Humana Inc. (NYSE:HUM)

Taxa de endividamento em relação ao patrimônio líquido

Houve um aumento gradual na proporção de endividamento em relação ao patrimônio líquido ao longo do período, passando de 0,49 em 2019 para 0,74 em 2023. Este aumento indica uma maior alavancagem financeira, com a empresa percebendo maior utilização de dívidas em sua estrutura de capital.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido, incluindo passivo de arrendamento operacional

De modo semelhante ao indicador anterior, observou-se um incremento consistente, de 0,53 em 2019 para 0,77 em 2023. A presença de passivos de arrendamento operacional também contribui para este aumento, reforçando a tendência de maior endividamento total.

Rácio dívida/capital total

Este indicador apresentou crescimento de 0,33 em 2019 para 0,42 em 2023, sinalizando que uma parcela maior do capital total está sendo financiada por dívidas ao longo do tempo.

Rácio dívida/capital total, incluindo passivo de arrendamento operacional

De modo similar, houve aumento de 0,34 em 2019 para 0,44 em 2023, indicando uma maior dependência de fontes de financiamento de dívida, inclusive os arrendamentos operacionais.

Relação dívida/ativos

O indicador elevou-se de 0,20 em 2019 para 0,26 em 2023, demonstrando que uma proporção maior dos ativos totais é financiada por dívidas, refletindo maior alavancagem operacional.

Relação dívida/ativos, incluindo passivo de arrendamento operacional

Este rácio aumentou de 0,22 em 2019 para 0,27 em 2023, corroborando a tendência de incremento na utilização de passivos para financiar os ativos.

Índice de alavancagem financeira

Signalizando a relação entre ativos e patrimônio líquido, o índice evoluiu de 2,42 para 2,89, indicando que os ativos crescem proporcionalmente mais que o patrimônio líquido, reforçando a estratégia de maior alavancagem.

Índice de cobertura de juros

Este índice apresentou uma redução significativa, de 15,34 em 2019 para 7,73 em 2023. Assim, a capacidade da empresa de cobrir seus encargos de juros com lucros operacionais diminuiu, sugerindo maior risco financeiro associando-se ao aumento de endividamento.

Índice de cobertura de encargos fixos

Registrou uma queda de 9,76 em 2019 para 6,2 em 2023. Essa tendência indica uma redução na margem de segurança para o pagamento de encargos fixos, o que pode impactar a solvência em cenários de queda de receita ou aumento de custos.

Endividamento total

Observa-se uma tendência geral de aumento no endividamento total ao longo do período analisado, com um aumento significativo de aproximadamente 16,8% entre 2019 e 2020, passando de 5,89 bilhões para 6,98 bilhões de dólares. Entre 2020 e 2021, esse valor dobrou, atingindo 12,82 bilhões de dólares, indicando uma elevação substancial do endividamento. Após 2021, houve uma redução em 2022, para 11,42 bilhões de dólares, seguida por um ligeiro aumento em 2023, para 12,01 bilhões, mantendo-se aproximadamente em níveis elevados comparados ao início do período.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou crescimento contínuo ao longo dos anos, crescento de aproximadamente 14,4% de 2019 para 2020, atingindo 13,73 bilhões de dólares. Houve uma expansão também de 16,9% de 2020 para 2021, chegando a 16,08 bilhões. No entanto, houve uma retração de cerca de 4,5% em 2022, para 15,31 bilhões, possivelmente refletindo ajustes ou variações no resultado do período. Em 2023, o patrimônio se recuperou e atingiu 16,26 bilhões, consolidando um crescimento estrutural ao longo do período.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O índice de dívida sobre patrimônio líquido mostrou uma tendência de aumento até 2021, crescendo de 0,49 em 2019 para 0,80 em 2021, indicando uma maior proporção de endividamento em relação ao patrimônio, chegando ao pico nesse ano. Após esse ponto, houve uma redução do índice para 0,75 em 2022 e posteriormente para 0,74 em 2023, sinalizando uma leve diminuição na alavancagem financeira em relação ao patrimônio líquido, embora o índice permaneça em níveis elevados.

