Keurig Dr Pepper Inc. (NASDAQ:KDP)

O índice de giro de estoque apresentou variações ao longo dos quatro anos analisados, iniciando em 5,69 em 2018, crescendo para 7,31 em 2019, e posteriormente caindo para 6,73 em 2020 e 6,38 em 2021. Essa tendência indica uma maior eficiência na gestão de estoque em 2019, seguida por uma leve desaceleração nos anos subsequentes.

O índice de giro de recebíveis mostrou incremento ao longo do período, passando de 6,47 em 2018 para 9,97 em 2019, atingindo 11,09 em 2020 e permanecendo praticamente estável em 11,05 em 2021. Isso sugere uma melhora contínua na eficiência na cobrança de créditos junto aos clientes.

Por outro lado, o índice de rotatividade a pagar manteve-se relativamente estável, registrando valores próximos de 1,55 em 2018, declinando ligeiramente para 1,5 em 2019, e caindo para 1,37 e 1,32 em 2020 e 2021, respectivamente. Essa redução pode indicar uma gestão mais conservadora no pagamento das obrigações a fornecedores, possivelmente aumentando o ciclo de pagamento ao longo do tempo.

Pela ausência de dados, não é possível fazer uma análise do índice de giro do capital de giro.

Em relação aos dias de rotação, o estoque levou aproximadamente 64 dias para ser convertido em venda em 2018, reduzindo para 50 dias em 2019, e retornando a 54 dias em 2020, chegando a 57 dias em 2021. Essa flutuação indicaoscilações na velocidade de movimentação dos estoques ao longo do tempo.

Os dias de rodízio de contas a receber apresentaram uma significativa redução de 56 dias em 2018 para 37 dias em 2019, permanecendo nesse patamar até 2021, sinalizando uma maior eficiência na recuperação de créditos.

O ciclo operacional diminuiu de 120 dias em 2018 para 87 dias em 2019 e permaneceu nesse nível em 2020, aumentando para 90 dias em 2021. Essa estabilização, após redução inicial, reflete melhorias na gestão operacional, embora com alguma leve evolução na última métrica.

Os dias de rotação de contas a pagar aumentaram de 236 dias em 2018 para 243 dias em 2019, e continuaram crescendo para 266 dias em 2020 e atingiram 276 dias em 2021. Essa tendência indica uma personalização na gestão de obrigações, possivelmente adiando pagamentos para melhorar o fluxo de caixa.

Por último, o ciclo de conversão de caixa tornou-se cada vez mais negativo, passando de -116 dias em 2018 para -156 em 2019, chegando a -179 em 2020 e atingindo -186 em 2021. Essa evolução sugere que o período entre o pagamento aos fornecedores e o recebimento dos clientes se ampliou, indicando um incremento na duração do ciclo de conversão de caixa e potencialmente afetando a liquidez.

Ao analisar a evolução do custo das vendas ao longo do período, observa-se um aumento consistente, passando de US$ 3.560 milhões em 2018 para US$ 5.706 milhões em 2021. Isso indica um crescimento na cifra de vendas ou uma expansão na operação da empresa, refletindo maior movimentação de recursos relacionados à produção e comercialização de seus produtos.

Os inventários também apresentaram crescimento ao longo dos anos, saindo de US$ 626 milhões em 2018 para US$ 894 milhões em 2021. Esse aumento pode estar relacionado a estratégias de expansão de estoques, ajustes na gestão de inventários ou crescimento da demanda, embora seja importante observar que o crescimento dos inventários foi mais acentuado entre 2019 e 2020.

O índice de giro de estoque, que mede a eficiência na utilização dos estoques para gerar vendas, apresentou variações ao longo do período. Em 2018, o índice era de 5.69, subindo para 7.31 em 2019, indicando uma melhora na eficiência operaciona. No entanto, em 2020, houve uma queda para 6.73, e posteriormente, uma redução adicional para 6.38 em 2021. Esses movimentos sugerem que, após um aumento de eficiência em 2019, a empresa experimentou uma desaceleração nesse indicador nos anos seguintes, possivelmente por ajustes na gestão de estoques ou mudanças na dinâmica de vendas.

