Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
O passivo representa obrigações de uma empresa decorrentes de eventos passados, cuja liquidação deve resultar em uma saída de benefícios econômicos da entidade.
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Aceitamos:
Philip Morris International Inc., Balanço Patrimonial Consolidado: Passivo e Patrimônio Líquido
US$ em milhões
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar os dados financeiros de cinco anos, observa-se que a composição do passivo apresenta tendências divergentes. Os passivos circulantes tiveram um aumento significativo de aproximadamente 39% de 2020 para 2022, seguindo-se de uma redução de cerca de 16% em 2023, refletindo possível gestão de liquidez ou reestruturações. Já os passivos não circulantes tiveram um crescimento contínuo, passando de aproximadamente US$ 35,8 bilhões em 2020 para US$ 48,7 bilhões em 2024, indicando expansão nas obrigações de longo prazo ou investimentos de maior duração.
A dívida de longo prazo, excluindo parcela corrente, aumentou de US$ 28,2 bilhões em 2020 para US$ 42,2 bilhões em 2024, sinalizando maior endividamento de longo prazo, possivelmente para financiar investimentos ou reestruturações. A parcela atual da dívida de longo prazo também variou amplamente, chegando a US$ 4,7 bilhões em 2022 e diminuindo para US$ 3,4 bilhões em 2024, o que pode indicar pagamentos ou reclassificações.
Os itens relacionados às obrigações de curto prazo, como empréstimos de curto prazo, mostraram alta expressiva em 2022 — atingindo US$ 5,6 bilhões —, seguida de uma redução substancial em 2024 a US$ 137 milhões, o que pode refletir o pagamento dessas dívidas ou mudança na estratégia de financiamento de curto prazo.
No âmbito dos componentes de patrimônio, o déficit total dos acionistas apresentou dificuldades ao longo dos anos, passando de aproximadamente US$ 10,6 bilhões em 2020 para cerca de US$ 11,7 bilhões em 2024, indicando uma deterioração no valor patrimonial líquido, embora com oscilações. O lucro reinvestido no negócio manteve-se relativamente estável, variando na faixa de US$ 32 a US$ 34 bilhões, o que demonstra uma reforçada estratégia de retenção de ganhos.
Os outros itens, como impostos sobre o rendimento, custos do emprego e impostos diferidos, mostraram crescimento moderado, refletindo ajustes na apuração fiscal e custos operacionais. As outras perdas abrangentes acumuladas também variaram, com aumento de perdas registradas em 2024, o que pode indicar variações cambiais ou outros eventos não realizados.
Por fim, o total do passivo e déficit de acionistas apresentou variações, atingindo seu pico em 2023 com aproximadamente US$ 65,3 bilhões, seguido de uma leve redução em 2024, possibilitando uma análise de que esforços de liquidez e reequilíbrio financeiro estiveram em andamento na companhia durante o período avaliado. Essa combinação de tendências sugere que a empresa manteve uma política de endividamento crescente para suportar investimentos ou refinanciamentos, ao mesmo tempo em que lida com variações no patrimônio líquido, potencialmente impactadas por perdas acumuladas e movimentos no mercado.