Humana Inc. (NYSE:HUM)

O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou variações ao longo do período analisado, iniciando em 0,58 em março de 2019 e apresentando uma tendência de aumento até atingir 0,87 no final de 2021. Após esse pico, houve uma redução nos índices subsequentes, encerrando em 0,76 no final de 2024, indicando uma possível melhora na relação de endividamento em relação ao patrimônio líquido após o pico ocorrido em 2021.

O rácio dívida/capital total demonstrou oscilações similares, iniciando em 0,37 em março de 2019, atingindo um pico de 0,46 em dezembro de 2021, e posteriormente diminuindo, fechando em 0,43 em dezembro de 2024. Esse comportamento sugere alguma estabilidade na estrutura de capital, embora com momentos de aumento do endividamento relativo ao capital total, especialmente ao longo de 2021.

Quanto à relação dívida/ativos, observou-se um aumento gradual de aproximadamente 0,20 em março de 2019 para cerca de 0,28 em dezembro de 2021. Após esse período, a relação estabilizou-se perto de 0,27 até o final de 2024. Essa tendência indica que a proporção de ativos financiados por dívida manteve-se relativamente constante após um crescimento inicial, mesmo com a alta de endividamento no período.

O índice de alavancagem financeira apresentou um aumento progressivo ao longo do período, começando em 2,61 em março de 2019 e atingindo um patamar superior a 3,0 em 2021, chegando a 3,35 em março de 2022, antes de uma leve redução ao longo de 2023 e 2024. Essa evolução indica uma crescente dependência do endividamento na estrutura de financiamento, com maior alavancagem ao longo do tempo.

Por fim, o índice de cobertura de juros, que não apresenta dados até meados de 2020, mostra uma variação considerável, começando em 15,36 em jun. de 2020 e atingindo seu valor mais baixo em 2024, com 3,98. A diminuição desse índice ao longo dos últimos anos sugere uma redução na capacidade de cobrir juros com lucro operacional ou EBITDA, podendo indicar uma deterioração na margem de segurança financeira da empresa nesse aspecto.

Ao analisar os dados financeiros, observa-se uma oscilação no endividamento total ao longo do período analisado. Em 2019, o endividamento total variou entre cerca de US$ 5,9 bilhões e US$ 6,3 bilhões, demonstrando certa estabilidade com tendência de leve aumento até o final de 2019. Em 2020, houve um aumento acentuado em relação ao ano anterior, atingindo aproximadamente US$ 7,4 bilhões no terceiro trimestre, seguido de alta para mais de US$ 12,5 bilhões no final de 2021, indicando uma expansão significativa da dívida. Contudo, a partir de 2022, observa-se uma redução gradual, finalizando em torno de US$ 13,3 bilhões no final de 2023, mostrando uma tendência de estabilização ou leve diminuição na dívida total.

O patrimônio líquido apresentou variações ao longo do período, mas de modo geral, permaneceu em patamares elevados, refletindo uma base de capital sólida. Em 2019, variou de aproximadamente US$ 10,8 bilhões a US$ 12 bilhões, atingindo picos superiores a US$ 16 bilhões em 2021. Após esse pico, percebe-se uma leve redução nos valores registrados em 2022 e 2023, com o patrimônio líquido encerrando o período próximo a US$ 16,5 bilhões, indicando resiliência patrimonial mesmo com aumentos em endividamento.

Em relação ao índice de dívida sobre patrimônio líquido, há uma tendência de aumento de 2019 até 2021, passando de aproximadamente 0,58 para cerca de 0,87, o que sugere que a proporção da dívida em relação ao patrimônio líquido aumentou, indicando maior alavancagem financeira nesse período. A partir de 2022, esse índice mantém-se elevado, na faixa de 0,67 a 0,84, embora haja sinais de estabilização ou leve redução, indicando uma gestão mais equilibrada da dívida em relação ao patrimônio líquido. Essa estabilização sugere um esforço para manter níveis sustentáveis de endividamento, mesmo após períodos de crescimento expressivo da dívida total.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos trimestres, observa-se uma tendência de aumento no endividamento total da empresa, que passou de US$ 6.248 milhões no primeiro trimestre de 2019 para US$ 13.378 milhões no último trimestre de 2024, representando aproximadamente o dobro do valor inicial. Essa elevação contínua indica uma estratégia de alavancagem, possivelmente para financiar expansões ou aquisições.

O capital total também apresentou crescimento ao longo do período, saindo de US$ 17.089 milhões em março de 2019 para US$ 30.943 milhões em março de 2024. Apesar do aumento absoluto no endividamento, o crescimento do capital total foi consistente, o que contribui para uma mudança no perfil de financiamento da empresa, ainda que o endividamento represente uma parcela relativamente menor do total de recursos em comparação ao patrimônio.

O rácio dívida/capital total oscilou ao redor de 0,33 a 0,46, com momentos de ligeira elevação, especialmente na metade de 2021, quando alcançou 0,46. Essa variação demonstra uma gestão que mantém o nível de endividamento relativamente sustentável em relação ao patrimônio — acima de um terço, mas geralmente abaixo de 0,50. Essa proporção indica uma política de endividamento moderada, visando equilibrar o uso de dívidas para financiar crescimento sem comprometer a estabilidade financeira.

De modo geral, a análise revela uma trajetória de crescimento do endividamento e do patrimônio, acompanhada por uma manutenção de níveis de alavancagem relativamente controlados, sugerindo uma estratégia de expansão equilibrada com atenção à sustentabilidade do perfil financeiro.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de aumento no endividamento total ao longo dos períodos considerados. O valor de endividamento total variou de aproximadamente US$ 5,2 bilhões em março de 2019 para cerca de US$ 13,4 bilhões em dezembro de 2023, refletindo uma ampliação significativa no passivo financeiro da entidade ao longo do tempo.