De modo geral, os dados evidenciam um crescimento no volume de operações e nas vendas, acompanhado por uma maior retenção de inventários e uma tendência de queda no índice de giro de estoque após o pico de 2019. Essas tendências sugerem que, apesar do aumento na atividade, a eficiência na rotatividade de estoques teria diminuído na fase mais recente do período analisado.

Análise das Vendas Líquidas

Houve um crescimento contínuo nas vendas líquidas ao longo do período analisado. Em 2018, as vendas totalizaram aproximadamente US$ 7,44 bilhões, aumentando para US$ 11,12 bilhões em 2019, o que representa um aumento significativo de cerca de 49,5%. No ano seguinte, em 2020, ocorreu uma leve desaceleração no crescimento, elevando-se para aproximadamente US$ 11,62 bilhões, um incremento de cerca de 4,4% em relação a 2019. Em 2021, as vendas continuaram a crescer, atingindo US$ 12,68 bilhões, refletindo uma expansão de aproximadamente 9% em relação ao ano anterior. Este padrão indica uma tendência de crescimento consistente nas vendas líquidas, embora com uma desaceleração na taxa de crescimento em 2020, seguida por uma retomada de impulso em 2021.

Contas a Receber, Líquidas

O saldo de contas a receber líquidas apresentou variações pouco expressivas ao longo dos anos. Em 2018, foi de US$ 1,15 bilhões, ligeiramente diminuindo para US$ 1,11 bilhões em 2019. Em 2020, houve uma redução para aproximadamente US$ 1,05 bilhões, indicando uma melhora na gestão de recebíveis ou uma redução nos volumes de crédito concedido. Em 2021, o valor voltou a subir para US$ 1,15 bilhões, retornando ao nível de 2018, o que pode indicar estabilidade nos recebíveis ou ajustes na política de crédito.

Índice de Giro de Recebíveis

Este índice apresentou uma tendência de aumento consistente ao longo do período, indicando uma maior eficiência na concessão de crédito e na coleta dos recebíveis. Em 2018, o índice foi de 6,47, subindo para 9,97 em 2019, o que demonstra uma melhora significativa no giro. Em 2020, o índice atingiu 11,09, reforçando a tendência de maior eficiência. Em 2021, o índice permaneceu relativamente estável em 11,05, sugerindo que a gestão do ciclo de recebíveis se manteve eficiente, mesmo após o aumento expressivo no ano anterior.

Ao analisar as demonstrações financeiras, observa-se que o custo das vendas apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período de 2018 a 2021, passando de 3.560 milhões de dólares em 2018 para 5.706 milhões de dólares em 2021. Esse aumento demonstra um crescimento contínuo nos custos de produção ou aquisição de produtos, o que pode impactar a margem de lucro operacional da empresa.

De modo semelhante, as contas a pagar também exibiram um incremento consistente, evoluindo de 2.300 milhões de dólares em 2018 para 4.316 milhões de dólares em 2021. Esse aumento nas contas a pagar pode indicar uma ampliação nas dívidas de curto prazo, possivelmente refletindo maiores necessidades de financiamento de operações ou uma estratégia de gestão de capital de terceiros.

Por outro lado, o índice de rotatividade a pagar apresentou uma tendência de declínio ao longo do período, reduzindo de 1,55 em 2018 para 1,32 em 2021. A diminuição desse índice sugere uma taxa de renovação ou pagamento de contas a pagar mais lenta, o que pode indicar uma maior retenção de obrigações de curto prazo ou uma mudança na política de pagamento de fornecedores.

