Elevance Health Inc. (NYSE:ELV)

Indicadores de endividamento

Os índices de dívida sobre patrimônio líquido e os relacionados, incluindo o passivo de arrendamento operacional, apresentaram uma tendência geral de aumento ao longo do período. Em 2020, esses índices estavam próximos de 0,6 e 0,63, respectivamente, e demonstraram um crescimento contínuo, atingindo aproximadamente 0,76 e 0,78 em 2024. Essa elevação indica uma maior alavancagem financeira da companhia ao longo do tempo.

Índice de dívida em relação ao capital total e aos ativos

Os rácios de dívida/capital total e dívida/ativos também mostraram crescimento, passando de aproximadamente 0,38 e 0,23 em 2020 para cerca de 0,43 e 0,27 em 2024. Esses aumentos sugerem uma maior proporção de financiamento por dívida em relação ao capital próprio e aos ativos totais, contribuindo para uma maior estrutura de endividamento.

Índice de alavancagem financeira

A relação de alavancagem financeira evoluiu de 2,61 em 2020 para aproximadamente 2,83 em 2024, indicando uma tendência de aumento, embora de forma relativamente moderada, na proporção de recursos financiados por capitais de terceiros.

Índice de cobertura de juros e encargos fixos

Os índices de cobertura de juros tiveram variações ao longo dos anos. Em 2021, atingiram o pico de 10,93, sugerindo uma alta capacidade de cobertura dos juros pagos, mas apresentaram declínio subsequente até 2024, quando atingiram 7,67, ainda demonstrando um nível aceitável de cobertura, porém reduzido em relação aos anos anteriores. Quanto à cobertura de encargos fixos, observou-se um padrão semelhante, com valores mais altos em 2021 (8,48) e diminuição até 2024, quando situaram-se em 6,93, indicando uma redução na capacidade de cobrir encargos fixos a partir de apoios de lucro operacional.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, nota-se que o endividamento total da empresa apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período de 2020 a 2024. Especificamente, houve um aumento de aproximadamente 25% entre 2020 (US$ 20.035 milhões) e 2024 (US$ 31.232 milhões), indicando uma expansão na utilização de recursos de terceiros para financiar suas operações ou investimentos.

O patrimônio líquido também apresentou incremento ao longo dos anos avaliados, passando de US$ 33.199 milhões em 2020 para US$ 41.315 milhões em 2024, um aumento de cerca de 24%. Essa trajetória sugere que a empresa conseguiu consolidar e ampliar seus ativos de forma a manter uma sólida base de capital próprio, potencialmente refletindo lucros acumulados e novas emissões de ações ou outras fontes de financiamento de longo prazo.

O índice de dívida sobre o patrimônio líquido manteve uma variação relativamente estável de 0,60 em 2020 até atingir 0,66 em 2022, e posteriormente apresentou um aumento mais acentuado, chegando a 0,76 em 2024. Essa elevação indica que, na fase mais recente, a empresa aumentou sua alavancagem financeira de forma significativa, transformando uma parcela maior de seu patrimônio em dívida, o que pode vir a influenciar na sua estrutura de custos financeiros e na percepção de risco por parte de investidores e credores.

De modo geral, observa-se uma tendência de crescimento tanto do endividamento quanto do patrimônio líquido. A crescente alavancagem financeira, refletida pelo aumento no índice de dívida sobre patrimônio líquido, sugere uma estratégia de expansão mais agressiva, que deve ser acompanhada de uma gestão eficiente dos riscos associados à maior dependência de financiamento externo. A estabilidade relativa do patrimônio líquido, mesmo diante do aumento da dívida, indica que o crescimento dos ativos da empresa tem sido acompanhado por aportes de capital ou geração de resultados positivos.

