Home Depot Inc. (NYSE:HD)

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período considerado, observa-se uma tendência de aumento nas proporções de endividamento, especialmente nas métricas relacionadas ao índice de dívida sobre patrimônio líquido, que apresentou um incremento significativo, passando de valores próximos a zero até atingir 42.25 em janeiro de 2024, com uma redução para 8.04 em fevereiro de 2025. Essa evolução indica uma crescente dependência de capital de terceiros ao longo do tempo, embora haja uma reversão aparente no valor mais recente.

Nos indicadores de relação dívida/capital total, houve uma oscilação, mas o patamar permaneceu próximo de 1, sugerindo uma estrutura de capital relativamente equilibrada entre dívida e patrimônio, com leve variação de valor. A relação dívida/ativos também permaneceu relativamente estável, situando-se na faixa de 0.53 a 0.66, reforçando a ideia de uma parcela consistente de ativos financiada por dívida.

Por outro lado, o índice de alavancagem financeira apresentou uma considerável escalada de 21.39 em 2021 para um pico de 73.3 em 2023, antes de uma redução a 14.48 em fevereiro de 2025. Isso sugere períodos de maior uso de endividamento em relação ao patrimônio, seguido de uma possível tentativa de diminuir a dependência de recursos externos.

Os índices de cobertura de juros e encargos fixos revelam uma capacidade relativamente saudável de pagamento de obrigações financeiras ao longo do período, embora haja uma tendência de declínio, especialmente no índice de cobertura de juros, que caiu de 13.25 em 2020 para 9.36 em 2025, indicando uma diminuição na margem de segurança para cobrir despesas financeiras com juros. O índice de cobertura de encargos fixos também exibiu redução, passando de 8.26 para 5.87 no mesmo período, o que reforça a necessidade de monitoramento de próximas evoluções, para assegurar a sustentabilidade financeira diante do aumento da alavancagem.

Endividamento total

Observa-se uma tendência de crescimento contínuo no endividamento total ao longo do período analisado. Desde aproximadamente 31,48 bilhões de dólares em 2020, até cerca de 53,38 bilhões de dólares em 2025, destaca-se um aumento consistente, indicando uma ampliação na alavancagem financeira ao longo dos anos.

Patrimônio líquido (déficit)

O patrimônio líquido apresentou variações acentuadas, iniciando com um déficit de aproximadamente -3,12 bilhões de dólares em 2020, passando por um valor positivo de 3,3 bilhões em 2021, voltando a um déficit de cerca de -1,7 bilhões em 2022, e posteriormente recuperando-se para 1,56 bilhões em 2023. Em 2024, mantém-se positivo com pouco mais de 1 bilhão, variando para cerca de 6,64 bilhões em 2025. Essa oscilação indica mudanças na estrutura de capital e na solvência da empresa ao longo do tempo.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este indicador demonstra grande volatilidade durante o período. A relação inicia sem valor definido em 2020, aparece em 2021 com um índice de 11,29, aumenta consideravelmente para 27,65 em 2022, atinge 42,25 em 2023, e posteriormente diminui rapidamente para 8,04 em 2025. Essa variação sugere mudanças significativas na alavancagem financeira, possivelmente refletindo estratégias de financiamento, endividamento ou políticas de capital adotadas na trajetória.

O análise do endividamento demonstra que a dívida total da empresa apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 37,4 bilhões em fevereiro de 2020 para US$ 62,3 bilhões em fevereiro de 2025. Essa expansão representa um aumento significativo, indicando uma maior alavancagem financeira ao longo dos anos, possivelmente para financiar investimentos ou aquisições estratégicas.

O patrimônio líquido revelou uma dinâmica de forte variação, iniciando com um valor negativo de aproximadamente US$ -3,1 bilhões em 2020, atingindo um pico de US$ 3,3 bilhões em 2021, antes de retornar ao negativo em 2022, e posteriormente retomando valores positivos em 2023, chegando a cerca de US$ 6,6 bilhões em 2025. Essa oscilação sugere períodos de reestruturação financeira ou de volatilidade na geração de valor para os acionistas.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido demonstra uma elevação acentuada, atingindo um máximo de aproximadamente 50,04 em 2023, sinalizando uma maior utilização de endividamento em relação ao patrimônio. Entretanto, em 2025, esse índice cai para aproximadamente 9,38, indicando uma redução relativa do endividamento em relação ao patrimônio líquido ou uma melhora na estrutura de capital, o que pode refletir uma estratégia de desendividamento ou aumento de recursos próprios.

Endividamento total

Observa-se uma tendência de crescimento no endividamento total ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 31,48 bilhões em fevereiro de 2020 para cerca de US$ 53,38 bilhões em fevereiro de 2025. Este aumento reflete uma ampliação na alavancagem financeira da empresa ao longo dos anos, possivelmente indicando uma estratégia de financiamento por endividamento para suportar expansão ou investimentos.

