Walmart Inc. (NYSE:WMT)

Ao analisar os indicadores de liquidez ao longo do período avaliado, observa-se uma tendência geral de estabilidade, mas com variações pontuais. O índice de liquidez corrente apresentou oscilações moderadas, variando entre 0,77 e 0,97, indicando uma relativa manutenção da capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes, embora em alguns períodos tenham ocorrido quedas próximas de 0,77. Destaca-se um aumento a partir do quarto trimestre de 2020, atingindo o pico de 0,97 no início de 2021, seguido de uma ligeira redução, estabilizando em patamares ao redor de 0,78 a 0,86, indicando uma melhora na liquidez geral e uma gestão consistente de ativos de curto prazo. O índice de liquidez rápida, que exclui estoques devido à sua menor liquidez no curto prazo, apresentou uma tendência de incremento ao longo do tempo, saindo de valores próximos de 0,17 a 0,18 em 2019 para máximas de 0,36 na metade de 2021. Após esse ponto, o índice permaneceu relativamente estável, entre 0,18 e 0,22, sugerindo uma melhora sustentada na capacidade de liquidar dívidas de curto prazo sem depender de estoques, reforçando a solidez da gestão financeira da empresa nesse aspecto. Por sua vez, o índice de liquidez de caixa, que mede a liquidez imediata em caixa e equivalentes de caixa, apresentou maior volatilidade. Inicialmente, situou-se em torno de 0,09 a 0,12, com picos de 0,28 em determinados períodos, principalmente no início de 2021. Após esses picos, o índice reduziu-se para valores próximos de 0,09 a 0,12, indicando uma estabilização na disponibilidade immediato de caixa. Essa volatilidade pode refletir variações na liquidação de contas a receber, fluxo de caixa operacional ou mudanças estratégicas na gestão de caixa. No conjunto, os indicadores mostram que a liquidez da organização manteve-se dentro de níveis considerados adequados para operações, com melhorias no índice de liquidez rápida e uma estabilidade geral na liquidez corrente. A variação no índice de liquidez de caixa aponta para oscilações no caixa disponível, possivelmente relacionadas a fatores sazonais ou estratégicos. Ressalta-se que, apesar de pequenas flutuações, a liquidez da entidade mostrou-se consistente ao longo do período analisado, sugerindo uma gestão financeira eficiente na manutenção do equilíbrio entre ativos de curto prazo e obrigações.)

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos diferentes períodos, observa-se que o ativo circulante apresentou uma tendência de aumento gradual, partindo de aproximadamente US$ 61.739 milhões em abril de 2019 para cerca de US$ 82.033 milhões em julho de 2025. Este crescimento refletiu a estratégia de manutenção de liquidez, com episódios de ligeiras oscilações, particularmente entre 2021 e 2023, onde os ativos estavam mais elevados, chegando a picos de aproximadamente US$ 88.391 milhões em abril de 2021.

O passivo circulante revelou uma maior volatilidade. No início do período, situava-se em cerca de US$ 79.888 milhões em abril de 2019, passando por oscilações e um aumento progressivo até atingir valores superiores a US$ 102.900 milhões em janeiro de 2025. Essa tendência de elevação sugere um aumento nas obrigações de curto prazo, que acompanha o crescimento do ativo circulante, possivelmente indicando uma expansão das operações ou ajustes na estrutura de endividamento de curto prazo.

O índice de liquidez corrente, que mede a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo com ativos disponíveis, apresentou variações ao longo do período. Em geral, permaneceu próximo de 0.77 a 0.86, indicando uma condição de liquidez relativamente confortável, embora nunca tenha ultrapassado a proporção de 1.0. Destaca-se um pico de 0.97 em janeiro de 2021, sinalizando uma melhora na liquidez nesta época, enquanto em outros períodos a razão permaneceu abaixo de 0.85, sugerindo que, apesar do crescimento dos ativos, também havia aumento proporcional do passivo circulante.

De modo geral, a análise indica uma estratégia consistente de expansão, com crescimento tanto dos ativos quanto do passivo circulante. A manutenção de índices de liquidez próximos a valores seguros aponta para uma gestão adequada de curto prazo, equilibrando crescimento de ativos com o aumento das obrigações, garantindo, assim, a sustentabilidade financeira no curto prazo ao longo do período analisado.