Em síntese, a análise revela um aumento sustentado nos custos das vendas e nas contas a pagar, enquanto o índice de rotatividade a pagar diminui, indicando uma possível estratégia de alongamento do prazo médio de pagamento aos fornecedores. Essas Varíáveis podem afetar o fluxo de caixa da empresa e devem ser monitoradas atentamente em ações de gerenciamento financeiro e planejamento de liquidez.

Vendas líquidas

Houve um crescimento contínuo nas vendas líquidas ao longo do período analisado. De 2018 a 2021, as vendas aumentaram de 7.442 milhões de dólares para 12.683 milhões de dólares, o que representa um crescimento significativo. Este incremento sugere uma expansão nas operações ou na participação de mercado da empresa, indicando uma tendência positiva na geração de receita ao longo dos anos.

Capital de giro

O capital de giro apresentou uma evolução negativa, com valores sempre negativos ao longo do período. Em 2018, era de -3.543 milhões de dólares; em 2019, deteriorou-se para -4.201 milhões; em 2020, atingiu -5.306 milhões; e, em 2021, observou uma melhoria relativa, retornando a -3.428 milhões. Essa variação sugere uma maior necessidade de financiamento de curto prazo ao longo de 2019 e 2020, com uma melhora no último ano, possivelmente devido a melhorias na gestão de ativos e passivos circulantes ou na eficiência operacional.

Índice de giro de capital de giro

Os dados específicos para o índice de giro de capital de giro não estão disponíveis, limitando a análise quantitativa dessa métrica. No entanto, com a melhora no capital de giro em 2021, pode-se inferir uma potencial melhora na eficiência na utilização do capital de giro, embora não haja dados concretos para confirmar essa hipótese.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque apresentou um aumento significativo de 2018 para 2019, saindo de 5,69 para 7,31, indicando uma maior eficiência na utilização dos estoques durante este período. No entanto, a partir de 2019, ocorreu uma queda gradual, chegando a 6,73 em 2020 e, posteriormente, a 6,38 em 2021. Esses movimentos sugerem uma redução na rapidez com que os estoques são renovados, o que pode refletir mudanças na gestão de estoques, na demanda do mercado ou na estratégia operacional da empresa.

Dias de rotação de estoque

Os dias de rotação de estoque mostraram uma redução de 64 dias em 2018 para 50 dias em 2019, corroborando a melhora na eficiência de giro de estoque observada no índice de giro. Entretanto, esse número aumentou novamente para 54 dias em 2020 e chegou a 57 dias em 2021, indicando uma tendência de aumento no tempo médio que os estoques permanecem antes de serem vendidos, o que pode sugerir uma desaceleração na saída de produtos ou uma mudança na estratégia de inventário. Assim, embora haja sinais de maior eficiência em 2019, a tendência ao longo dos anos seguintes aponta para um período mais longo de armazenamento antes da venda.

Índice de giro de recebíveis

Houve um aumento contínuo neste índice ao longo dos períodos analisados, passando de 6,47 em 2018 para 11,09 em 2020, com uma leve estabilização em 2021, em 11,05. Este aumento indica uma melhora na eficiência da empresa na cobrança de suas contas a receber, reduzindo o tempo médio de recebimento em relação ao valor de vendas a crédito. A estabilização em 2021 sugere que o índice atingiu um nível de maturidade ou estabilização na gestão de recebíveis neste período.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador apresentou uma redução significativa de 56 dias em 2018 para 33 dias em 2020, mantendo-se neste patamar em 2021. A diminuição no número de dias aponta para uma maior eficiência na gestão do crédito concedido aos clientes, resultando em um ciclo de recebimentos mais curto. A estabilidade neste período recente reforça a consistência na política de cobrança, refletindo uma gestão financeira mais eficiente.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2018 a 2021, observam-se algumas tendências relevantes relacionadas à eficiência operacional da empresa.

