General Motors Co. (NYSE:GM)

O índice de giro de estoque apresenta uma tendência de recuperação após uma queda observada em 2021, passando de 7,74 para 8,26 em 2022 e atingindo 10,37 em 2024. Isso indica uma melhora na eficiência na gestão de inventário ao longo dos anos.

O índice de giro de recebíveis também mostra estabilidade e leve crescimento, passando de 15,36 em 2021 para 13,38 em 2024, destacando uma gestão relativamente eficiente na velocidade de recuperação dos créditos. O índice de rotatividade a pagar permanece relativamente estável ao redor de 4,9 em 2020 e 2021, com uma leve elevação para 5,88 em 2024, sugerindo um aumento na velocidade de pagamento às contas a pagar.

O índice de giro de capital de giro demonstra uma queda significativa entre 2020 e 2021, de 107,17 para 14,76, indicando possivelmente uma mudança na estrutura do capital de giro ou na gestão de ativos e passivos circulantes. Posteriormente, há uma recuperação e aumento, chegando a 21,98 em 2023, seguida de uma redução para 13,97 em 2024, refletindo possíveis ajustes na alocação de recursos de capital de giro.

Os dias de rotação de estoque tiveram aumento de 38 para 47 dias em 2021, retornando para 44 em 2022 e caindo para 35 dias em 2024, o que sugere uma melhora na rapidez de conversão do estoque em vendas ao longo do período mais recente.

Os dias de rodízio de contas a receber variaram entre 24 e 34 dias, com estabilidade em torno de 27 dias em 2020 e 2024, indicando consistência na cobrança de créditos com pequenas variações ao longo do tempo.

O ciclo operacional, que mede o período total de execução das operações, aumentou de 65 dias em 2020 para 78 em 2022 e depois reduziu para 62 em 2024, refletindo possíveis melhorias na eficiência operacional naquela última data.

Os dias de rotação de contas a pagar tiveram pequena variação ao longo dos anos, permanecendo em torno de 75 a 79 dias, com uma redução para 62 dias em 2024, indicando uma possível estratégia de pagamento mais eficiente naquele último ano.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa mostra valores negativos de -10, -3, -1 em 2020, 2021 e 2022, respectivamente, e permanece negativo em 2023 e 2024. Valores negativos sugerem que a empresa consegue transformar seu ciclo operacional em caixa antes de pagar suas obrigações, o que pode indicar uma gestão de caixa eficiente ou uma estratégia de financiamento de curto prazo. A tendência de estabilidade e melhora no ciclo operacional, combinada com esses valores, reflete um cenário de maior eficiência na conversão de operações em liquidez.

Itens relacionados a custos de vendas:

Os custos de vendas na categoria automotiva e outros apresentaram um aumento consistente ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 97,5 bilhões em 2020 para US$ 151 bilhões em 2024. Este crescimento indica uma ampliação nas despesas associadas à produção ou comercialização de veículos e componentes, refletindo possivelmente o aumento na escala de operações ou ajustes nos custos de insumos.

Inventários:

Os inventários tiveram um incremento significativo desde 2020, atingindo um pico em 2023 com US$ 16,461 milhões, antes de uma redução em 2024 para US$ 14,564 milhões. Essa variação sugere uma gestão de estoque ativa, onde a empresa possivelmente otimizou seus níveis de inventário para ajustar-se às condições de mercado ou à demanda, evitando excesso de estoque em 2024.

Índice de giro de estoque:

O índice de giro de estoque mostrou uma trajetória de melhora ao longo do tempo. Após declinar de 9,53 em 2020 para 7,74 em 2021, houve uma recuperação até 2022 e 2023, chegando a 8,59, e um avanço expressivo em 2024 para 10,37. Essa melhora indica uma maior eficiência na gestão do estoque, permitindo à empresa vender ou renovar seu estoque com maior rapidez, o que pode impactar positivamente a liquidez e a eficiência operacional.