Os ativos totais também apresentaram crescimento exuberante, passando de aproximadamente US$ 28,3 bilhões em março de 2019 para cerca de US$ 50 bilhões em dezembro de 2023. Essa expansão dos ativos indica uma estratégia de crescimento, aquisição ou investimento que resultou no aumento do total de ativos ao longo do período analisado.

Apesar do aumento nos ativos e no endividamento, a relação dívida/ativos permaneceu relativamente estável, situando-se em torno de 0,2 a 0,3 ao longo de todo o período considerado. Essa estabilidade sugere uma gestão equilibrada do endividamento em relação ao crescimento patrimonial, mantendo a proporção de dívidas em relação aos ativos em níveis gerenciáveis.

De forma geral, o perfil financeiro evidencia uma expansão sustentada da base de ativos e do endividamento, com uma relação de dívida relativamente controlada, o que pode indicar uma estratégia de crescimento orientada por financiamentos que não compromete excessivamente a estrutura de capital. No entanto, o aumento expressivo dos ativos e das dívidas deve ser monitorado de perto para assegurar que os recursos obtidos estejam sendo utilizados de maneira eficiente e que a alavancagem permaneça em níveis sustentáveis.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se que os ativos totais apresentaram uma tendência de crescimento ao longo do período analisado, aumentando de aproximadamente US$ 28,3 bilhões no primeiro trimestre de 2019 para cerca de US$ 50 bilhões no terceiro trimestre de 2024. Houve períodos de variações trimestrais, com picos notáveis no final de 2021, quando os ativos alcançaram cerca de US$ 56,4 bilhões, indicando uma expansão significativa durante esse período.

O patrimônio líquido também apresentou crescimento ao longo do período, saindo de aproximadamente US$ 10,8 bilhões no primeiro trimestre de 2019 para cerca de US$ 17,6 bilhões no final de 2024. Apesar de algumas oscilações pontuais, a tendência geral indica uma elevação na base de recursos próprios da companhia, refletindo uma possível consolidação de resultados positivos e fortalecimento financeiro.

O índice de alavancagem financeira revelou variações ao longo do tempo. Iniciou em torno de 2,61 no primeiro trimestre de 2019, atingiu picos superiores a 3,3 em certos períodos de 2021 e 2022, e posteriormente estabilizou em valores próximos de 2,85 a 3,35 até o final de 2024. Essas oscilações sugerem momentos de incrementos na utilização de recursos de terceiros em relação ao patrimônio líquido, indicando períodos de maior e menor suporte de endividamento na estrutura financeira da empresa.

De modo geral, a análise aponta para uma trajetória de crescimento consistente dos ativos e do patrimônio líquido, acompanhada por oscilações na alavancagem financeira, as quais podem estar relacionadas a estratégias de financiamento e investimentos ao longo do tempo. A estabilidade ou aumento do patrimônio líquido indica uma base sólida, mesmo diante de variações pontuais na alavancagem, o que é um sinal positivo de solidez financeira.

Ao analisar os resultados antes de juros e impostos (EBIT) ao longo do período, observa-se uma trajetória bastante volátil. No primeiro trimestre de 2019, o EBIT foi de 811 milhões de dólares, apresentando uma tendência de crescimento até o terceiro trimestre de 2019, atingindo 951 milhões, seguido por uma queda significativa no quarto trimestre de 2019 para 649 milhões. Em 2020, há uma elevada oscilação: o EBIT atinge o pico de 2.687 milhões no segundo trimestre, mas cai para valores negativos no último trimestre do mesmo ano, chegando a -380 milhões, indicando possivelmente dificuldades operacionais ou impactos excepcionais durante esse período. Nos anos seguintes, a tendência mostra períodos de recuperação, com ganhos consideráveis no primeiro trimestre de 2021, em 1.129 milhões, e estabilidade em torno de 1.300 milhões nos trimestres de 2021 e 2022. Contudo, há uma tendência de declínio a partir do terceiro trimestre de 2022, chegando a valores negativos novamente em março de 2023 (-469 milhões) e permanecendo abaixo de zero até o terceiro trimestre de 2023, embora com sinais de recuperação no último trimestre de 2023, em 804 milhões.

Em relação às despesas com juros, há uma tendência de aumento ao longo do período, com valores relativamente estáveis até 2021, próximos de aproximadamente 60 a 90 milhões. A partir de 2022, esse valor começa a subir gradualmente, atingindo 169 milhões no último trimestre de 2024, o que pode indicar aumento no endividamento ou juros mais altos sobre dívidas pendentes.

O índice de cobertura de juros apresenta uma alta até o final de 2019, atingindo picos de 22.25 no quarto trimestre de 2020, sugerindo que a empresa tinha uma forte capacidade de cobrir suas despesas com juros nesse período. No entanto, a partir de 2021, há uma redução progressiva nesse índice, chegando a valores abaixo de 4, com mínimos de 3.98 no final de 2024. Essa tendência indica uma diminuição na capacidade de cobertura dos juros ao longo do tempo, possivelmente resultado do aumento das despesas com juros ou da deterioração dos resultados operacionais. A correlação entre o declínio do EBIT e a redução do índice de cobertura de juros sugere uma deterioração da saúde financeira sob o aspecto de endividamento e rentabilidade operacional.