Philip Morris International Inc. (NYSE:PM)

Lucro operacional líquido após impostos (NOPAT)

Houve um crescimento do NOPAT de 8.950 milhões de dólares em 2020 para 10.188 milhões de dólares em 2021, representando um aumento de aproximadamente 13,8%. Posteriormente, ocorreu uma redução para 9.635 milhões de dólares em 2022, indicando uma queda de cerca de 5,6% em relação ao ano anterior. Nos anos seguintes, o valor segue uma tendência de declínio, alcançando 8.804 milhões de dólares em 2023 e 8.281 milhões de dólares em 2024, refletindo uma diminuição contínua no lucro operacional líquido após impostos ao longo do período analisado.

Capital investido

O capital investido apresentou variações relevantes ao longo do período. Em 2020, o valor era de 31.958 milhões de dólares, reduzindo para 29.268 milhões em 2021, o que indica uma redução de aproximadamente 8,6%. Contudo, em 2022, houve um aumento significativo para 47.466 milhões, evidenciando uma expansão no capital investido. Nos anos seguintes, esse valor se manteve relativamente estável, registrando 51.440 milhões em 2023 e uma redução para 48.390 milhões em 2024.

Rácio de rendibilidade do capital investido (ROIC)

O ROIC apresentou uma evolução bastante positiva até 2021, passando de 28,01% em 2020 para 34,81%, indicando melhoria na eficiência do uso do capital investido. Entretanto, a partir de 2022, houve uma reversão desse desempenho, com o índice caindo para 20,3%, seguido por uma manutenção em níveis semelhantes, com 17,12% em 2023 e 17,11% em 2024. Essa tendência sugere uma deterioração na rentabilidade do capital investido, após um pico em 2021, com uma estabilização em patamares mais baixos nos anos seguintes.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

Ao longo do período analisado, observa-se uma diminuição contínua da margem operacional, que passou de 40,45% em 2020 para 30,79% em 2024. Essa tendência indica uma redução na eficiência da empresa em converter receita operacional em lucro após custos operacionais, possivelmente relacionada a pressões de custos ou mudanças estratégicas na gestão de despesas.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio de rotação de capitais apresentou variações ao longo dos anos. Teve um aumento entre 2020 e 2021, passando de 0,9 para 1,07, sugerindo uma maior eficiência na utilização dos capitais durante esse período. Contudo, houve uma queda significativa até 2022, com o valor caindo para 0,67, refletindo uma redução na eficiência de utilização dos recursos investidos. Nos anos seguintes, o rácio mostra uma leve recuperação, atingindo 0,78 em 2024, embora ainda abaixo do nível de 2021, indicando esforços de melhoria, mas ainda com desafios na gestão de ativos.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

Observa-se uma ligeira tendência de redução na taxa efetiva de imposto, que caiu de 77,11% em 2020 para 71,01% em 2024. Essa diminuição pode refletir mudanças na estratégia fiscal, benefited advantages fiscais ou alterações na legislação tributária que impactaram a carga tributária efetiva incidente sobre os resultados.

Retorno sobre o capital investido (ROIC)

O ROIC demonstrou uma tendência de alta até 2021, atingindo 34,81%, indicando uma melhora na eficiência da empresa em gerar retorno sobre os investimentos feitos. No entanto, a partir de 2022, há uma forte queda para 20,3% e uma estabilização próxima a 17% nos anos seguintes, sugerindo deterioração na capacidade da empresa de converter investimentos em lucros recorrentes, possivelmente devido a pressões de mercado, aumento de custos ou desafios operacionais.

Em suma, os dados indicam um cenário de deterioração da margem de lucro operacional e do retorno sobre o capital investido ao longo do período, enquanto o rácio de rotação de capitais mostra recuperação parcial após um período de queda, e a carga de impostos diminui de forma contínua. Essas tendências sugerem dificuldades na manutenção da eficiência operacional e na maximização dos retornos, além de possíveis melhorias na gestão fiscal.

Receita líquida:

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de crescimento consistente na receita líquida, passando de 28.694 milhões de dólares em 2020 para 37.878 milhões de dólares em 2024. Este incremento representa um aumento significativo na geração de receita, refletindo possivelmente uma ampliação do volume de vendas, expansão de mercado ou estratégias de crescimento bem-sucedidas ao longo dos anos.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT):

O NOPBT apresentou uma variação relativamente estável, começando em 11.606 milhões de dólares em 2020, aumentando para 13.013 milhões de dólares em 2021, e então apresentando uma leve redução para 12.241 milhões de dólares em 2022. Nos anos seguintes, o valor permaneceu próximo dessa faixa, chegando a 11.703 milhões de dólares em 2023 e 11.662 milhões de dólares em 2024. Esses números indicam uma estabilidade na lucratividade operacional antes de impostos, mesmo com o aumento na receita líquida, sugerindo melhorias na gestão de custos e despesas operacionais.