Total de ativos rápidos

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de crescimento no valor do total de ativos rápidos, que aumenta de aproximadamente US$ 14,6 bilhões em abril de 2019 para cerca de US$ 19 bilhões em janeiro de 2024. Houve flutuações ocasionais, mas a direção geral indica uma expansão consistente nesses ativos, o que sugere uma melhora na liquidez de curto prazo da companhia e maior capacidade de cobrir obrigações imediatas com seus ativos mais líquidos.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de aumento ao longo do período, crescendo de cerca de US$ 79,9 bilhões em abril de 2019 para aproximadamente US$ 102,5 bilhões em janeiro de 2024. Apesar de algumas oscilações, especialmente entre 2022 e 2024, a elevação contínua indica uma ampliação na base de obrigações de curto prazo, o que pode estar relacionado ao crescimento operacional ou à estratégia de financiamento da empresa.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida manteve-se relativamente estável, variando entre 0,17 e 0,36 ao longo do período. No início, encontra-se em torno de 0,17 a 0,18, e ao longo do tempo há um aumento para valores situados na faixa de 0,2 a 0,36, chegando a atingir 0,36 em 2020. Essa evolução sugere uma melhora no índice de liquidez, apesar de permanecer em níveis considerados baixos, indicando que a capacidade de cobrir as obrigações de curto prazo com ativos rápidos tem sido relativamente consistente e levemente ascendente, embora ainda seja uma área de atenção para a gestão de liquidez.

Em síntese, observa-se uma expansão contínua tanto nos ativos rápidos quanto no passivo circulante, acompanhada de uma leve melhora na liquidez rápida ao longo do período. Essas tendências refletem uma provável estratégia de expansão operacional compatível com um aumento nas obrigações de curto prazo, com sinais de reforço na liquidez, o que pode indicar uma postura de gerenciamento financeiro voltada para sustentação de crescimento, mesmo numa configuração de índices de liquidez ainda considerados modestos.

Ao analisar os dados financeiros referentes ao total de ativos de caixa, observa-se um aumento considerável ao longo do período de análise. No início, em abril de 2019, o ativo de caixa situava-se em aproximadamente US$ 9,25 bilhões, crescendo de forma contínua até atingir o pico de aproximadamente US$ 22,85 bilhões em janeiro de 2021. Após esse ponto, há uma tendência de estabilização, com pequenos ajustes, encerrando o período mais recente em torno de US$ 9,03 bilhões em julho de 2025.

O passivo circulante apresenta variações ao longo dos trimestres, mas a tendência geral indica um aumento expressivo no volume de obrigações de curto prazo, iniciando em cerca de US$ 79,9 bilhões em abril de 2019 e atingindo aproximadamente US$ 102,96 bilhões em janeiro de 2025. Essa evolução aponta para um crescimento no endividamento ou nas obrigações de curto prazo da organização, refletindo uma maior necessidade de recursos de terceiros ou maior fluxo de obrigações operacionais nesse período.

Em relação ao índice de liquidez de caixa, pode-se notar uma redução ao longo do período, começando em torno de 0,12 em abril de 2019 e apresentando oscilações ao longo do tempo. Houve picos de até 0,28 em outubro de 2020, após os quais o índice voltou a valores próximos de 0,09 a 0,12, indicando uma diminuição na capacidade de cobertura imediata dos passivos circulantes com ativos de caixa. Essa redução sugere que, apesar do aumento do passivo circulante, a liquidez de caixa não acompanhou proporcionalmente esse crescimento, podendo refletir maior alavancagem financeira ou mudanças na composição do ativo circulante.

De modo geral, o período analisado mostra uma tendência de aumento na liquidez de caixa em determinados momentos, especialmente durante 2020, possivelmente relacionada a estratégias de gestão de liquidez em resposta a circunstâncias macroeconômicas, como a pandemia de COVID-19. Contudo, o aumento relevante do passivo circulante indica a necessidade de monitoramento constante da saúde financeira da organização, uma vez que a liquidez de caixa permanece relativamente baixa em relação ao passivo devido às oscilações do índice ao longo do tempo.