Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar as tendências dos itens financeiros ao longo do período de 2020 a 2024, observa-se uma gradual redução no percentual do passivo total representado pelo passivo de longo prazo, que caiu de 38,1% em 2020 para 23,77% em 2024. Essa diminuição indica uma possível estratégia de alongamento ou redução das dívidas de longo prazo da organização.
Em contrapartida, o passivo circulante apresentou um aumento no percentual, passando de 16,41% em 2020 para 17,39% em 2024, com picos em anos intermediários. Essa elevação pode refletir uma maior concentração de obrigações de curto prazo, embora o valor percentual seja relativamente controlado.
O componente referente à dívida de longo prazo, excluindo a parcela corrente, também registrou uma redução constante, de 25,54% em 2020 para 15,51% em 2024, reforçando a tendência de diminuição do endividamento a longo prazo.
Outros passivos acumulados, incluindo obrigações pós-emprego, planos de pensão e passivos relacionados a leasing operacional, mostraram uma redução total de aproximadamente 5 pontos percentuais, indicando uma possível liquidação ou reorganização dessas obrigações ao longo do tempo.
O total do passivo, em relação ao total do passivo e investimento dos acionistas, recuou de 54,51% em 2020 para 41,16% em 2024, evidenciando uma diminuição proporcional das obrigações perante o compromisso total da empresa, o que sugere uma redução no nível de endividamento.
No âmbito do patrimônio, nota-se que a composição das ações ordinárias sem valor nominal manteve-se relativamente estável, contudo, a quantidade de ações mantidas em tesouraria, a custo, intensificou-se negativamente, de -13,84% em 2020 para -20,69% em 2024, indicando maior recompra de ações próprias ao longo do período.
O saldo dos rendimentos empregados na empresa também apresentou crescimento contínuo, de 38,08% em 2020 para 58,05% em 2024, refletindo maior participação dos rendimentos gerados na composição do patrimônio líquido, o que pode indicar fortalecimento da capacidade de gerar valor aos acionistas.
Adicionalmente, o total de investimentos dos acionistas cresceu de 45,19% em 2020 para 58,55% em 2024, acompanhando o aumento dos rendimentos empregados e sinalizando uma orientação de maior alocação de recursos na empresa pelos acionistas.
Por fim, embora alguns itens como os descontos acumulados, obrigações a pagar a agências governamentais e impostos, tenham apresentado oscilações, a tendência geral aponta para uma estratégia de redução do passivo de longo prazo e de fortalecimento do componente de investimentos próprios, com maior foco em ações de recompra e aumento dos rendimentos retidos na organização.