Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período, verifica-se uma variação significativa na composição do ativo total. A participação de ativos de longo prazo apresentou uma tendência de redução de 83,95% em 2020 para 75,5% em 2023, retornando a aproximadamente 81,07% em 2024. Este movimento indica uma possível alteração na estrutura dos ativos, com maior ênfase em ativos circulantes em determinados anos.
Observa-se que o ativo circulante, que representava 16,05% do total em 2020, aumentou constantemente até alcançar 24,5% em 2023, antes de recuar para cerca de 18,93% em 2024. A elevação considerável até 2023 sugere uma estratégia de aumento na liquidez de curto prazo, enquanto a posterior redução pode indicar uma reorganização ou utilização de recursos de outra forma.
Dentro do ativo circulante, as contas a receber líquidas manteve uma participação constante em torno de 6,81% a 8,28%, com ligeira estabilidade, indicando uma gestão consistente na recuperação de recebíveis. Os inventários apresentaram crescimento de 2,2% em 2020 para 3,09% em 2024, o que pode refletir uma ampliação na capitalização de estoque ou mudanças na política de gerenciamento de inventários.
Os ativos de ativo pré-pagos e outros itens relacionados aumentaram sua participação de 2,37% em 2020 para cerca de 3,65% em 2024, complementando a estrutura de liquidez de curto prazo.
Por outro lado, os investimentos de curto prazo tiveram participação bastante reduzida e volátil, chegando a inexistir em 2023, o que pode sugerir uma estratégia de realocação de recursos ou desinvestimentos nesses ativos.
Em relação aos itens de ativos não circulantes, destaca-se uma redução significativa na participação de ativos incorpóreos líquidos, que caiu de 55,04% em 2020 para 44,44% em 2024, refletindo possivelmente amortizações, baixa de valor ou mudança na composição do portfólio de ativos intangíveis.
Por sua vez, a boa vontade manteve uma participação relativamente estável, entre 22% e 26%, indicando estabilidade na avaliação de ativos intangíveis de valor adquirido.
Os bens e equipamentos líquidos apresentaram ligeiro aumento na participação, passando de 3,49% em 2020 para 3,8% em 2024, sinalizando uma manutenção ou crescimento em investimentos físicos de longo prazo.
Os ativos classificados como outros ativos aumentaram de 3,22% para 6,76%, indicando uma diversificação ou incremento em ativos de natureza distinta.
Por fim, o percentual de ativos de longo prazo, embora tenha apresentado uma queda inicial, recuperou-se parcialmente, alcançando 81,07% em 2024, sugerindo um retorno à ênfase em ativos de maior duração e potencial de geração de valor a longo prazo.