Humana Inc. (NYSE:HUM)

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de incremento no índice de giro de recebíveis, que passou de 60,97 em 2019 para 66,78 em 2020, indicando uma maior eficiência na recuperação de créditos nesse ano. Contudo, houve uma queda significativa em 2021 para 45,69, sugerindo um aumento no prazo de recebimento ou dificuldades na liquidez dos recebíveis, seguida de uma recuperação moderada em 2022 para 55,25, e uma nova redução em 2023 para 51,75, indicando alguma volatilidade ou ajustes na gestão de recebíveis ao longo do tempo. Em relação ao índice de rotatividade a pagar, permaneceu relativamente estável, variando de 8,97 em 2019 para 7,57 em 2020, com uma leve elevação em 2021 para 8,35, e permanecendo próximo a esses níveis até 2023, em 8,63. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente nas obrigações de pagamento aos fornecedores, sem alterações em suas políticas de pagamento. O índice de giro de capital de giro apresentou uma evolução positiva, passando de 7,19 em 2019 para 7,42 em 2020, crescendo de forma significativa para 8,67 em 2021 e atingindo 10,27 em 2022. Em 2023, houve uma ligeira redução para 9,47, mas o indicador ainda demonstra uma melhoria na utilização eficiente do capital de giro ao longo do período. Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, permaneceu em torno de 5 a 6 dias até 2020, mas houve um aumento para 8 dias em 2021, retornando ao padrão anterior em 2022 e 2023 com 7 dias. Tal comportamento indica uma estabilidade na duração do ciclo de recebimentos, apesar de uma breve elevação em 2021. Por fim, os dias de rotação de contas a pagar tiveram variações dentro de uma faixa de 41 a 48 dias ao longo dos anos, com uma leve redução para 42 dias em 2023. Essa estabilidade sugere uma política de pagamento consistente, equilibrando o período de liquidez das obrigações com a gestão de caixa da empresa.

Receitas externas

Ao longo do período avaliado, observa-se uma tendência contínua de crescimento nas receitas externas, passando de aproximadamente US$ 64,39 bilhões em 2019 para US$ 105,31 bilhões em 2023. Essa expansão representa um aumento consistente ano a ano, demonstrando potencialmente uma ampliação das operações ou maior valor agregado das vendas internacionais.

Contas a receber, líquidas de provisões

As contas a receber apresentaram crescimento ao longo dos anos, subindo de cerca de US$ 1,06 bilhão em 2019 para aproximadamente US$ 2,03 bilhões em 2023. Apesar do aumento absoluto, há oscilações no nível de crescimento, com uma elevação notável em 2021 que, posteriormente, apresenta uma redução relativa em 2022, seguida de nova elevação em 2023. Essa variação pode indicar mudanças na estratégia de crédito ou na gestão de recebíveis, bem como possíveis alterações na política de concessão de crédito ou na dinâmica de recebimento dos valores.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis mostra certa volatilidade: iniciou em 60,97 em 2019, subiu para 66,78 em 2020, indicando maior eficiência na rotação de créditos ao cliente. Entretanto, em 2021, houve uma queda acentuada para 45,69, sugerindo uma maior duração média dos recebíveis ou dificuldades na cobrança. Posteriormente, o índice recuperou-se para 55,25 em 2022, porém voltou a diminuir para 51,75 em 2023, indicando que, embora haja melhora em relação a 2021, a eficiência na giro de recebíveis permanece abaixo do nível de 2020. Essas variações refletem possíveis alterações na política de crédito, na qualidade dos recebíveis ou na gestão de contas a receber ao longo do tempo.

Benefícios

Observa-se um crescimento contínuo nos benefícios pagos ao longo dos anos, passando de 53.857 milhões de dólares em 2019 para 88.394 milhões em 2023. Essa tendência indica uma expansão constante na quantidade de benefícios concedidos, refletindo possivelmente um aumento na carteira de beneficiários ou na intensidade das coberturas oferecidas.

Prestações a pagar

As prestações a pagar também apresentaram incremento ao longo do período, passando de 6.004 milhões de dólares em 2019 para 10.241 milhões em 2023. Embora esse incremento seja consistente, a relação entre prestações a pagar e benefícios pagos sugere uma proporção relativamente estável, o que pode indicar uma gestão equilibrada das obrigações da empresa.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade a pagar experimentou variações ao longo dos anos, começando em 8,97 em 2019, reduzindo-se para 7,57 em 2020, antes de voltar a subir e alcançar 8,63 em 2023. A diminuição em 2020 pode ter refletido uma maior eficiência na liquidação das obrigações, enquanto a retomada na rotatividade indica uma possível estabilização ou aumento na frequência de pagamento das prestações a pagar.

