, com o ROIC caindo para 4,72%, o que pode indicar uma menor rentabilidade relativa ou aumento nos custos operacionais nesse ano. Posteriormente, o ROIC recuperou para 8,83% em 2023, e manteve-se também elevado em 2024, em torno de 8,75%, indicando uma recuperação da eficiência na utilização do capital investido na geração de resultados.

De modo geral, a análise revela que, apesar de oscilações pontuais, a empresa demonstrou capacidade de manter uma tendência de crescimento no lucro operacional líquido e recuperar sua eficiência de geração de valor, refletida na melhora do ROIC após o impacto de 2022. A estabilidade no capital investido reforça uma estratégia de manutenção dos ativos, apoiando o crescimento operacional consistente na maior parte do período.

O índice de margem de lucro operacional (OPM) apresentou uma variação ao longo do período analisado, passando de aproximadamente 19,73% em 2020 para 20,19% em 2021, registrando um ligeiro aumento. Contudo, houve uma queda significativa em 2022, atingindo 12,76%. Nos anos seguintes, a margem recuperou-se para cerca de 19,8% em 2023, embora tenha apresentado uma ligeira redução para 18,11% em 2024, demonstrando uma certa volatilidade na rentabilidade operacional.

O rácio de rotação de capitais (TO) indicou uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período, começando em 0,43 em 2020 e atingindo 0,6 em 2024. Esse aumento sugere uma melhora na eficiência com que a empresa utiliza seus recursos de capitais para gerar receitas, apontando para uma gestão mais eficiente na utilização dos ativos.

Quanto à taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR), observou-se uma tendência de aumento durante os anos analisados, saindo de aproximadamente 73,55% em 2020 e chegando a 79,88% em 2024. Esse crescimento indica uma maior carga tributária ou mudanças na estrutura fiscal que elevaram a incidência de impostos sobre o dinheiro da empresa.

O retorno sobre o capital investido (ROIC), um indicador de rentabilidade que mede a eficiência do uso do capital investido, variou bastante, começando em 6,29% em 2020, atingindo 7,69% em 2021, caindo para 4,72% em 2022, e então recuperando-se para aproximadamente 8,83% em 2023, permanecendo próximo desse valor em 2024 com 8,75%. Essa oscilação sugere períodos de maior e menor eficiência na geração de lucros a partir do capital investido, com uma recuperação significativa após a queda de 2022.

Ao analisar os dados financeiros de cinco anos, verifica-se uma tendência geral de crescimento na receita líquida, que aumentou de US$ 26,6 bilhões em 2020 para US$ 36,4 bilhões em 2024, demonstrando uma expansão consistente do faturamento ao longo do período.

O lucro operacional líquido antes de impostos apresentou variações mais expressivas. Houve um aumento de aproximadamente 11% de 2020 para 2021, atingindo US$ 5,79 bilhões, seguido por uma redução significativa em 2022 para US$ 4,02 bilhões, uma queda de cerca de 30% em comparação ao ano anterior. A recuperação ocorreu em 2023, com o valor subindo para US$ 7,13 bilhões, refletindo uma retomada do desempenho operacional, porém uma leve retração é observada em 2024, com valor de US$ 6,60 bilhões.

O índice de margem de lucro operacional apresentou variações ao longo do período, refletindo as mudanças na rentabilidade operacional. A margem ficou entre 19,73% e 20,19% em 2020 e 2021, indicando uma rentabilidade relativamente estável nesse período. Em 2022, houve uma queda significativa para 12,76%, possivelmente devido a fatores de custos ou despesas não especificados. Em 2023, a margem retomou nível semelhante ao início do período, com 19,8%, antes de reduzir para 18,11% em 2024, sugerindo uma leve compressão na rentabilidade operacional recentemente.

Receita líquida

A receita líquida apresentou uma trajetória de crescimento ao longo do período analisado. Em 2020, alcançou aproximadamente 26,6 bilhões de dólares, crescendo de forma consistente até aproximadamente 36 bilhões de dólares em 2023. Nos primeiros meses de 2024, a receita manteve-se relativamente estável, atingindo cerca de 36,4 bilhões de dólares, indicando uma estabilização nos últimos períodos após uma fase de crescimento contínuo.

Capital investido

O capital investido permaneceu relativamente constante de 2020 até 2022, oscilando ao redor de 61,4 bilhões de dólares. No entanto, observou-se uma redução em 2024 para aproximadamente 60,3 bilhões de dólares, indicando uma possível fase de redução do capital investido na organização. Essa diminuição pode refletir estratégias de otimização de recursos ou ajustes na estrutura de investimentos.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio de rotação de capitais mostrou uma melhoria contínua ao longo do período, elevando-se de 0,43 em 2020 para 0,60 em 2024. Este aumento sugere que a empresa tem utilizado de forma mais eficiente seus capitais investidos, aumentando a receita gerada por unidade de capital investido ao longo do tempo. A tendência indica uma gestão mais eficaz dos recursos e uma melhora na eficiência operacional.

Ao analisar os dados financeiros apresentados ao longo do período de cinco anos, observa-se que o imposto operacional de caixa apresentou uma tendência de aumento em 2023, atingindo US$ 1.697 milhões, logo após uma redução em 2021 e 2022. Esse comportamento indica que, apesar de variações anuais, houve um incremento expressivo na carga de impostos pagos em relação ao caixa em 2023 em comparação ao ano anterior.

Já o lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) sofreu oscilações ao longo dos anos. Houve um aumento de 2020 para 2021, passando de US$ 5.245 milhões para US$ 5.799 milhões, indicando melhoria na rentabilidade operacional. Contudo, em 2022, ocorreu uma redução significativa para US$ 4.019 milhões, seguido de uma recuperação em 2023, atingindo US$ 7.130 milhões, antes de uma leve queda em 2024 para US$ 6.599 milhões. Essa dinâmica sugere períodos de maior e menor eficiência operacional, com uma recuperação notável em 2023.

Quanto à taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR), observam-se valores decrescentes ao longo do período. De 26,45% em 2020, houve uma redução gradual, chegando a 20,12% em 2024, com picos intermediários, como 18,38% em 2021 e 24,96% em 2022. Essa tendência aponta para uma diminuição na carga tributária efetiva sobre o dinheiro, possivelmente refletindo melhorias na gestão fiscal ou na estrutura de impostos, ou ainda em estratégias de planejamento tributário adotadas ao longo do tempo.