Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
Ao analisar a evolução dos ativos ao longo dos períodos considerados, observa-se uma redução significativa na proporção do ativo circulante em 2021, vindo de 67,61% em 2020 para 56,12%, antes de retornar para aproximadamente 60,81% em 2022 e elevar-se para 63,71% em 2023. Essa variação indica uma possível mudança na composição de ativos de curto prazo, refletindo alterações na liquidez ou na gestão do capital de giro.
O percentual de títulos de investimento, que é uma classe de ativos de curto prazo, apresenta uma tendência de alta, passando de 35,9% em 2020 para 37,74% em 2019, atingindo o pico de 35,33% em 2023. Essa movimentação sugere uma estratégia de alocação de recursos mais conservadora ou uma maior preferência por investimentos de curto prazo ao longo do tempo.
Os títulos de investimento de longo prazo, por sua vez, demonstraram variações menores, apresentando um incremento de 1,4% em 2019 para um pico de 3,47% em 2020, seguido por uma redução notável de 1,76% em 2021 para valores inferiores a 1% em 2022 e 2023. Essa redução pode indicar uma mudança na estratégia de investimentos de longo prazo ou uma movimentação de recursos para ativos de maior liquidez.
O volume de caixa e equivalentes de caixa apresentou uma queda de aproximadamente de 13,94% em 2019 para 7,65% em 2021, seguido de uma recuperação parcial para cerca de 11,75% em 2022 e uma nova diminuição até 9,97% em 2023. Isso sugere uma variabilidade na liquidez disponível, possivelmente influenciada por necessidades de financiamento ou estratégias de otimização de caixa.
O item de bens e equipamentos líquidos mantém uma participação relativamente constante, próximas a 6,7%, ao longo do período, demonstrando estabilidade na composição de ativos fixos líquidos.
O destaque na composição de ativos de longo prazo ocorre no aumento substancial na parcela de boa vontade, que passa de cerca de 13,51% em 2019 para um pico de 25,01% em 2021, antes de uma ligeira redução para 20,29% em 2023. Essa tendência indica maior reconhecimento de ativos intangíveis, potencialmente decorrente de aquisições ou reavaliações patrimoniais.
Investimentos pelo método de equivalência patrimonial também apresentam variações, chegando a 3,66% em 2019, caindo para 0,32% em 2021, e posteriormente recuperando-se para níveis próximos de 1,57% em 2023. Essas mudanças refletem possíveis alterações na participação societária ou na valorização de investimentos controlados dessa forma.
Os outros ativos de longo prazo permanecem relativamente estáveis, variando entre 6,09% e 9,87%. Por fim, a soma geral dos ativos totais mantém-se em 100% ao longo do período, reforçando a consistência na análise da composição de ativos.