O ciclo operacional passou de 120 dias em 2018 para 87 dias em 2019, mantendo-se estável na faixa de 87 a 90 dias nos anos seguintes. Esse indicador reflete o tempo total necessário para transformar recursos em caixa, incluindo o giro de estoques e a recuperação de contas a receber. A redução significativa de 33 dias no ciclo de 2018 para 2019 indica uma melhora na eficiência dos processos operacionais, possivelmente devido à otimização na gestão de estoques e na redução do prazo de recebimento.

O número de dias de rotação de estoque apresentou uma tendência de redução de 64 dias em 2018 para 50 dias em 2019, indicando uma aceleração na rotatividade dos estoques. Após essa redução, os dias aumentaram levemente para 54 em 2020 e depois para 57 em 2021, sugerindo uma leve desaceleração ou estabilização na gestão de estoques, mas ainda mantendo níveis inferiores ao período de 2018.

Por sua vez, os dias de rodízio de contas a receber diminuíram consistentemente de 56 dias em 2018 para 37 dias em 2019, refletindo uma estratégia de cobrança mais eficiente ou mudança na política de crédito. Nos anos seguintes, esse indicador permaneceu stable em 33 dias, indicando uma manutenção dessa eficiência na recuperação de créditos.

Em síntese, a análise dos indicadores revela uma melhoria inicial significativa na eficiência operacional, especialmente na gestão de estoques e na recuperação de contas a receber entre 2018 e 2019. A estabilização subsequente sugere que esses ganhos foram mantidos, contribuindo para um ciclo operacional mais eficiente ao longo do período analisado.

Índice de rotatividade a pagar

O índice apresentou uma tendência de redução ao longo do período analisado, iniciando em 1,55 em 2018 e diminuindo para 1,32 em 2021. Essa diminuição indica que a empresa vem levando mais tempo para pagar suas contas a pagar, sugerindo uma possível melhora na gestão de contas a pagar ou uma maior negociação de prazos com fornecedores.

Dias de rotação de contas a pagar

O número de dias de rotação aumentou continuamente de 236 dias em 2018 para 276 dias em 2021. Essa elevação reforça a tendência observada no índice de rotatividade, indicando que a empresa está mantendo seu ciclo de pagamento por um período mais longo, possivelmente para otimizar seu fluxo de caixa ou devido a acordos de pagamento mais flexíveis com fornecedores.

As análises das métricas de rotação de estoques indicam uma tendência de redução no número de dias de rotação entre 2018 e 2020, passando de 64 para 54 dias, o que sugere uma maior eficiência na gestão de estoques ao longo desse período. Contudo, há um ligeiro aumento para 57 dias em 2021, indicando uma possível desaceleração nessa eficiência ou ajustes na gestão de estoques.

No que se refere ao ciclo de contas a receber, há uma melhora significativa de 2018 para 2019, com a redução de 56 para 37 dias, refletindo um maior controle ou maior eficiência na recuperação de créditos. Entre 2019 e 2020, essa métrica diminui modestamente para 33 dias, e permanece estável até 2021, sinalizando uma estabilidade na gestão de contas a receber nessa última fase.

A rotação de contas a pagar mostra um aumento constante ao longo do período, de 236 dias em 2018 para 276 dias em 2021. Este aumento significa que a empresa está adotando uma política de pagamento mais conservadora, pagando suas contas com maior atraso em relação ao recebimento, o que pode impactar seu fluxo de caixa, embora também possa refletir condições de negociação mais favoráveis ou maior controle financeiro.

A métrica do ciclo de conversão de caixa apresenta valores negativos que se tornam progressivamente mais negativos ao longo dos anos, de -116 em 2018 para -186 em 2021. Essa tendência indica que o período total de conversão de caixa está se alongando, possivelmente devido ao aumento dos dias de contas a pagar, enquanto os dias de recebimentos e estoques se mantêm ou menores. A evolução mais negativa do ciclo sugere um maior tempo de capital de giro necessário para manter as operações.