Home Depot Inc. (NYSE:HD)

Este relatório analisa as tendências dos dados financeiros ao longo do período, destacando padrões, mudanças e insights observáveis nas três séries apresentadas. A seguir descreve-se os elementos mais relevantes sob cada dimensão, com ênfase na evolução temporal, relação entre desempenho e margem e nos reflexos de choques macroeconômicos visíveis no conjunto de dados.

Vendas líquidas

Observa-se uma trajetória de crescimento ao longo do período, com um recuo significativo durante o período da crise financeira, seguido por uma recuperação robusta e continuidade de expansão nas últimas décadas. Em 2005, o montante situa-se próximo de 73.094 milhões de US$; até 2007 o patamar aproxima-se de 90.837 milhões. Em 2008 e 2009 registra quedas para cerca de 77.349 milhões e 71.288 milhões, respectivamente, seguido de uma nova trajetória de queda até 2010 (≈66.176 milhões). A partir de 2011, a série retorna a patamares próximos de 68.000–70.000 milhões, avançando de forma constante nos anos seguintes: 70.395 (2012), 74.754 (2013), 78.812 (2014), 83.176 (2015) e 94.595 (2016). O crescimento prossegue com 100.904 (2017), 108.203 (2018), 110.225 (2019) e 132.110 (2020). Em 2021-2022, observa-se aceleração: 151.157 e 157.403 milhões. Em 2023 há leve retração para 152.669 milhões, enquanto 2024 aponta novo incremento para 159.514 milhões. O valor correspondente a 2025 não está disponível no conjunto apresentado.

Resultado operacional

O resultado operacional acompanha a dinâmica de vendas, com forte elevação até o auge pré-crise. Inicialmente, 2005 registra 7.926 milhões de US$ e 2006 atinge 9.363; 2007 mantém-se em torno de 9.673. Em 2008 e 2009 registra recuo para 7.242 e 4.359, respectivamente, com leve recuperação para 4.803 em 2010. A recuperação continua de 2011 em diante, com 5.839 (2011), 6.661 (2012), 7.766 (2013), 9.166 (2014), 10.469 (2015), 11.774 (2016), 13.427 (2017), 14.681 (2018), 15.530 (2019), 15.843 (2020), 18.278 (2021), 23.040 (2022), 24.039 (2023), 21.689 (2024) e 21.526 (2025). Observa-se, portanto, uma curva de recuperação acentuada após 2010, com picos em 2022-2023, seguidos de uma leve retração nos períodos finais.

Índice de margem de lucro operacional

O indicador começa em 10,84% em 2005 e apresenta leve oscilação nos primeiros anos (11,49% em 2006, 10,65% em 2007). Durante a crise, cai para 9,36% (2008) e 6,11% (2009), recuperando-se gradualmente em 2010 (7,26%) e seguindo uma trajetória de melhoria contínua até alcançar patamares entre 13,3% (2016) e 14,55% (2018). A partir de 2019-2020 a taxa permanece elevada, com 14,35% (2019) e 14,37% (2020). Em 2021 a margem recua para 13,84%, sobe para 15,24% (2022) e 15,27% (2023), seguido de uma ligeira retração para 14,21% (2024) e 13,49% (2025). Em síntese, há uma fase de recuperação robusta após a crise, resultando em margens de operação consistentemente elevadas na faixa de 13–15% nas últimas décadas, com leve compressão nos períodos finais.