De modo geral, observa-se uma tendência de crescimento nos custos de vendas, acompanhada de aumento nos inventários, embora com sinais de ajuste em 2024. A melhoria significativa no índice de giro de estoque em 2024 sugere uma otimização na gestão de estoques, potencialmente contribuindo para uma operação mais eficiente.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência geral de crescimento nas vendas e receitas líquidas automotivas. Os valores aumentaram de US$ 108,673 milhões em 2020 para US$ 171,606 milhões em 2024, indicando uma expansão consistente na geração de receitas ao longo dos anos.

No que se refere às contas e notas a receber líquidas de provisão, houve variações ao longo do período. Em 2020, o valor era de US$ 8,035 milhões, apresentando uma redução em 2021 para US$ 7,394 milhões. No entanto, em 2022, ocorreu um aumento expressivo para US$ 13,333 milhões, seguido por uma estabilidade relativa em 2023 e 2024, com valores próximos a US$ 12,378 milhões e US$ 12,827 milhões, respectivamente. Essas flutuações podem refletir alterações na política de crédito ou variações no ciclo de recebimentos.

O índice de giro de recebíveis, que mede a eficiência na conversão de contas a receber em vendas, apresentou variações menores. Em 2020, o índice era de 13,52, aumentando para 15,36 em 2021, indicando maior eficiência na gestão de recebíveis naquele período. Em 2022, o índice caiu para 10,8, sugerindo uma diminuição na velocidade de recuperação dos recebíveis, possivelmente devido a mudanças na política de crédito ou condições de mercado. Nos anos seguintes, houve recuperação do índice, chegando a 12,74 em 2023 e 13,38 em 2024, retornando a níveis próximos aos de 2020, o que indica uma melhora na eficiência na gestão de contas a receber.

De modo geral, a companhia mostrou um forte crescimento na receita ao longo do período analisado, enquanto a gestão de recebíveis mostrou flutuações que, apesar de interrupções, retornaram a uma fase de maior eficiência na recuperação de créditos nos anos mais recentes. Essas tendências sugerem uma estratégia de expansão de negócios aliada a esforços de melhoria na gestão de contas a receber, contribuindo para a saúde financeira da operação.

Automotivo e outros custos de vendas

Observa-se uma tendência de crescimento nos custos de vendas ao longo do período analisado. Houve um aumento de aproximadamente 3,2% de 2020 para 2021, seguido por um aumento mais pronunciado de cerca de 26,2% de 2021 para 2022. Entre 2022 e 2023, o crescimento desacelera, atingindo cerca de 11,4%, e de 2023 para 2024, os custos continuam a subir, porém de forma mais modesta, com aproximadamente 6,8%. Essa trajetória indica uma expansão contínua dos custos relacionados à produção e vendas dos produtos automotivos, possivelmente refletindo aumento de volume, custos de matéria-prima ou estratégias de investimentos na operação.

Contas a pagar, principalmente comércio

As contas a pagar mantiveram uma tendência de aumento de 2020 até 2022, crescendo aproximadamente 38,0% de 2020 para 2022. Em 2023, ocorre uma estabilização ou leve redução de aproximadamente 2,7%, indicando uma possível gestão de liquidez ou mudança nas condições de pagamento aos fornecedores. Para 2024, há uma redução de cerca de 8,4% em relação ao ano anterior, o que pode indicar uma melhora na capacidade de liquidação ou uma mudança nas condições de pagamento negociadas.

Índice de rotatividade a pagar

Esse índice apresentou estabilidade de 2020 para 2021, com uma leve alta de 4,89 para 4,93, sugerindo uma rotina de pagamento relativamente constante. Em 2022, há uma redução para 4,62, indicando uma menor frequência de rotatividade ou um aumento no período de pagamento. Em 2023, o índice sobe para 5,03, retornando a níveis similares ao de 2021, sugerindo uma maior agilidade nas rotinas de pagamento. A forte elevação para 5,88 em 2024 sinaliza uma rotatividade acelerada das contas a pagar, o que pode refletir uma estratégia de pagamento mais eficiente ou mudanças na gestão de crédito com fornecedores.

