Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
Exxon Mobil Corp. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Demonstração de resultados
- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise dos índices de liquidez
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Valor da empresa (EV)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Análise do endividamento
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Exxon Mobil Corp., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
Ao analisar os dados trimestrais, observa-se uma tendência de redução na proporção de notas e empréstimos a pagar em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, passando de 7,8% em março de 2020 para aproximadamente 1,21% em dezembro de 2025. Essa diminuição indica uma estratégia de redução do endividamento de curto prazo ao longo do período.
Por sua vez, a participação de contas a pagar e passivos acumulados mantém-se relativamente alta ao longo do período, apresentando variações e permanecendo na faixa de 10% a 18%, o que sugere uma gestão consistente dessas obrigações, embora com oscilações pontuais, como um pico de 18,48% em setembro de 2022.
A parcela referente ao imposto de renda a pagar permanece relativamente baixa e estável, com valores variando entre 0,21% a 1,44%. Notavelmente, há um aumento temporário em março de 2022, mas, posteriormente, estabiliza-se em patamares baixos.
O passivo circulante apresenta flutuações, atingindo até 21,78% em setembro de 2021, mas tende a estabilizar-se em torno de aproximadamente 15% a 19%, indicando uma gestão equilibrada dessas obrigações de curto prazo.
Quanto à dívida de longo prazo, excluindo vencimentos no prazo de um ano, há uma redução gradual na sua participação, de cerca de 14,18% em junho de 2020 para aproximadamente 7,26% em junho de 2025. Essa tendência sugere uma quitação ou reestruturação de dívidas de longo prazo ao longo do tempo.
As reservas para benefícios pós-aposentadoria também diminuíram de aproximadamente 6,74% em dezembro de 2020 para cerca de 2,22% em junho de 2025, demonstrando uma possível realização de benefícios ou ajuste de contingências relacionadas a esses benefícios.
O passivo de imposto de renda diferido se mantém relativamente estável, perto de 6,2% a 8,8% ao longo do período, com um leve aumento observado na última data, projeta-se uma manutenção desse nível.
Obrigações de longo prazo, tanto para sociedades anônimas quanto outras obrigações de longo prazo, diminuíram gradualmente, passando de aproximadamente 1% a 6,4% em 2020, para valores abaixo de 0,5% na expectativa de 2025, o que também reforça uma tendência de quitação ou reestruturação dessas dívidas.
O total do passivo, como porcentagem do passivo e patrimônio líquido, inicialmente oscilou em torno de 46,95% em março de 2020, aumentando para máximas próximas de 50,67% em final de 2020 e início de 2021, mas apresentando uma tendência de estabilização e redução para cerca de 39,69% em dezembro de 2024, indicando uma possível redução do endividamento perante o patrimônio.
O componente de ações ordinárias sem valor nominal apresentou crescimento significativo na última incidência, passando de aproximadamente 4,4% em março de 2020 para cerca de 10,42% em dezembro de 2025. Essa elevação pode refletir emissão de novas ações ou recompras de ações anteriormente em tesouraria.
Os lucros reinvestidos apresentam participação bastante elevada, variando entre 111% e 122,43%, com tendência de aumento ao longo do período, indicando uma forte retenção de lucros para financiar o crescimento da empresa.
Outras perdas abrangentes acumuladas mantêm-se negativas, porém com pequeno grau de variação, geralmente entre -2,59% e -6,84%, demonstrando uma estabilidade relativa nesses itens de ajustamento de patrimônio.
As ações ordinárias em tesouraria apresentam uma participação elevada e variando entre aproximadamente -49,59% a -68,56%, com tendência de aumento de posições em tesouraria, o que reflete uma estratégia de recompra ou manutenção de ações em carteira.
Finalmente, a participação do capital próprio total como porcentagem do passivo e patrimônio líquido oscila na faixa de cerca de 47% a 59%, apresentando uma tendência de crescimento, de aproximadamente 49% em 2020 até cerca de 60% em 2024, indicando fortalecimento do patrimônio líquido ao longo do período.
Em resumo, o período analisado mostra uma tendência de redução do endividamento, principalmente de longo prazo, além de aumento na participação do patrimônio próprio e em ações em tesouraria, refletindo uma postura financeira de fortalecimento patrimonial e gestão prudente de dívida, com manutenção de lucros reinvestidos elevados para suporte ao crescimento.