Índice de margem de lucro operacional (OPM):

O índice de margem operacional mostrou uma tendência de declínio ao longo do período, diminuindo de 40,45% em 2020 para 30,79% em 2024. Essa redução na margem indica que, apesar do crescimento da receita, a proporção de lucro operacional em relação à receita líquida tem diminuído. Possíveis explicações incluem aumento nos custos operacionais ou despesas que não cresceram na mesma proporção da receita, impactando a eficiência operacional.

Ao analisar os dados financeiros anuais, verifica-se uma tendência consistente de crescimento na receita líquida ao longo do período avaliado. Em 2020, a receita era de aproximadamente US$ 28,7 bilhões, aumentando para cerca de US$ 31,4 bilhões em 2021, e mantida em um patamar semelhante em 2022, com US$ 31,8 bilhões. No entanto, a partir de 2023, há um crescimento mais expressivo, atingindo US$ 35,2 bilhões, e projetando-se um valor de aproximadamente US$ 37,9 bilhões para 2024. Essa evolução sugere uma estratégia de expansão ou melhora de desempenho que tem se refletido no aumento da receita ao longo do tempo.

O capital investido demonstra uma variação mais complexa. Houve uma redução de aproximadamente US$ 31,96 bilhões em 2020 para US$ 29,27 bilhões em 2021, indicando possível desinvestimento ou otimização de ativos. Em 2022, observa-se um aumento significativo para US$ 47,47 bilhões, seguido por um aumento adicional para US$ 51,44 bilhões em 2023. Em 2024, há uma ligeira redução para US$ 48,39 bilhões. Essa flutuação sugere ajustes estratégicos na composição do ativo, possivelmente envolvendo aquisições, investimentos ou desinvestimentos importantes ao longo do período.

O rácio de rotação de capitais (TO), que mede a eficiência na utilização do capital investido para gerar receita, apresenta uma tendência de alta após uma fase de queda. Em 2020, o valor era de 0,9, aumentando para 1,07 em 2021, indicando uma melhora na eficiência operacional. Contudo, em 2022, há uma diminuição para 0,67, sugerindo uma redução na eficiência ou maior quantidade de capital investido em relação à receita gerada. Nos anos seguintes, observa-se uma estabilização em torno de 0,68 em 2023 e um ligeiro incremento para 0,78 em 2024. Essa evolução pode refletir esforços para otimizar o uso do capital ou mudanças estruturais nos negócios, impactando a relação entre capital investido e receita obtida.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que os impostos operacionais de caixa apresentaram uma tendência de crescimento ao longo do período, passando de US$ 2.656 milhões em 2020 para US$ 3.381 milhões em 2024, representando um aumento de aproximadamente 27,2%. Essa elevação indica um aumento na carga de impostos pagos de forma operacional, possivelmente reflexo do crescimento de receitas ou mudanças na estrutura tributária.

O lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) manteve-se relativamente estável ao longo de cinco anos, oscillando de US$ 11.606 milhões em 2020 para US$ 11.662 milhões em 2024. Embora tenha aumento de 12,3% do primeiro para o terceiro ano, posteriormente apresentou uma leve queda, com uma redução marginal de aproximadamente 0,3% no último ano considerado. Essa estabilidade sugere que a rentabilidade operacional da empresa enfrentou desafios para manter crescimento consistente, possivelmente devido a pressões de custos ou fatores de mercado.

A taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR) exibiu uma tendência de crescimento ao longo do período, partindo de 22,89% em 2020 e atingindo 28,99% em 2024. O aumento dessa taxa indica uma elevação na carga tributária relativa ao lucro operacional antes de impostos, podendo refletir mudanças na legislação tributária, na composição das receitas ou na estrutura de lucros antes de impostos.

De modo geral, a análise revela uma redução na margem de lucro operacional líquida após impostos, dado o aumento contínuo na carga tributária e o nível de lucro relativamente estável. A elevação dos impostos operacionais e da taxa efetiva de imposto apresentam impacto direto na rentabilidade líquida da companhia, demandando atenção na gestão tributária e na eficiência operacional para preservar a lucratividade perante as mudanças fiscais.