Ao analisar a evolução da dívida total, observa-se um crescimento contínuo ao longo do período, passando de US$ 20.992 milhões em 2020 para US$ 32.043 milhões em 2024. Esse aumento sugere uma expansão na captação de dívidas ou passivos financeiros ao longo dos anos, sendo que o incremento mais significativo ocorre entre 2023 e 2024.

O patrimônio líquido apresentou uma trajetória de crescimento mais modesta, começando em US$ 33.199 milhões em 2020 e atingindo US$ 41.315 milhões em 2024. Embora o avanço seja gradual, evidencia uma depleção consistente do valor patrimonial da empresa, refletindo uma política de incremento de recursos próprios alinhada ao aumento do endividamento.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido mostrou uma tendência de aumento, de 0,63 em 2020 para 0,78 em 2024. Essa elevação indica uma ampliação na alavancagem financeira, sugerindo maior dependência de fontes de financiamento externas em relação ao patrimônio próprio. Além disso, o índice registra um pico em 2024, o que reforça a observação de maior endividamento relativo.

De modo geral, os dados apontam para uma estratégia de crescimento apoiada pelo aumento do endividamento, com consequente impacto na estrutura de capital. A relação entre dívidas e patrimônio tem se aproximado de níveis mais elevados, indicando maior risco financeiro, embora o patrimônio continue em expansão. A análise sugere uma fase de ampliação dos recursos mediante maior uso de dívida, possivelmente para financiar investimentos ou aquisições, contudo, com impacto potencial na alavancagem financeira da organização.

Endividamento total

Observa-se uma tendência de crescimento no endividamento total ao longo do período analisado. Em 2020, o valor era de aproximadamente US$ 20,04 bilhões e aumentou de forma contínua até atingir US$ 31,23 bilhões em 2024. Entre 2023 e 2024, o crescimento foi mais expressivo, indicando uma ampliação na alavancagem financeira da empresa.

Capital total

O capital total apresentou uma trajetória de crescimento constante ao longo dos anos. Em 2020, o valor era de aproximadamente US$ 53,23 bilhões, atingindo US$ 72,55 bilhões em 2024. Este incremento indica uma expansão na estrutura de capital da empresa, refletindo possivelmente retenções de lucros ou captação de recursos adicionais.

Rácio dívida/capital total

O rácio de dívida em relação ao capital total manteve-se relativamente estável inicialmente, em torno de 0,38 a 0,40, até 2023. Entretanto, em 2024, ocorreu um aumento para 0,43, sugerindo uma leve intensificação na proporção do endividamento em relação ao capital total. Essa mudança aponta para uma possível mudança na estratégia financeira, com maior utilização de financiamento de terceiros em relação ao patrimônio.

De modo geral, a análise dos dados revela uma expansão contínua tanto do endividamento quanto do capital total ao longo do período, com uma leve elevação na proporção de dívida em relação ao capital total nos últimos anos. Essas tendências podem refletir estratégias de crescimento e de financiamento que envolvem maior alavancagem financeira.

Desenvolvimento da dívida total

A dívida total apresenta uma tendência de crescimento ao longo do período analisado. Em 2020, o valor era de aproximadamente US$ 20,99 bilhões, aumentando para cerca de US$ 24,03 bilhões em 2021, e atingindo US$ 25,05 bilhões em 2022. Em 2023, houve um ligeiro aumento para aproximadamente US$ 25,97 bilhões, seguido de um crescimento mais significativo para US$ 32,04 bilhões em 2024, indicando uma expansão contínua da responsabilidade financeira da empresa.

Variação do capital total

O capital total também demonstrou uma trajetória de crescimento. Partindo de aproximadamente US$ 54,19 bilhões em 2020, subiu para US$ 60,09 bilhões em 2021 e para US$ 61,35 bilhões em 2022. Em 2023, o valor aumentou para cerca de US$ 65,28 bilhões, atingindo US$ 73,36 bilhões em 2024. Este aumento constante sugere uma ampliação na estrutura de capital da empresa, possivelmente refletindo aquisições, retenção de lucros ou emissão de novas ações.

