Philip Morris International Inc. (NYSE:PM)

O índice de margem de lucro bruto apresentou uma tendência de alta de 66,65% em 2020 para 68,06% em 2021, indicando uma melhoria na eficiência na produção ou na gestão de custos diretos. Contudo, essa margem diminuiu para 64,1% em 2022, e subsequentemente para 63,35% em 2023, antes de registrar uma recuperação para 64,81% em 2024, sugerindo uma relativa estabilidade na rentabilidade bruta após as oscilações iniciais.

O índice de margem de lucro operacional seguiu uma trajetória semelhante à do lucro bruto, aumentando de 40,66% em 2020 para 41,32% em 2021, indicando uma melhora na resultsabilidade operacional. Em 2022, houve uma queda acentuada para 38,56%, representando uma redução na rentabilidade relacionada às operações principais. Essa margem continuou a cair para 32,85% em 2023, mas mostrou recuperação em 2024, atingindo 35,38%, refletindo possivelmente uma gestão mais eficiente ou melhorias nas operações.

No que diz respeito à margem de lucro líquido, a evolução foi de 28,08% em 2020 para 29% em 2021, uma ligeira melhora na rentabilidade líquida. Em 2022, essa margem declinou para 28,49%, permanecendo relativamente estável. Todavia, uma queda significativa ocorreu em 2023, atingindo 22,21%, indicando uma redução considerável na rentabilidade líquida, possivelmente devido a fatores como aumento de custos, despesas financeiras ou impostos. Em 2024, a margem líquido continuou em baixa, chegando a 18,63%, reforçando uma tendência de redução na eficiência de conversão do faturamento em lucro líquido.

O rácio de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) não apresenta dados disponíveis ao longo do período, impossibilitando uma análise dessa métrica específica.

Por outro lado, o rácio de rendibilidade dos ativos (ROA) evidenciou uma melhora de 17,98% em 2020 para 22,06% em 2021, indicando uma maior eficiência no uso dos ativos para gerar lucros. Contudo, essa métrica sofreu uma significativa redução em 2022, atingindo 14,67%, e continuou em declínio para 11,96% em 2023, chegando a 11,42% em 2024. Essa tendência sugere uma diminuição na capacidade de geração de lucro a partir dos ativos operacionais ao longo do tempo, possivelmente devido ao aumento dos custos ou redução na eficiência operacional.

O análise dos dados demonstra que a receita líquida da empresa apresentou um crescimento contínuo ao longo do período de cinco anos, atingindo US$ 37.878 milhões em 2024, refletindo uma expansão consistente das vendas ou receitas operacionais.

O lucro bruto também evidenciou uma tendência de aumento, passando de US$ 19.125 milhões em 2020 para US$ 24.549 milhões em 2024, indicando uma expansão na margem de lucro bruto ao longo do período, apesar de pequenas flutuações.

Especificamente, o índice de margem de lucro bruto manteve-se na faixa de aproximadamente 64% a 68%, tendo uma ligeira variação ao longo dos anos. Foi registrado um aumento de 66,65% em 2020 para 68,06% em 2021, seguido de uma redução para cerca de 64% em 2022 e 2023, antes de um novo aumento para 64,81% em 2024. Esta variação sugere esforços para manter a rentabilidade de produção, embora com alguns ajustes na eficiência operacional ou nos custos de produção.

Em síntese, a análise revela uma trajetória de crescimento sustentado da receita e do lucro bruto, acompanhada por uma estabilidade relativa na margem de lucro bruto, que reflete uma gestão eficiente na manutenção da rentabilidade face ao aumento das receitas. No entanto, as pequenas flutuações na margem indicam possíveis variações nos custos ou nas estratégias de precificação ao longo dos anos analisados.

Resultado operacional

Os valores do resultado operacional apresentaram crescimento entre 2020 e 2021, atingindo um pico de 12.975 milhões de dólares em 2021. Em 2022, houve uma leve redução para 12.246 milhões, seguida de um aumento significativo em 2023, atingindo 11.556 milhões, e uma nova elevação em 2024, chegando a 13.402 milhões. Essa trajetória indica maior volatilidade no resultado operacional, mas com uma tendência geral de recuperação nos últimos anos.

Receita líquida

A receita líquida demonstrou crescimento contínuo ao longo do período analisado. De 28.694 milhões de dólares em 2020, a receita aumentou progressivamente, chegando a 31.405 milhões em 2021, 31.762 milhões em 2022, 35.174 milhões em 2023 e atingindo 37.878 milhões em 2024. Essa evolução sugere uma estratégia de expansão ou aumento de vendas sustentado ao longo dos anos.

Índice de margem de lucro operacional

O índice de margem operacional apresentou uma leve melhora de 40,66% em 2020 para 41,32% em 2021. Em 2022, houve uma diminuição para 38,56%, indicando uma redução na eficiência operacional ou aumento de custos. A margem então caiu significativamente para 32,85% em 2023, refletindo possível pressão de custos ou mudanças na estrutura das receitas. Entretanto, em 2024, a margem melhorou para 35,38%, sinalizando uma recuperação parcial na eficiência operacional ou controle de custos mais eficaz.