Ao analisar os dados financeiros apresentados ao longo do período de 2019 a 2023, observa-se um aumento consistente na dívida total da empresa. Em 2019, a dívida total era de aproximadamente US$ 6,3 bilhões, crescendo significativamente ao longo dos anos, alcançando cerca de US$ 12,6 bilhões em 2023. Esse aumento reflete uma expansão no endividamento, possivelmente relacionada a investimentos, aquisições ou outras estratégias de expansão financeira.

O patrimônio líquido da empresa apresentou uma trajetória de crescimento relativamente estável até 2021, quando atingiu cerca de US$ 16,1 bilhões. Contudo, observou-se uma redução em 2022, para aproximadamente US$ 15,3 bilhões, antes de retornar ao patamar de US$ 16,2 bilhões em 2023. Essa flutuação indica variações no valor residual da empresa, influenciadas por resultados operacionais e ativos acumulados durante o período.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido, que mede a alavancagem financeira, apresentou uma tendência de aumento até 2021, passando de 0,53 em 2019 para 0,84 em 2021. Esse aumento sugere que a empresa utilizou mais endividamento em relação ao patrimônio líquido durante esse período. A partir de 2021, houve uma ligeira redução na proporção, chegando a 0,77 em 2023. Essa diminuição pode indicar uma estratégia de redução de alavancagem ou o aumento do patrimônio líquido em relação ao endividamento, buscando equilibrar a estrutura de capital.

De modo geral, a análise revela uma empresa que ampliou seu endividamento de forma significativa nos últimos anos, ao mesmo tempo em que manteve ou até elevou seu patrimônio líquido. Isso sugere uma estratégia de expansão financ./era sustentada por aumento de empréstimos, com esforços para manter uma estrutura de capital relativamente equilibrada, embora com maior alavancagem até 2021. Nos anos seguintes, houve uma tentativa de estabilizar essa relação, evidenciando uma gestão financeira consciente da relação entre dívida e patrimônio.

Endividamento total

Observa-se um crescimento contínuo no endividamento total ao longo do período analisado, com um aumento significativo de 2019 até 2021. Entre 2021 e 2022, ocorreu uma redução no valor, porém, em 2023, o endividamento voltou a crescer, atingindo um novo pico superior aos valores de 2019 e 2020.

Capital total

O capital total apresenta uma tendência de crescimento consistente ao longo de toda a série, com crescimento acelerado entre 2020 e 2021. Em 2022, houve uma ligeira retração, mas em 2023 o valor se recupera e alcança um novo máximo, indicando fortalecimento do patrimônio.

Rácio dívida/capital total

O rácio dívida/capital total apresentou uma elevação de 0,33 em 2019 para 0,44 em 2021, indicando aumento relativo do endividamento em relação ao capital total. Apesar de uma leve redução para 0,43 em 2022, o valor permanece elevado, e em 2023 o rácio diminui marginalmente para 0,42, sugerindo uma estabilização ou leve melhora na proporção de dívida em relação ao capital.

Descrição geral da dívida total

Houve um aumento contínuo na dívida total ao longo do período analisado, passando de 6.339 milhões de dólares em 2019 para 12.602 milhões de dólares em 2023. Este crescimento acentuado reflete uma expansão significativa nas obrigações financeiras da empresa, especialmente após 2020, quando a dívida aumentou de forma mais pronunciada.

Descrição geral do capital total

O capital total apresentou um crescimento contínuo ao longo do período, passando de 18.376 milhões de dólares em 2019 para 28.864 milhões de dólares em 2023. A elevação nesse indicador indica uma ampliação na base de recursos utilizados, possivelmente por meio de captação de novos recursos ou retenção de lucros para reinvestimento.

Rácio dívida/capital total

O rácio financeiro dívida/capital total manteve-se relativamente estável, embora em níveis elevados, registrando uma leve alta de 0,34 em 2019 para 0,46 em 2021. Após 2021, estabilizou-se em aproximadamente 0,44 até 2023. Essa estabilidade sugere que, apesar do aumento na dívida, a proporção em relação ao capital total permaneceu relativamente constante, indicando uma gestão de endividamento que busca manter o equilíbrio entre recursos próprios e de terceiros.

Endividamento total

Observa-se um aumento significativo no endividamento total ao longo do período analisado, passando de US$ 5.891 milhões em 2019 para US$ 12.009 milhões em 2023. O crescimento mais expressivo ocorreu entre 2020 e 2021, indicando uma expansão das obrigações financeiras da empresa. Apesar de uma redução em 2022, o valor retornou a um patamar elevado, próximo ao registrado em 2021, sugerindo uma manutenção de níveis elevados de endividamento.