Capital de giro

Observa-se uma tendência de crescimento significativo no capital de giro ao longo do período analisado, passando de US$ 1.014 milhões em 2020 para US$ 12.280 milhões em 2024. Entre 2020 e 2021, houve um aumento expressivo, que continuou de maneira mais moderada até 2022, seguido de uma nova alta em 2023 e 2024. Essa evolução indica uma ampliação na liquidez operacional da entidade, possivelmente refletindo uma estratégia de fortalecimento de caixa ou incremento nas operações financeiras.

Vendas e receitas líquidas automotivas

As receitas líquidas automotivas apresentaram uma trajetória de crescimento contínuo durante o período, saindo de US$ 108.673 milhões em 2020 para US$ 171.606 milhões em 2024. O aumento é consistente ao longo dos anos e evidencia uma expansão nas vendas, refletindo potencialmente uma maior demanda, ampliação de mercado ou melhorias na performance de vendas e marketing.

Índice de giro de capital de giro

O índice de giro de capital de giro apresentou grande volatilidade, iniciando em 107,17 em 2020, caindo drasticamente para 14,76 em 2021, e recuperando-se para 15,52 em 2022. Em 2023, o índice sobe para 21,98, indicando uma maior eficiência na utilização do capital de giro, porém, em 2024, regista uma redução para 13,97, mostrando uma diminuição na eficiência do giro. Essas oscilações podem estar associadas a variações na gestão do capital circulante, alterações na estrutura de custos ou estratégias operacionais que impactam o ciclo de conversão de caixa.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque apresentou uma variação ao longo do período analisado, iniciando em 9,53 em 2020 e registrando uma diminuição até 7,74 em 2021. A partir desse ponto, houve uma recuperação gradual, com o índice alcançando 8,26 em 2022 e 8,59 em 2023, antes de um aumento mais expressivo para 10,37 em 2024. Essa tendência indica uma melhora na eficiência da gestão de estoques, especialmente no último ano, com uma rotação mais rápida dos inventários.

Dias de rotação de estoque

Os dias necessários para a rotação de estoque apresentaram uma tendência de aumento de 38 dias em 2020 para 47 dias em 2021, refletindo uma maior permanência dos produtos em estoque. Posteriormente, ocorreram pequenas reduções, com 44 dias em 2022 e 43 dias em 2023, seguidos de uma significativa diminuição para 35 dias em 2024. Essa redução no número de dias sugere uma melhora na gestão do estoque, possibilitando uma rotação mais rápida e eficiente no último ano considerado.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis apresentou uma evolução ao longo do período analisado, com um aumento de 13,52 em 2020 para 15,36 em 2021, indicando uma maior eficiência na gestão de contas a receber naquele ano.

Porém, ocorreu uma redução significativa para 10,80 em 2022, sugerindo uma diminuição na velocidade de recebimento, possivelmente devido a alterações nos procedimentos de crédito ou na política de cobrança.

Nos anos seguintes, houve uma recuperação gradual, com o índice atingindo 12,74 em 2023 e 13,38 em 2024, demonstrando uma melhora contínua na rotatividade dos recebíveis, embora ainda não alcance os níveis de 2021.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador manteve uma relativa estabilidade no período, variando entre 24 e 34 dias.

Em 2020, foram registrados 27 dias, o que se manteve constante em 2021, refletindo uma gestão eficiente e consistente na recuperação de contas a receber naquele período.

Em 2022, houve um aumento para 34 dias, apontando uma possível desaceleração na recuperação de recebíveis ou mudanças na política de crédito que impactaram o prazo de recebimento.

Nos anos seguintes, os dias retornaram a 29 em 2023 e 27 em 2024, indicando que a empresa conseguiu ajustar seus processos para uma recuperação mais eficiente, recuperando parte do tempo de recebimento perdido em 2022.

O análise dos dados revela variações nos principais indicadores de eficiência operacional ao longo do período de cinco anos, destacando tendências relevantes na gestão de estoques, contas a receber e ciclo operacional.

