Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros durante o período de 2019 a 2023, observa-se uma tendência de elevação na proporção do passivo em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, passando de 58,6% em 2019 para 65,33% em 2023. Essa mudança reflete um incremento na participação do passivo na estrutura financeira da empresa.
Dentro do passivo, destaca-se um aumento na participação do passivo circulante, que sobe de 37,59% em 2019 para aproximadamente 40,1% em 2023. Essa ampliação sugere uma maior ênfase em obrigações de curto prazo ao longo do período. Além disso, o componente de dívidas de curto prazo apresenta variações, iniciando em 2,4% em 2019 e chegando a 3,07% em 2023, indicando uma intensificação das obrigações de curto prazo em certos momentos.
Por outro lado, o passivo de longo prazo também apresenta crescimento relativo, passando de 21,01% em 2019 para 25,23% em 2023. Este aumento indica uma ampliação na dívida de longo prazo, embora sua participação permaneça maior na estrutura do passivo, refletindo uma estratégia de financiamento com prazos mais extensos.
No quesito patrimonial, o patrimônio líquido diminui de 41,4% em 2019 para 34,55% em 2023, evidenciando uma redução na participação do patrimônio na estrutura de financiamento. Tal redução ocorre concomitantemente ao aumento do passivo, o que pode indicar uma alavancagem financeira crescente.
Conforme a composição do patrimônio líquido, observa-se uma diminuição nos lucros não distribuídos, que representam de 60,13% em 2019 para aproximadamente 58,5% em 2023, sugerindo uma manutenção relativamente consistente nesse item, apesar da variação pontual. Já a participação de ações em tesouraria, embora negativa, permanece em patamares similares, indicando uma estabilidade no recompra de ações ao longo do período.
Em relação às receitas não auferidas, houve uma redução significativa de sua participação, de 0,85% em 2019 para 0,57% em 2023, apontando uma melhora na realização de receitas inicialmente registradas como futuras. O item de outras receitas (perdas) abrangentes acumuladas apresenta mudanças de sinal, de positiva a negativas a partir de 2021, com um destaque para perdas acumuladas negativas em 2022 e 2023, o que reflete uma deterioração nesses itens de receitas completas.
A participação de ações preferenciais permanece não emitida, enquanto as ações ordinárias representam uma participação relativamente estável, próximo de 0,07% ao longo do período, mostrando estabilidade na composição acionária em termos percentuais.
Por fim, a estrutura de controle dos interesses não controladores é mínima, chegando a cerca de 0,12% em 2023, enfatizando uma participação minoritária que não altera de forma significativa a alocação dos recursos ou o controle acionário. A soma dos componentes evidencia uma tendência de crescimento da alavancagem financeira, associada à redução do patrimônio líquido em relação ao total e ao aumento do passivo, o que pode implicar na adoção de estratégias de financiamento com maior risco financeiro.