Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar as tendências dos componentes do passivo e patrimônio líquido ao longo do período de 2018 a 2021, observa-se um aumento gradual na participação do passivo circulante, que passou de 11,66% para 12,82%, indicando uma maior proporção de obrigações de curto prazo em relação ao total. Esse crescimento sugere uma possível intensificação na liquidez das obrigações de curto prazo ao longo do período.
Por outro lado, há uma redução na participação do passivo de obrigações de longo prazo, que caiu de 29,03% em 2018 para 22,88% em 2021, indicando uma possível estratégia de redução de dívidas de longo prazo ou uma mudança na estrutura de financiamento da empresa.
Também se percebe uma diminuição na participação dos passivos não circulantes, de 42,28% em 2018 para 37,83% em 2021, o que aponta para uma redução na proporção de obrigações de longo prazo que não são de natureza circulante, reforçando a tendência de diminuição do endividamento de longo prazo.
Quanto aos passivos de arrendamento, houve um aumento na participação do passivo de arrendamento operacional não circulante, que passou de 0,86% para 1,2%, e do passivo de arrendamento mercantil financeiro não circulante, que cresceu de 0,62% para 1,23%, sugerindo uma maior utilização de contratos de arrendamento de longo prazo durante esse período.
O componente de obrigações de curto prazo, especificamente empréstimos de curto prazo e parcela atual de obrigações de longo prazo, apresentou uma oscilação, crescendo de 2,98% para 4,71% até 2020, seguido de uma redução significativa para 0,6% em 2021, possivelmente refletindo uma renegociação ou pagamento de dívidas de curto prazo no último ano.
O patrimônio líquido demonstra uma estabilidade relativa, com uma participação crescente de 46,06% em 2018 para 49,35% em 2021, reforçando uma melhora na estrutura de capital da empresa, com maior peso de lucros não distribuídos, que aumentaram de 2,41% para 6,32%, indicando retenção de lucros e fortalecimento do patrimônio ao longo do período.
Em relação às disfunções internas do passivo, há uma redução significativa na participação de honorários profissionais acumulados, que declinaram de 0,23% em 2018 para 0,04% em 2021, além de uma redução na participação de instrumentos derivativos, de 0,07% para 0,08%, sugerindo uma diminuição na exposição a certas despesas acumuladas e instrumentos financeiros derivados.
De modo geral, a estrutura financeira mostra uma tendência de redução do endividamento de longo prazo e aumento da proporção do patrimônio líquido, o que pode indicar uma estratégia de fortalecimento da solvência e maior autonomia financeira. Além disso, o crescimento na participação de obrigações de curto prazo e arrendamentos de longo prazo aponta para mudanças na política de alavancagem financeira e gerenciamento de contratos de arrendamento.