Dias de rotação de estoque

Houve uma oscilação ao longo dos anos, com aumento de 38 dias em 2020 para 47 dias em 2021, indicando um aumento na duração do inventário. Em 2022, esse valor permaneceu elevado em 44 dias, antes de uma redução significativa em 2023 para 43 dias. A diminuição acentuada em 2024, para 35 dias, sugere uma melhora na eficiência no gerenciamento de estoques, reduzindo o tempo de permanência dos itens em inventário.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador apresentou uma leve redução de 27 dias em 2020 para 24 dias em 2021. Houve um aumento para 34 dias em 2022, refletindo uma extensão no período de recebimento, possivelmente devido a mudanças nas condições de crédito ou na política de cobrança. Posteriormente, a redução para 29 dias em 2023, e sua estabilização em 27 dias em 2024, demonstram uma recuperação na gestão de recebíveis, retornando a níveis próximos ao início do período.

Ciclo operacional

O ciclo operacional experimentou uma tendência de aumento, passando de 65 dias em 2020 para 71 dias em 2021 e 78 dias em 2022, indicando um período mais longo para a realização do ciclo de produção e vendas. Houve uma estabilização em 2023, com redução para 72 dias, seguida de uma significativa diminuição em 2024, para 62 dias, refletindo uma eficiência aprimorada na gestão total do ciclo desde o início até o recebimento, possivelmente devido a melhorias nos componentes individuais de estoque e recebíveis.

Em suma, os dados apresentam uma tendência de melhorias na gestão operacional nos últimos anos, especialmente em 2024, com reduções nos dias de rotação de estoque e no ciclo operacional, além de uma estabilização no período de contas a receber. Essas mudanças sugerem esforços para otimizar processos internos e reduzir o tempo de ciclo de operação, contribuindo potencialmente para maior liquidez e eficiência financeira.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade a pagar apresentou uma tendência de aumento ao longo do período analisado, passando de 4,89 em 2020 para 5,88 em 2024. Essa evolução sugere uma maior frequência na recompra ou pagamento às contas a pagar, indicando potencial melhora na gestão do ciclo de pagamento, embora seja necessário considerar o impacto na liquidez e nos fluxos financeiros.

dias de rotação de contas a pagar

O número de dias de rotação de contas a pagar demonstrou uma redução consistente, de 75 dias em 2020 para 62 dias em 2024. Essa diminuição sugere uma tendência de pagamento mais ágil aos fornecedores, o que pode refletir uma estratégia de otimização do fluxo de caixa ou uma mudança na política de pagamento. A redução no período pode impactar negociações com fornecedores e o relacionamento financeiro.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência de melhora na eficiência operacional da empresa. Os dias de rotação de estoque apresentaram variações, iniciando em 38 dias em 2020, atingindo um pico de 47 em 2021, seguido por uma redução gradual, chegando a 35 dias em 2024. Essa redução indica uma maior agilidade na gestão de estoques, refletindo potencialmente uma maior eficiência nas operações ou melhorias na demanda.

Os dias de rodízio de contas a receber exibiram uma ligeira diminuição ao longo do período, passando de 27 dias em 2020 para 24 dias em 2021, com aumento para 34 dias em 2022, retornando a 29 dias em 2023, e voltando a 27 dias em 2024. Essa estabilidade em torno de 27 dias sugere um controle relativamente consistente no ciclo de recebimentos, apesar de um pico em 2022, possivelmente indicando alguma variação na política de crédito ou na recuperação de contas.

Os dias de rotação de contas a pagar permaneceram bastante constantes até 2022, mantendo-se em torno de 75 a 79 dias, indicando uma política de pagamento relativamente estável. Entretanto, houve uma redução significativa para 73 dias em 2023 e ainda mais para 62 dias em 2024, sugerindo, possivelmente, uma melhora na gestão de obrigações financeiras ou uma estratégia de pagamento mais agressiva.

O ciclo de conversão de caixa, que avalia a eficiência do ciclo de gerenciamento de caixa, mostra valores negativos em todos os anos utilizados, embora com melhorias contínuas, de -10 dias em 2020 até -1 dia em 2022. A manutenção de números negativos indica que a empresa consegue gerar caixa antes de precisar pagar suas contas, o que é positivo para a liquidez. A estabilização em torno de -1 dia a partir de 2022 reforça a consistência na eficiência do ciclo de caixa durante esse período.