Relação entre dívida total e capital total

A relação dívida/capital total apresentou estabilidade relativa entre 2020 e 2022, situando-se na faixa de 0,39 a 0,41. Em 2023, houve uma leve manutenção dessa proporção, mas em 2024, o rácio subiu para 0,44, indicando uma ligeira elevação do endividamento em relação ao capital total. Esse aumento na proporção sugere uma mudança na estrutura financeira, com maior alavancagem relativa, podendo indicar uma estratégia de financiamento mais agressiva ou necessidade de capital adicional para sustentar o crescimento.

Considerações gerais

Ao analisar os dados, observa-se que a empresa tem mantido uma política de crescimento sustentada tanto na expansão do capital quanto na ampliação de sua dívida. O aumento da dívida total, acompanhado do crescimento proporcional do capital, reforça uma estratégia de alavancagem que evolui de forma gradual, embora com ligeiro aumento na relação dívida/capital. Essa tendência indica uma maior utilização de financiamento externo, o que pode trazer benefícios de alavancagem, mas também implica maior atenção à gestão de riscos financeiros associados ao aumento das obrigações.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, o endividamento total apresentou um crescimento contínuo, aumentando de 20.035 milhões de dólares em 2020 para 31.232 milhões em 2024. Essa evolução indica uma expansão da obrigação financeira da empresa, refletindo potencialmente uma estratégia de alavancagem ou investimentos sustentados ao longo dos anos.

Ativos totais

Os ativos totais também demonstraram tendência de crescimento consistente, passando de 86.615 milhões em 2020 para 116.889 milhões em 2024. Tal aumento sugere uma ampliação na base de ativos da companhia, possivelmente acompanhando ou impulsionando o crescimento dos passivos e indicando expansão operacional ou aquisição de novos ativos.

Relação dívida/ativos

A razão dívida/ativos manteve-se relativamente estável entre 2020 e 2022, com leves variações de 0,23 a 0,24. Contudo, em 2024, essa proporção cresceu para 0,27, indicando que a participação da dívida no total dos ativos aumentou, o que pode refletir uma maior alavancagem financeira ou uma estratégia de financiamento de crescimento com maior componente de dívida.

O crescimento dos ativos totais ao longo dos anos indica uma expansão gradual e contínua da base patrimonial da empresa. Desde 2020, os ativos aumentaram de aproximadamente US$ 86,6 bilhões para cerca de US$ 116,9 bilhões em 2024, refletindo uma estratégia de expansão ou investimentos em recursos e operações.

A dívida total apresentou uma tendência de aumento ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 20,99 bilhões em 2020 para cerca de US$ 32,04 bilhões em 2024. Este aumento sugere uma maior alavancagem financeira, possivelmente para financiar as atividades de crescimento ou aquisições. Apesar do crescimento da dívida, a relação dívida/ativos manteve-se relativamente estável em torno de 0,24 a 0,25 até 2023, indicando que o aumento da dívida acompanhou o crescimento dos ativos, mantendo uma proporção de endividamento consistente.

Em 2024, a relação dívida/ativos subiu para 0,27, o que pode indicar uma leve elevação no nível de endividamento em relação ao total de ativos, podendo representar um aumento na alavancagem financeira ou uma mudança na estrutura de capital. Contudo, essa variação é moderada, sinalizando uma gestão que mantém uma proporção relativamente controlada de endividamento em relação às suas bases de ativos.

De modo geral, os dados revelam uma trajetória de crescimento da empresa sustentada por um aumento proporcional tanto dos ativos quanto da dívida. A estabilidade na relação dívida/ativos até 2023 sugere uma gestão financeira cautelosa, enquanto o aumento em 2024 deve ser monitorado para avaliar se representa uma estratégia deliberada de maior alavancagem ou uma necessidade de financiamento adicional.