Em síntese, os dados demonstram uma trajetória de crescimento tanto nos benefícios como nas prestações a pagar, sinalizando expansão operacional. A estabilidade relativa do índice de rotatividade a pagar, apesar de suas flutuações, sugere um controle consistente nos ciclos de pagamento. Esses padrões indicam uma gestão líquida, equilibrada e adaptável às necessidades de financiamento e obrigações da empresa ao longo do período avaliado.

Capital de giro

Observa-se uma tendência geral de aumento no capital de giro ao longo dos anos. Houve um crescimento significativo de 8.959 milhões de dólares em 2019 para 10.247 milhões em 2020, seguido por uma leve redução para 9.562 milhões em 2021. Contudo, entre 2022 e 2023, o capital de giro voltou a subir, atingindo 11.114 milhões de dólares em 2023, representando um incremento expressivo em relação aos anos anteriores.

Receitas externas

As receitas externas apresentaram crescimento constante ao longo do período analisado. De 64.387 milhões de dólares em 2019, aumentaram para 76.001 milhões em 2020, e posteriormente para 82.877 milhões em 2021. Este padrão de expansão continuou em 2022, com valores próximas a 92.488 milhões de dólares, e atingiram 105.305 milhões em 2023, indicando uma trajetória de crescimento contínuo das receitas provenientes do exterior.

Índice de giro de capital de giro

Este índice, que mede a eficiência na utilização do capital de giro, mostrou uma tendência de aumento de 7,19 em 2019 para 8,67 em 2021, indicando maior eficiência na utilização dos recursos. Em 2022, houve um aumento mais expressivo, atingindo 10,27. No entanto, em 2023, o índice declinou para 9,47, sinalizando uma ligeira redução na eficiência de uso do capital de giro, embora o valor ainda se mantenha elevado em relação aos anos anteriores.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de aumento de 2019 para 2020, passando de 60,97 para 66,78, indicando uma maior agilidade na recuperação das contas a receber nesse período. Contudo, a partir de 2021 ocorreu uma redução significativa para 45,69, sugerindo uma diminuição na eficiência na rotação dos recebíveis. Apesar dessa queda, houve uma recuperação parcial em 2022, com o índice atingindo 55,25, embora ainda abaixo do nível de 2020. Essa variação aponta para oscilações na gestão de recebíveis ao longo dos anos, possivelmente refletindo mudanças nas políticas de crédito ou no comportamento de pagamento dos clientes. Em 2023, o índice apresentou uma ligeira diminuição, situando-se em 51,75, indicando uma estabilização ou leve deterioração da eficiência no giro dos recebíveis, porém em patamares mais altos do que em 2021.

Em relação ao número de dias de rodízio de contas a receber, observou-se uma estabilidade entre 2019 e 2023, variando entre 5 a 8 dias. O número de dias permaneceu em 6 em 2019, diminuiu para 5 em 2020, voltou a subir para 8 em 2021, e manteve-se em 7 dias em 2022 e 2023. Essa consistência sugere que a política de gestão de prazos de pagamento dos clientes permaneceu relativamente inalterada ao longo dos anos, mesmo com as flutuações observadas no índice de giro de recebíveis. A estabilidade no número de dias, apesar das variações no índice, pode indicar que as mudanças na liquidez dos recebíveis ocorreram mais na efetividade da cobrança ou na recuperação de créditos, do que na política de concessão de prazos aos clientes.

Índice de rotatividade a pagar

Ao longo do período analisado, observou-se uma flutuação no índice de rotatividade a pagar, que variou de 8,97 em 2019 para atingir um valor mínimo de 7,57 em 2020, indicando uma redução na frequência ou rapidez com que a empresa paga suas obrigações a fornecedores nesse ano. A partir de 2020, houve uma recuperação desse índice, chegando a 8,35 em 2021, seguida por uma leve queda para 8,17 em 2022. Em 2023, ocorreu um novo aumento, chegando a 8,63, superior ao valor de 2019, apontando possivelmente para uma maior agilidade na quitação das dívidas ou uma mudança na política de pagamento da companhia.

Dias de rotação de contas a pagar

Os dias de rotação oscilaram entre 41 e 48 dias ao longo do período. Em 2019, foram registrados 41 dias, aumentando para 48 em 2020, indicando uma extensão no prazo médio de pagamento durante aquele ano. Em 2021, esse prazo reduziu para 44 dias, sugerindo uma tendência de pagamento um pouco mais acelerada, embora ainda superior ao ano de 2019. Em 2022, os dias mantiveram-se praticamente constantes em 45, enquanto em 2023 ocorreu uma redução para 42 dias, indicando uma tendência de pagamento mais rápida e alinhada ao padrão inicial de 2019. Essa mudança pode refletir uma estratégia de pagamento mais eficiente ou uma adaptação às condições de mercado ou fluxo de caixa da empresa.