Humana Inc. (NYSE:HUM)

Entre os anos de 2019 e 2023, observa-se uma tendência de diminuição do lucro líquido, que passou de US$ 2.707 milhões em 2019 para US$ 2.484 milhões em 2023, indicando uma redução moderada ao longo do período.

As despesas relacionadas à remuneração baseada em ações apresentaram crescimento gradual, de US$ 163 milhões em 2019 para US$ 175 milhões em 2023, refletindo uma certa estabilidade nesse item de custo.

Os gastos com depreciação aumentaram continuamente, passando de US$ 505 milhões em 2019 para US$ 850 milhões em 2023, sinalizando uma intensificação na depreciação de bens e equipamentos ao longo dos anos.

As perdas líquidas em títulos de investimento foram bastante voláteis, inicialmente negativas em 2019 e 2020, com -US$ 62 milhões e -US$ 838 milhões, respectivamente, mas apresentaram forte recuperação em 2021, chegando a US$ 130 milhões, antes de reduzir novamente em 2022 e 2023.

O item referente ao ganho no investimento do método de patrimônio Kindred at Home foi registrado somente em 2021, com valor de US$ 1.129 milhões, indicando impacto pontual significativo nesse ano específico.

O patrimônio líquido em perdas líquidas mostrou uma melhora contínua, de -US$ 14 milhões em 2019 para um saldo positivo de US$ 63 milhões em 2023, sugerindo um fortalecimento na posição de patrimônio líquida ligadas a perdas e ganhos acumulados.

Os ativos de recebíveis apresentaram uma significativa redução ao longo do período, passando de US$ -32 milhões em 2019 e US$ -85 milhões em 2020 para US$ -337 milhões em 2023, indicando uma crescente rotatividade ou redução de ativos relacionado a esse item.

Os outros ativos apresentaram uma tendência de alta de momentos negativos para positivos, com destaque para 2021 onde o saldo passou de valores negativos em anos anteriores para positividade de US$ 40 milhões, mantendo posteriormente valores altos em 2023.

As passivos, incluindo prestações a pagar e outros passivos, apresentaram oscilações notáveis, com prestações a pagar atingindo pico em 2020 (US$ 2.139 milhões) e mantendo-se elevados até 2023, refletindo uma gestão de passivos consistente mas com necessidade de atenção às variações anuais.

As receitas não auferidas apresentaram variações consideráveis, oscilando entre valores negativas e positivas ao longo do período, indicando flutuações na calendarização das receitas ao longo do tempo.

As variações líquidas em ativos e passivos operacionais revelam forte impacto de negócios adquiridos e alienados especialmente em 2020, quando houve uma redução de US$ 556 milhões, recuperando-se posteriormente em 2022 e 2023, indicando uma estratégia de gerenciamento de portfólio.

Na atividade de investimento, o fluxo de caixa líquido demonstra forte saída de recursos, principalmente na compra de títulos de investimento, que totalizaram US$ 7.052 milhões ao longo do período, sinalizando investimentos pesados nesse ativo. Por outro lado, as vendas de títulos geraram receitas variáveis, e as aquisições de bens e equipamentos também mostraram uma tendência de redução ao longo do tempo.

Os fluxos de caixa referentes às atividades de financiamento revelam aumento significativo na emissão de notas seniores, que atingiram US$ 2.544 milhões em 2023, além de reembolsos elevados de títulos de dívida, especialmente em 2022 e 2023. A recompra de ações ordinárias mostrou-se uma prática contínua, com valores expressivos em todos os anos analisados. Os dividendos pagos também cresceram consistentemente.

O caixa líquido fornecido pelas atividades de financiamento foi negativo na maior parte do período, indicando operações de reembolso e recompra de ações predominantes, menos favorecendo o aumento de caixa por essa via. Por outro lado, o caixa líquido proveniente das operações aumentou consideravelmente em 2020, mas declinou em 2022 e 2023.

O saldo de caixa e equivalentes de caixa no final do período apresentou crescimento contínuo, passando de US$ 4.054 milhões em 2019 para US$ 4.694 milhões em 2023, ainda que com oscilações ao longo dos anos, demonstrando uma manutenção de liquidez robusta.

Por fim, a variação do caixa ao longo do período mostra oscilações, sendo positiva em 2019 e 2020, negativa em 2021, mas com recuperação parcial em 2022 e 2023, refletindo desafios no fluxo de caixa, especialmente relacionados às atividades de investimento e financiamento.