Ativos totais

Os ativos totais demonstraram uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período, passando de US$ 29.074 milhões em 2019 para US$ 47.065 milhões em 2023. A expansão dos ativos foi consistente, com aumentos anuais notáveis, particularmente entre 2020 e 2021, acompanhando o aumento do endividamento. Este incremento indica uma expansão dos recursos e capacidades operacionais da empresa, refletindo possivelmente em investimentos ou aquisições.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos permaneceu estável em torno de 0,2 em 2019 e 2020, indicando que aproximadamente 20% dos ativos eram financiados por dívida. A partir de 2021, essa proporção aumentou para 0,29, atingindo um pico, sugerindo uma maior utilização de endividamento em relação ao total de ativos. Em 2022, houve uma leve redução para 0,27, e em 2023, a relação consolidou-se em 0,26, indicando uma ligeira redução na proporção de ativos financiados por dívida, embora o índice continue elevado em comparação ao início do período.

A análise dos dados financeiros ao longo dos cinco anos evidencia diversas tendências relevantes. A dívida total apresentou um crescimento expressivo entre 2019 e 2021, passando de 6.339 milhões de dólares para 13.551 milhões, o que representa um aumento de aproximadamente 113%. No entanto, em 2022, houve uma redução para 12.032 milhões, antes de um novo aumento em 2023, atingindo 12.602 milhões de dólares. Essa oscilação na dívida sugere ajustes na estratégia de endividamento ou mudanças nas necessidades de financiamento da empresa ao longo do período.

Por sua vez, os ativos totais também apresentaram crescimento contínuo, saltando de 29.074 milhões em 2019 para 44.358 milhões em 2021, um incremento de aproximadamente 52%. Após um ligeiro decréscimo em 2022 para 43.055 milhões, os ativos voltaram a expandir-se em 2023, atingindo 47.065 milhões de dólares. Este padrão indica uma expansão geral dos recursos e operações da empresa durante o período considerado.

Quanto à relação dívida/ativos, ela permaneceu relativamente estável, embora com algumas variações. Em 2019 e 2020, o índice se situou em torno de 0,21-0,22, indicando que a dívida representava aproximadamente 21-22% do total de ativos. Em 2021, esse percentual subiu para 31%, refletindo um aumento na alavancagem da empresa naquele ano. Nos anos seguintes, a relação retraiu-se ligeiramente para 28% em 2022 e 27% em 2023, demonstrando uma leve redução na proporção de dívida em relação aos ativos totais. Essa estabilidade em torno de 25-30% sugere uma gestão monetária relativamente equilibrada entre endividamento e ativos totais, mesmo diante das variações na dívida absoluta.

Em suma, os dados indicam uma tendência de crescimento tanto dos ativos quanto da endividamento ao longo do período, com flutuações na proporção de dívida em relação ao total de ativos, que permanecem dentro de um padrão de gerenciamento financeiro relativamente conservador. A estabilidade na relação dívida/ativos reforça a perspectiva de uma estratégia contínua de alavancagem controlada.

Ativos totais

Durante o período analisado, os ativos totais apresentaram uma tendência geral de crescimento. De 2019 para 2020, houve um aumento significativo, passando de aproximadamente US$ 29,1 bilhões para US$ 34,9 bilhões, refletindo uma expansão substancial dos recursos da empresa. Entre 2020 e 2021, o crescimento continuou, atingindo cerca de US$ 44,4 bilhões, o que indica uma ampliação contínua do ativo. Em 2022, houve uma ligeira retração para cerca de US$ 43,1 bilhões, sugerindo possíveis ajustes ou menor investimento nesse ano. No entanto, em 2023, os ativos totais voltaram a subir para aproximadamente US$ 47,1 bilhões, estabelecendo um novo patamar de crescimento e fortalecendo a posição patrimonial da empresa.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou uma trajetória de crescimento ao longo dos anos, crescendo de aproximadamente US$ 12,0 bilhões em 2019 para US$ 16,2 bilhões em 2023. Entre 2019 e 2020, houve um incremento moderado, seguido de um aumento mais expressivo de 2020 para 2021. Entre 2022 e 2023, o patrimônio apresentou uma recuperação após uma ligeira redução no ano anterior, indicando que a empresa conseguiu consolidar sua capacidade de gerar valor para os acionistas e fortalecer sua base patrimonial durante o período.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira incrementalmente aumentou ao longo do período, de 2,42 em 2019 para 2,89 em 2023. Esse aumento sugere uma crescente dependência de financiamento de terceiros em relação ao patrimônio líquido, o que pode indicar estratégias de alavancagem para sustentar o crescimento da empresa. Apesar do aumento no índice, o valor permanece dentro de uma faixa que geralmente não indica risco excessivo, refletindo uma gestão de endividamento que acompanha a expansão dos ativos e do patrimônio.

