Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Marathon Petroleum Corp., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que o percentual de contas a pagar relativamente ao passivo total tem mostrado uma tendência de aumento ao longo do período, chegando a picos de aproximadamente 23% a 27% nos trimestres finais. Isso indica uma maior participação do passivo circulante nesse componente em certos períodos, possivelmente refletindo maior esforço de gestão de liquidez ou aumento nas obrigações de curto prazo.
O percentual de folha de pagamento e benefícios a pagar tem se mantido relativamente estável, com pequenas oscilações próximas de 0,8% a 1,4%, sugerindo uma gestão consistente nessa linha de passivos circulantes.
Em relação aos impostos acumulados, houve aumentos significativos em certos períodos, chegando a cerca de 5,53% no terceiro trimestre de 2021, indicando possível crescimento na obrigação fiscal ou mudanças na legislação tributária que impactaram esse item. Após esse pico, houve estabilização, com valores mais próximos de 1,2% a 1,8% na maior parte do período subsequente.
O componente de dívida vencida no curto prazo demonstra uma tendência de incremento, passando de cerca de 0,57% nos primeiros anos para picos de aproximadamente 5,75% no último trimestre de 2023. Essa evolução sugere uma maior concentração de obrigações de curto prazo ao longo do período, o que pode indicar aumento do endividamento com vencimentos próximos ou estratégias de refinanciamento.
O passivo de arrendamento operacional de longo prazo, de modo geral, apresenta estabilidade, variando entre aproximadamente 0,4% a 2,23%, com leves oscilações, indicando uma gestão relativamente controlada dos passivos decorrentes de arrendamentos.
O percentual de outros passivos circulantes manteve-se com uma leve tendência de crescimento, chegando a cerca de 1,73% no último período, refletindo talvez uma ampliação de obrigações diversas de curto prazo.
Observa-se que os passivos mantidos para venda começaram a ser reportados a partir do terceiro trimestre de 2020, alcançando cerca de 2,17%. Essa nova categoria pode indicar a disposição ou estratégia de desinvestimento de certos ativos.
O passivo circulante, de modo geral, evidenciou uma elevação ao longo dos anos, atingindo aproximadamente 28% do passivo total no último trimestre, mostrando aumento na alavancagem de curto prazo em relação ao total de obrigações.
O passivo de longo prazo com vencimento após um ano manteve uma participação relativamente estável, na faixa de aproximadamente 28% a 36%, indicando uma estratégia de gestão de dívida de lungo prazo com certa consistência ao longo do período.
A composição do passivo também revela uma leve diminuição na participação do imposto de renda diferido, que oscila entre 5,2% e 7,28%, ao passo que obrigações de benefícios pós-aposentadoria apresentam uma participação próxima de 1,1% a 2,49%, indicando estabilidade relativa desses passivos de longo prazo.
Os passivos de arrendamento operacional de longo prazo mantêm-se próximos de 0,8% a 2,26%, apontando para uma gestão relativamente estável dessa linha de obrigação.
Créditos diferidos e demais passivos aumentaram em participação, chegando a aproximadamente 1,69% no último período, simbolizando uma possível ampliação em obrigações diferidas ou de natureza similar.
No aspecto de composição do patrimônio líquido, verifica-se uma redução gradual na porcentagem de ações ordinárias mantidas em tesouraria, que atingiram cerca de -64,28% no último período, podendo refletir uma política de recompra de ações ou ajustes em práticas de gestão de capital próprio.
O capital adicional realizado tem se mantido relativamente estável, variando entre 33,64% e 42,13%, indicando uma fonte consistente de financiamento de ações ou investimentos de acionistas.
Os lucros não distribuídos, por outro lado, apresentam uma tendência de crescimento contínuo, passando de aproximadamente 4,65% em 2020 para mais de 46% no final de 2023, evidenciando uma estratégia de retenção de resultados para reforço do patrimônio ou financiamentos internos.
As outras receitas (perdas) abrangentes acumuladas têm apresentado valores negativos muito próximos de zero, indicando uma estabilidade na contabilização de variações de valor não realizadas até o momento final do período considerado.
O total do patrimônio líquido demonstrou uma tendência de aumento até 2022, atingindo cerca de 37,95% do passivo total, mas posteriormente apresenta uma leve diminuição na proporção, chegando a aproximadamente 23,72% ao final de 2023. Essa evolução sugere possíveis alterações na composição do capital próprio, como resultados retidos ou ajustes de reavaliação.
Os interesses não controladores tiveram participação relativamente constante, variando entre aproximadamente 6,6% a 9,24%, refletindo uma participação minoritária estável na composição de patrimônio de grupos controladores não majoritários.
De modo geral, há evidências de uma empresa com crescimento na alavancagem de curto prazo nos últimos anos, gerenciamento ativo de passivos circulantes, e forte retenção de lucros, o que indica uma estratégia de fortalecimento de reservas e possível expansão de operações. As mudanças na estrutura de passivos e patrimônio sugerem uma orientação para maior autonomia financeira e flexibilidade em suas operações.