Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-02-02), 10-K (Data do relatório: 2024-01-28), 10-K (Data do relatório: 2023-01-29), 10-K (Data do relatório: 2022-01-30), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-02-02).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do período considerado, observa-se que a composição do passivo e patrimônio líquido apresenta variações relevantes em diferentes categorias de passivos e ativos, refletindo mudanças na estrutura financeira da empresa.
- Dívida de curto prazo
- Apesar de uma ausência de dados completos em diversos períodos, há uma tendência de redução na participação da dívida de curto prazo em relação ao total do passivo e do patrimônio líquido, passando de 1,9% em fevereiro de 2020 para aproximadamente 0,33% em fevereiro de 2025. Isso indica uma possível estratégia de alongamento do prazo de endividamento ou pagamento de dívidas de curto prazo.
- Contas a pagar
- Mostrando uma diminuição na sua proporção, de 15,2% em fevereiro de 2020 para cerca de 12,42% em fevereiro de 2025, essa redução sugere maior controle ou liquidez na gestão de obrigações comerciais de curto prazo.
- Salários acumulados e despesas relacionadas
- Apresenta uma leve queda na participação, passando de 2,92% em fevereiro de 2020 para aproximadamente 2,41% em fevereiro de 2025, indicando estabilidade ou redução gradual nas obrigações salariais e despesas correlatas.
- Impostos sobre vendas a pagar
- Mostra um padrão de diminuição na participação, de 1,18% em fevereiro de 2020 para 0,65% em fevereiro de 2025, refletindo possível melhoria na gestão tributária ou fluxo de caixa.
- Receita diferida
- Declinou de 4,13% em fevereiro de 2020 para aproximadamente 2,72% em fevereiro de 2025, sugerindo que unidades de receita diferida estão sendo reconhecidas e contribuindo para resultados atuais.\n
- Imposto de renda a pagar
- Mostra uma tendência de relativa estabilidade, com valores baixos e um aumento para 0,87% em fevereiro de 2025, após períodos de valores próximos a zero ou inferiores a 0,3%, indicando possível alteração na provisão ou fluxo tributário.
- Parcelas atuais de dívida de longo prazo
- Oscilando ao redor de 1,6% a 3,59%, com uma pontuação mais elevada em fevereiro de 2020 e uma forte alta em 2025 para 4,77%, pode indicar maior concentração de endividamento de longo prazo nesta parcela específica, refletindo mudanças na estrutura de endividamento.
- Passivo atual de arrendamento operacional
- Mantém-se relativamente estável, entre 1,15% e 1,62%, sugerindo que obrigações oriundas de arrendamento operacional representam uma parcela constante do passivo.
- Outras despesas acumuladas
- Oscilando pouco, mantém-se na faixa de 4,33% a 5,52%, indicando estabilidade na provisão de outras despesas acumuladas.
- Passivo circulante
- De uma alta de 35,86% em fevereiro de 2020 para 29,82% em fevereiro de 2025, há uma redução significativa na proporção de passivos circulantes sobre o total, refletindo possível fortalecimento na liquidez ou gerenciamento mais eficiente do passivo de curto prazo.
- Dívida de longo prazo, excluindo parcelas correntes
- A participação permanece relativamente estável, variando entre aproximadamente 50,44% a 55,85%, indicando que a maior parte do passivo de longo prazo é composta por dívidas de longo prazo, com movimentos moderados ao longo do período.
- Passivos de arrendamento operacional de longo prazo
- De cerca de 7,45% a 9,89% até 2020, mantendo-se em torno de 7,94% a 9,25%, evidencia uma proporção relativamente constante de arrendamento operacional de longo prazo na composição do passivo.
- Imposto de renda diferido
- Mostra aumento de sua participação, passando de aproximadamente 1,38% em 2020 para 2,04% em 2025, indicando possível crescimento em diferenças temporárias ou estratégias de planejamento tributário.
- Outros passivos de longo prazo
- Variação discreta, permanecendo ao redor de 2,56% a 3,64%, sugerindo estabilidade nesta categoria de passivos.
- Passivos de longo prazo
- Constantes, com participação próxima de 62,5% a 70,22%, indicando que essa categoria representa a maior parcela do passivo total, com tendência de ligeiro aumento até 2022, seguido por estabilidade.
- Total do passivo
- A participação do passivo total no contexto de passivo e patrimônio líquido permanece consistente, variando entre 93,09% e 106,08%, sendo que em 2020 há um valor acima de 100%, indicando possível contabilização de ativos ou ajustes que elevam sua proporção.
- Patrimônio líquido
- Há variações significativas, começando com um valor negativo em 2020 (-6,08%), passando por crescimento até 2022, e atingindo um valor positivo de 6,91% em fevereiro de 2025, refletindo melhora na saúde financeira, aumento de capital ou geração de lucros acumulados.
- Lucros não distribuídos
- Mostram flutuações, começando com uma participação elevada de 100,96% em 2020, depois caindo para valores abaixo de 94%, até subir novamente para 109,31% em 2023, e reduzir-se a aproximadamente 93,15% em 2025, sugerindo variações na retenção de lucros.
- Ações em tesouraria, a custo
- Mostram uma forte participação negativa, entre -93,22% e -124,62% até 2024, indicando compra de ações em tesouraria ao custo, o que impacta o patrimônio líquido e pode refletir estratégia de valorização de ações ou controle acionário. Os valores negativos elevados refletem aumento na aquisição de ações próprias.
- Patrimônio líquido (déficit)
- Essa métrica evolui de um saldo negativo em 2020, tornando-se positivo em 2021 e mantendo-se em crescimento até 2024, com um leve recuo em 2025, sugerindo recuperação da solvência e fortalecimento do patrimônio líquido ao longo do período.