Ao analisar as tendências dos resultados financeiros ao longo dos anos, observa-se que o resultado antes de juros e impostos (EBIT) apresentou flutuações moderadas, com aumento significativo de 2019 para 2020, atingindo US$ 4.957 milhões, seguido de uma queda de 2021 para 2022, chegando a US$ 3.965 milhões. Em 2023, houve uma leve redução em relação ao ano anterior, com US$ 3.813 milhões, indicando uma estabilidade mitigada após o pico de 2020.

A despesa com juros apresentou uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período. Em 2019, a despesa foi de US$ 242 milhões, aumentando para US$ 283 milhões em 2020, US$ 326 milhões em 2021, e atingindo US$ 401 milhões em 2022. Em 2023, a despesa continuou a subir, chegando a US$ 493 milhões, o que sugere um aumento consistente no endividamento ou custos financeiros relacionados à dívida ao longo dos anos.

Quanto ao índice de cobertura de juros, que reflete a capacidade de cobrir as despesas de juros com o resultado operacional, observa-se uma tendência de declínio acentuado. De um índice de 15,34 em 2019, houve uma queda para 17,52 em 2020, indicando aumento na capacidade de cobertura. No entanto, a partir de 2021, o índice deteriorou-se continuamente, chegando a 11,49 em 2021, e continuou a diminuir para 9,89 em 2022 e 7,73 em 2023. Essa redução acentuada indica uma diminuição na margem de segurança da empresa para cobrir suas despesas de juros com os lucros operacionais, refletindo uma possível maior vulnerabilidade financeira devido ao aumento da dívida ou a menor rentabilidade operacional.

Em resumo, enquanto o EBITDA mostrou estabilidade com alguma variação ao longo do tempo, a crescente despesa com juros e a diminuição do índice de cobertura indicam uma potencial deterioração na saúde financeira, especialmente na capacidade de gerenciamento do endividamento e na estabilidade operacional a partir de 2021.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Observa-se que o valor do lucro antes de encargos fixos e impostos apresentou variação ao longo dos anos. Houve um aumento de aproximadamente 31% de 2019 para 2020, atingindo um pico de US$ 5.098 milhões. A partir de então, houve uma redução de cerca de 23% em 2021, retornando a aproximadamente o mesmo nível de 2019, com US$ 3.904 milhões. Nos anos seguintes, houve um leve aumento em 2022, para US$ 4.148 milhões, porém em 2023 apresentou uma nova redução para US$ 3.958 milhões. Essa tendência de queda nos últimos dois anos sugere uma possível desaceleração ou desafio na geração de lucro antes dos encargos fixos e impostos.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram crescimento consistente ao longo do período analisado, passando de US$ 396 milhões em 2019 para US$ 638 milhões em 2023, representando um aumento de aproximadamente 61%. O crescimento dos encargos fixos foi linear e bastante expressivo, o que pode impactar a margem de lucro e a rentabilidade da operação, elevando os custos fixos da empresa ao longo do tempo.

Índice de cobertura de encargos fixos

Este índice apresentou uma tendência de declínio contínuo, começando em 9,76 em 2019 e atingindo 12,02 em 2020, indicando uma melhoria na capacidade de cobertura dos encargos fixos nesse período. No entanto, a partir de 2020, há uma tendência de queda significativa, chegando a 8,05 em 2021, 7,1 em 2022 e 6,2 em 2023. Essa redução sugere que, apesar do aumento dos encargos fixos, a capacidade de cobertura do lucro antes de encargos fixos e impostos tem se deteriorado, indicando uma possível pressão na margem operacional e na solidez financeira relativa a encargos fixos.