Humana Inc. (NYSE:HUM)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma leve tendência de diminuição ao longo dos anos, passando de 1,82 em 2019 para 1,52 em 2022, seguida de uma ligeira recuperação para 1,59 em 2023. Isso indica uma redução na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes, embora ainda mantenha uma margem confortável acima de 1,0.

Índice de liquidez rápida

Este indicador demonstra uma estabilidade relativa com uma diminuição de 1,47 em 2019 para 1,2 em 2021, permanecendo constante até 2022 e apresentando um discreto aumento para 1,24 em 2023. Assim, a capacidade de quitar passivos de curto prazo sem depender de estoques ou outros ativos menos líquidos mantém-se relativamente estável, embora com uma ligeira tendência de queda até 2021 e recuperação posterior.

Índice de liquidez de caixa

Este índice, que reflete a liquidez imediatamente disponível em caixa, apresenta uma trajetória de declínio de 1,37 em 2019 para 1,08 em 2021, permanecendo quase inalterado até 2022 e demonstrando um pequeno aumento para 1,13 em 2023. A tendência geral indica uma redução na liquidez de caixa ao longo do período, porém os níveis permanecem acima de 1, sugerindo uma capacidade de atendimento das obrigações de curto prazo com recursos imediatamente disponíveis, ainda que com alguma diminuição.

Ativo Circulante

Houve um crescimento constante no ativo circulante ao longo dos anos, passando de aproximadamente US$ 19,9 bilhões em 2019 para cerca de US$ 29,99 bilhões em 2023. Este aumento indica uma ampliação nos recursos de curto prazo disponíveis para a operação da empresa. A tendência sugere uma estratégia de manutenção ou aumento de liquidez, possivelmente para suportar o crescimento de atividades e obrigações de curto prazo.

Passivo Circulante

O passivo circulante apresentou aumento de aproximadamente US$ 10,9 bilhões em 2019 para cerca de US$ 18,9 bilhões em 2023. Assim como o ativo, a elevação do passivo de curto prazo reflete uma expansão nas obrigações financeiras da empresa, o que pode estar relacionado ao crescimento de operações ou à captação de recursos para financiamento de suas atividades.

Índice de Liquidez Corrente

Este índice variou de 1,82 em 2019 para 1,77 em 2020, demonstrando uma leve redução, seguida de uma desaceleração na diminuição até 2021, atingindo 1,62. Em 2022, houve uma nova queda para 1,52, indicando uma tendência de redução na capacidade de cobertura dos compromissos de curto prazo com ativos circulantes. Em 2023, o índice apresentou um incremento para 1,59, sinalizando uma recuperação parcial na liquidez de curto prazo. Essa oscilação sugere ajustes na gestão de ativos e passivos de curto prazo ao longo do período analisado.

Dinâmica do total de ativos rápidos

O total de ativos rápidos apresentou crescimento consistente ao longo do período analisado. Em 2019, o valor era de aproximadamente US$ 16,1 bilhões, aumentando para cerca de US$ 18,4 bilhões em 2020, seguido de uma estabilização em 2021 com valores próximos a esses, e posteriormente uma nova expansão para aproximadamente US$ 20,6 bilhões em 2022 e US$ 23,4 bilhões em 2023. Essa tendência indica uma ampliação na liquidez de curto prazo, refletindo potencial incremento na capacidade de sustentar obrigações imediatas.

Desenvolvimento do passivo circulante

O passivo circulante também apresentou aumento ao longo do período. Saindo de cerca de US$ 10,9 bilhões em 2019, houve um crescimento contínuo até atingir aproximadamente US$ 18,9 bilhões em 2023. Tal aumento sugere uma elevação na alavancagem de curto prazo, possivelmente acompanhado por uma estratégia de expansão ou por maior necessidade de recursos para atividades operacionais.

Variação no índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida, que indica a capacidade de pagar obrigações de curto prazo com ativos líquidos, inicialmente apresentou uma leve redução de 1,47 em 2019 para 1,2 em 2021, permanecendo constante até 2022. Em 2023, houve uma recuperação para aproximadamente 1,24. Essa tendência sugere uma leve deterioração na liquidez relativa ao aumento do passivo circulante, porém a recuperação no último ano indica uma possível melhora na gestão de ativos líquidos ou uma acomodação na estrutura de passivos de curto prazo, mantendo uma liquidez relativamente adequada.

Considerações gerais

O crescimento dos ativos rápidos e do passivo circulante demonstra uma expansão na atividade operacional da entidade. A estabilidade do índice de liquidez rápida nos últimos anos indica um esforço para equilibrar o aumento de obrigações de curto prazo com a gestão eficiente de ativos líquidos. A tendência geral aponta para uma organização que vem ampliando seus recursos de curto prazo, embora com necessidade de monitoramento contínuo da liquidez relativa, especialmente dada a diferença entre ativo e passivo circulante.

A análise dos dados financeiros revela uma tendência de crescimento no total de ativos de caixa ao longo do período avaliado, passando de US$ 15.026 milhões em 2019 para US$ 21.320 milhões em 2023. Essa evolução indica uma expansão na liquidez da empresa, possibilitando maior capacidade de atender obrigações de curto prazo e fortalecer sua posição financeira.

O passivo circulante apresentou aumento contínuo ao longo dos anos, elevando-se de US$ 10.929 milhões em 2019 para US$ 18.872 milhões em 2023. Apesar do crescimento na dívida de curto prazo, a relação entre ativos de caixa e passivo circulante, representada pelo índice de liquidez de caixa, manteve-se relativamente elevada, ainda que com variações ao longo do período.

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de cobertura do passivo circulante apenas com os ativos de caixa, mostrou uma diminuição de 1,37 em 2019 para 1,08 em 2021, indicando uma redução na liquidez imediata. Contudo, a partir de 2022, esse índice estabilizou-se em torno de 1,1, recuperando parcialmente sua força relativa. Essa estabilidade sugere uma gestão mais equilibrada entre os ativos de caixa e as obrigações de curto prazo, embora a margem de segurança ainda seja relativamente estreita.

Em síntese, a empresa apresentou crescimento consistente em seus ativos de caixa e passivos de curto prazo, acompanhado por uma relativa estabilização do índice de liquidez de caixa nos últimos anos. Essa combinação de fatores aponta para uma trajetória de expansão financeira, com esforços de manutenção de liquidez adequada às suas obrigações, ainda que haja espaço para melhorias na margem de segurança de liquidez imediata.