Capital total

O capital total apresentou variações ao longo do período, iniciando em aproximadamente US$ 28,36 bilhões em fevereiro de 2020 e apresentando crescimento até atingir US$ 60,02 bilhões em fevereiro de 2025. Apesar de uma redução momentânea em janeiro de 2022, o valor posteriormente recuperou-se e continuou a tendência de aumento, sugerindo uma ampliação da base patrimonial da empresa.

Rácio dívida/capital total

O rácio dívida/capital total apresentou flutuações, sinalizando variações na composição financeira da empresa. Desde um valor de 1,11 em fevereiro de 2020, houve uma redução para 0,92 em janeiro de 2021, seguida de um aumento até 1,04 em janeiro de 2022. Posteriormente, estabilizou-se próximo de 0,97 em janeiro de 2023 e 2024, encerrando em 0,89 em fevereiro de 2025. Essa tendência sugere uma gestão de endividamento que visa manter o risco financeiro sob controle, reduzindo ligeiramente a alavancagem ao final do período.

Observa-se uma tendência crescente tanto na dívida total quanto no capital total ao longo do período analisado, indicando uma ampliação na estrutura de financiamento da empresa.

Especificamente, a dívida total aumentou de aproximadamente US$ 37,4 bilhões em fevereiro de 2020 para cerca de US$ 62,3 bilhões em fevereiro de 2025, refletindo uma elevação constante ao longo dos anos, com um aumento mais acentuado após 2022.

O capital total apresentou evolução semelhante, crescendo de US$ 34,3 bilhões em fevereiro de 2020 para aproximadamente US$ 68,9 bilhões em fevereiro de 2025. Notavelmente, houve um pico em 2021, atingindo US$ 46,7 bilhões, seguidos por uma tendência de estabilização e novo crescimento até o último período considerado.

O rácio dívida/capital total permaneceu relativamente estável, com pequenas variações ao redor de 1,09 em 2020, caindo para 0,93 em 2021 e retornando a valores próximos de 1 em 2022 e 2023, antes de diminuir para 0,9 em 2025. Essa evolução sugere uma manutenção de uma proporção equilibrada entre dívida e capital próprio, apesar do aumento absoluto em ambas as categorias, indicando uma gestão que busca equilibrar os níveis de endividamento em relação ao patrimônio.

A análise dos dados financeiros ao longo do período revela várias tendências importantes. O endividamento total apresentou um crescimento substancial, passando de US$ 31.483 milhões em fevereiro de 2020 para US$ 53.383 milhões em fevereiro de 2025, indicando um aumento na alavancagem financeira da empresa ao longo do tempo.

Os ativos totais também evidenciaram um aumento consistente, crescendo de US$ 51.236 milhões em fevereiro de 2020 para US$ 96.119 milhões em fevereiro de 2025. Essa expansão reflete o crescimento do patrimônio da empresa e potencialmente um aumento na capacidade operacional e de investimento.

A relação entre dívida e ativos mostrou variações menores, começando em 0,61 em fevereiro de 2020, posteriormente declinando para 0,53 em janeiro de 2021, indicando uma redução no grau de endividamento em relação ao total de ativos. No entanto, a relação aumentou levemente para cerca de 0,56 em janeiro de 2022 e permaneceu relativamente estável até fevereiro de 2025, indicando uma estabilidade relativa na proporção de endividamento frente ao crescimento dos ativos.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de crescimento consistente na dívida total da empresa, que passou de aproximadamente US$ 37,4 bilhões em fevereiro de 2020 para cerca de US$ 62,2 bilhões em fevereiro de 2025. Esse aumento indica uma elevação na captação de dívida, o que pode estar relacionada a estratégias de ampliação, investimentos ou manutenção de operações de grande escala.

Os ativos totais também apresentaram crescimento significativa, passando de aproximadamente US$ 51,2 bilhões em fevereiro de 2020 para US$ 96,1 bilhões em fevereiro de 2025. Tal evolução reflete uma expansão substancial do volume de ativos, possivelmente decorrente de investimentos em infraestrutura, inventário ou outros ativos de longo prazo necessários para sustentar o crescimento operacional.

Ao analisar a relação entre dívida e ativos, verifica-se que essa métrica flutuou ao longo do período: começou em 0,73 em fevereiro de 2020, atingiu uma participação mais baixa de 0,62 em janeiro de 2021, voltou a subir para 0,66 em janeiro de 2022 e 2023, atingindo até 0,68 em janeiro de 2024, e posteriormente recuando para 0,65 em fevereiro de 2025. Essa variação sugere que, apesar do aumento contínuo nos ativos e na dívida, a proporção de dívida em relação aos ativos permaneceu relativamente controlada, indicando uma gestão equilibrada do endividamento frente ao crescimento patrimonial.

De modo geral, o período evidencia uma estratégia de expansão consistente, com incremento tanto nos ativos quanto na dívida, mantendo uma relação financeira relativamente estável. Esse padrão aponta para uma possível utilização de financiamentos para sustentar o crescimento, ao mesmo tempo em que a administração mantém um controle sobre a alavancagem financeira, minimizando riscos associados à alta concentração de dívidas em relação ao valor total dos ativos.