Ativos totais

Observa-se uma tendência de crescimento contínuo nos ativos totais ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 86,615 milhões em 2020 para cerca de US$ 116,889 milhões em 2024. O aumento é consistente a cada ano, indicando expansão da estrutura patrimonial da empresa.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresenta uma trajetória de elevação ao longo dos anos, saindo de aproximadamente US$ 33,199 milhões em 2020 para cerca de US$ 41,315 milhões em 2024. A evolução sugere que a empresa vem acumulando reservas ou obtendo lucros que contribuem para o crescimento do seu valor líquido patrimonial de forma gradual e sustentada.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira, que mede a proporção de dívida em relação ao patrimônio, mostra um padrão de estabilidade com leves variações ao longo do período, variando de 2,61 em 2020 a 2,83 em 2024. Essa estabilidade indica uma moderada utilização de dívida para financiamento de ativos, com leve tendência de aumento na alavancagem ao longo do tempo, refletindo uma manutenção de níveis de endividamento compatíveis com a estrutura patrimonial.

A análise dos resultados financeiros revela uma trajetória de crescimento nos lucros antes de juros e impostos (EBIT), passando de US$ 7.022 milhões em 2020 para US$ 9.089 milhões em 2024, demonstrando uma tendência positiva na geração operacional de resultados ao longo do período. Apesar de uma ligeira redução de US$ 200 mil entre 2021 e 2022, o valor manteve-se relativamente estável, indicando uma resiliência na lucratividade operacional.

As despesas com juros apresentaram uma tendência de incremento contínuo, elevando-se de US$ 784 milhões em 2020 para US$ 1.185 milhões em 2024. Este aumento reflete possivelmente a ampliação do endividamento ou condições de mercado que elevaram os custos financeiros da entidade ao longo do período.

No que diz respeito ao índice de cobertura de juros, houve uma evolução significativa até 2021, atingindo um pico de 10,93, indicando uma maior capacidade de cobertura dos encargos financeiros neste momento. No entanto, a partir de então, esse índice sofreu uma redução gradual, chegando a 7,67 em 2024. Essa diminuição sugere que, embora a empresa mantenha uma margem confortável, a sua capacidade de pagar juros com os resultados operacionais vem se tornando um pouco mais apertada, acompanhando o aumento dos custos financeiros.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Ao longo do período observado, o lucro antes de encargos fixos e impostos apresentou uma tendência geral de crescimento, passando de US$ 7.460 milhões em 2020 para US$ 9.236 milhões em 2024. Embora tenha havido uma ligeira redução em 2022 (para US$ 8.763 milhões), a recuperação subsequente resultou em um aumento que superou o valor de 2021, indicando potencial fortalecimento na geração de lucros operacionais antes dos encargos fixos.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram variações ao longo do período, iniciando em US$ 1.222 milhões em 2020, reduzindo-se para US$ 994 milhões em 2022, o que pode indicar uma eficiência na gestão de custos fixos ou uma renegociação de contratos. No entanto, houve um aumento para US$ 1.185 milhões em 2023 e uma nova elevação em 2024 para US$ 1.332 milhões, possivelmente refletindo maior carga financeira ou investimentos de longo prazo que impactaram os encargos fixos.

Índice de cobertura de encargos fixos

O índice de cobertura de encargos fixos, que mede a capacidade de geração de lucro para cobrir esses encargos, inicialmente foi de 6,1 em 2020. Houve um expressivo aumento para 8,48 em 2021 e uma continuidade na melhora até 8,82 em 2022, indicando que a empresa fortaleceu sua capacidade de cobertura nesse período. A partir de então, houve uma queda para 7,51 em 2023 e uma diminuição adicional para 6,93 em 2024, aproximando-se do nível de 2020, o que sugere uma redução na margem de segurança financeira na cobertura dos encargos fixos, possivelmente refletindo aumento nos encargos fixos ou redução na lucratividade operacional.