Ao analisar os dados anuais, observa-se uma tendência de crescimento na receita líquida ao longo do período avaliado, passando de US$ 28,694 milhões em 2020 para US$ 37,878 milhões em 2024. Esse aumento indica uma expansão nas vendas ou receitas operacionais da empresa ao longo dos anos.

Por outro lado, o lucro líquido atribuível ao PMI apresenta uma trajetória de queda a partir de 2021, após atingir US$ 9.109 milhões nesse ano, retornando a valores similares a 2020 em 2022 (US$ 9.048 milhões), mas recuando para US$ 7.813 milhões em 2023 e US$ 7.057 milhões em 2024. Tal comportamento sugere uma diminuição na rentabilidade líquida, apesar do crescimento na receita, podendo indicar aumento de custos, despesas operacionais ou outros fatores que impactaram negativamente a margem de lucro líquido.

De fato, observa-se uma queda consistente na margem de lucro líquido, que passou de 28,08% em 2020 para 18,63% em 2024. Essa redução evidencia que, mesmo com a ampliação da receita, a eficiência na conversão de receita em lucro diminuiu ao longo do período, refletindo uma possível deterioração na margem operacional ou aumento de despesas não correlacionadas ao crescimento de receita.

De modo geral, a análise sugere uma empresa que, apesar de expandir suas receitas, enfrenta desafios na manutenção de sua rentabilidade líquida, demonstrando uma possível necessidade de revisão de estratégias de controle de custos e despesas para melhorar a margem operacional.

Lucro líquido atribuível ao período

Observa-se que o lucro líquido atribuível à empresa atingiu seu pico em 2021, com um valor de aproximadamente US$ 9.109 milhões, apresentando um aumento em relação ao ano anterior de 2020. Em 2022, houve uma leve estabilidade com o valor próximo de US$ 9.048 milhões, indicando estabilidade na geração de lucro. No entanto, a partir de 2023, percebe-se uma redução expressiva para aproximadamente US$ 7.813 milhões, seguido de uma nova queda em 2024, atingindo aproximadamente US$ 7.057 milhões. Esses movimentos sugerem uma tendência de declínio no lucro líquido nos últimos dois anos, o que pode indicar desafios na rentabilidade ou pressões no mercado.

Déficit total dos acionistas do PMI

O déficit total dos acionistas demonstra uma redução do valor negativo de aproximadamente US$ 12.567 milhões em 2020 para US$ 8.957 milhões em 2022, indicando uma melhora na situação financeira dos acionistas ao longo deste período. Contudo, a partir de 2023, há um aumento significativo na magnitude do déficit, que passa a cerca de US$ 11.225 milhões, e continua a escalar em 2024, atingindo aproximadamente US$ 11.750 milhões. Essa tendência de agravamento do déficit sugere uma deterioração na condição financeira dos acionistas, possivelmente devido a perdas acumuladas, distribuição de dividendos elevados ou outras questões relacionadas à gestão de patrimônio.

Participação de retorno sobre patrimônio líquido (ROE)

Embora o indicador de ROE não esteja preenchido na tabela, sua ausência impede uma análise direta da rentabilidade relativa ao patrimônio da empresa. Sua inclusão na análise poderia fornecer insights adicionais sobre a eficiência na utilização do patrimônio ao longo dos anos.

Lucro líquido atribuível ao PMI

Observa-se um aumento do lucro líquido de 2020 para 2021, chegando a 9.109 milhões de dólares, representando um crescimento em relação aos 8.056 milhões de dólares de 2020. Posteriormente, há uma estabilidade relativa em 2022, com uma leve redução para 9.048 milhões de dólares. Nos anos seguintes, verifica-se uma redução contínua, chegando a 7.057 milhões de dólares em 2024, indicando uma tendência de queda do resultado líquido ao longo do período analisado.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram uma variação significativa, inicialmente diminuindo de 44.815 milhões de dólares em 2020 para 41.290 milhões de dólares em 2021. Contudo, a partir de 2021, há um aumento expressivo até 2022, atingindo 61.681 milhões de dólares, seguido por outro crescimento em 2023, quando atingiu 65.304 milhões de dólares. Em 2024, há uma redução em relação ao pico de 2023, com os ativos totais caindo para 61.784 milhões de dólares, indicando uma possível reversão na tendência de crescimento.

ROA (Retorno Sobre Ativos)

O indicador ROA refletiu melhorias de 2020 para 2021, subindo de 17,98% para 22,06%, indicando maior eficiência na geração de lucros pelos ativos. Em 2022, houve uma queda significativa para 14,67%, seguida por uma nova redução, chegando a 11,96% em 2023. Em 2024, o ROA avança ligeiramente para 11,42%, o que sugere uma diminuição da rentabilidade relativa dos ativos ao longo do período, com uma tendência de declínio na eficiência de geração de lucros a partir de 2021.