Ativos totais

Houve um aumento consistente nos ativos totais ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 51,2 bilhões em fevereiro de 2020 para cerca de US$ 96,1 bilhões em fevereiro de 2025. Esse crescimento indica uma expansão da estrutura patrimonial da empresa, possivelmente refletindo investimentos, aquisições ou aumento na demanda por seus ativos operacionais.

Patrimônio líquido (déficit)

O patrimônio líquido apresentou variações significativas, começando com um déficit de aproximadamente US$ 3,1 bilhões em fevereiro de 2020, evoluindo para um valor positivo de US$ 3,3 bilhões em janeiro de 2021. Subsequentemente, voltou a apresentar déficit em 2022, mas recuperou-se e cresceu para US$ 10,4 bilhões em janeiro de 2024, atingindo US$ 6,64 bilhões em fevereiro de 2025. Essa trajetória sugere que a empresa enfrentou períodos difíceis de liquidez ou resultados negativos, mas conseguiu recuperar sua posição patrimonial ao longo do tempo, com incrementos expressivos a partir de 2021.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresentou grandes oscilações durante o período. Após não estar presente na primeira avaliação, no segundo ano teve um índice de 21,39, indicando uma certa utilização de dívida em relação ao patrimônio. Em 2022 não há dado disponível, mas em 2023 o índice aumentou significativamente para 48,94, sugerindo maior utilização de endividamento ou maior risco financeiro. Em 2024, o índice disparou para 73,3, indicando uma forte alavancagem financeira, antes de reduzir para 14,48 em 2025. Essa redução no último período pode indicar uma estratégia de redução de endividamento ou mudança na estrutura de capital da empresa para melhorar sua solvência ou reduzir riscos associados ao elevado grau de alavancagem.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma tendência de crescimento no resultado antes de juros e impostos (EBIT) ao longo do período de 2020 a 2023, com um aumento de aproximadamente 45% de 15.916 milhões de dólares em fevereiro de 2020 para 24.094 milhões em janeiro de 2023. Contudo, em 2024, há uma redução para 21.867 milhões, indicando uma possível desaceleração ou retração na rentabilidade operacional.

A despesa com juros apresentou uma trajetória de aumento contínuo ao longo do período, passando de 1.201 milhões de dólares em 2020 para 2.321 milhões em 2025. O crescimento no valor dos encargos por juros sugere uma elevação na dívida financeira ou um aumento nas taxas de juros aplicadas, o que pode impactar negativamente a rentabilidade líquida da empresa.

O índice de cobertura de juros, que mede a capacidade da empresa de pagar seus encargos financeiros com seus resultados operacionais, demonstra uma redução progressiva de 13,25 em 2020 para 9,36 em 2025. Essa diminuição indica uma deterioração na capacidade de geração de lucros suficientes para cobrir os custos com juros, sinalizando uma potencial maior restrição na saúde financeira quanto ao pagamento de suas dívidas.

De modo geral, embora o EBIT tenha mostrado crescimento até o início de 2023, a redução posteriormente e o aumento constante das despesas com juros indicam uma pressão crescente sobre a rentabilidade e a estabilidade financeira da empresa, principalmente pelo agravamento na capacidade de cobertura dos encargos financeiros ao longo do tempo.

Com base na análise dos dados apresentados, observa-se uma tendência de crescimento no lucro antes de encargos fixos e impostos ao longo do período de cinco anos, embora com alguma flutuação. O valor aumentou de US$ 16.743 milhões em fevereiro de 2020 para US$ 23.388 milhões em fevereiro de 2025, indicando uma expansão considerável na geração de resultados operacionais antes da dedução dos encargos fixos.

Os encargos fixos demonstraram um crescimento consistente ao longo do período, aumentando de US$ 2.028 milhões em fevereiro de 2020 para US$ 3.982 milhões em fevereiro de 2025. Esse aumento reflete uma elevação proporcional na carga de encargos financeiros fixos suportados pela empresa.

O índice de cobertura de encargos fixos, que mede a capacidade da empresa de pagar seus encargos fixos com o lucro operacional, apresentou variações ao longo do tempo. Inicialmente, manteve-se em níveis elevados, indo de 8,26 em 2020 para 9,94 em 2022, indicando uma forte capacidade de cobertura nesse período. No entanto, a partir de 2023, houve uma redução nesse índice, atingindo 7,03, e posteriormente 5,87 em 2025. Essa diminuição sugere uma redução na margem de segurança da empresa para cobrir seus encargos fixos, possivelmente refletindo aumento na alavancagem financeira ou diminuição na margem operacional.

De modo geral, a análise indica crescimento na lucratividade operacional antes de encargos fixos, proporcional ao aumento nos encargos fixos, com uma tendência de redução na capacidade de cobertura dos encargos fixos ao longo do período. Essas mudanças ressaltam a importância de monitorar a relação entre lucro operacional e encargos fixos para compreender a sustentabilidade financeira da organização.