Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Estrutura da demonstração de resultados
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise de segmentos reportáveis
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2010
- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2010
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2010
- Análise de receitas
- Análise do endividamento
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31).
O comportamento do lucro líquido ao longo dos trimestres mostra um padrão de alta até o primeiro trimestre de 2022, seguido por uma desaceleração e períodos de prejuízo a partir do segundo trimestre de 2022 até o final de 2023. Especificamente, observa-se uma recuperação do lucro até o primeiro trimestre de 2022, atingindo seu pico nesse período, com valores superiores a US$ 3 bilhões. No entanto, a partir do segundo trimestre de 2022, há uma tendência de diminuição do lucro, culminando em prejuízo líquido no segundo e terceiro trimestres de 2023. Este movimento sugere dificuldades na rentabilidade operacional ou impacto de fatores adversos externos ou internos.
As despesas com depreciação, tanto de equipamentos quanto de imóveis, apresentam uma tendência de aumento ao longo do período, especialmente na linha referente à depreciação de imóveis, que mostra picos significativos no final de 2022 e início de 2023. Esse incremento pode indicar agravamento na utilização ou valorização de ativos imobilizados, ou uma estratégia de atualização de ativos.
As variações cambiais, representadas por remanejo de moeda estrangeira e perdas ou ganhos de transações, mostram impactos positivos e negativos, porém em valores relativamente moderados quando comparados a outros itens, refletindo uma exposição cambial que pode afetar a margem operacional dependendo da volatilidade do câmbio.
O item referente à perda não distribuída de afiliadas não consolidadas indica variações consideráveis ao longo do período; valores positivos ocorrem majoritariamente até 2022, enquanto, a partir de 2023, há aumento significativo de perdas, chegando a US$ 4,405 milhões no primeiro trimestre de 2024. Tal padrão sugere dificuldades ou perdas associadas a operações em afiliadas externas, impactando negativamente o resultado consolidado.
As contribuições para pensões e pagamentos de benefícios pós-emprego, assim como seus encargos de impairment, demonstram uma trajetória de valores negativos, indicando custos contínuos nesta área. Notavelmente, há um aumento expressivo de montantes de prejuízos em 2023 e 2024, refletindo possivelmente pressões atuariais ou mudanças em premissas atuariais.
Na linha de provisões de impostos diferidos, há oscilações marcantes, incluindo valores negativos substanciais em alguns períodos, o que indica incertezas fiscais ou diferenças temporárias nos ativos e passivos fiscais, além de possíveis variações na eficiência de planejamento tributário.
O comportamento dos ativos e passivos operacionais revela alta volatilidade, com picos de variações extremas em certos períodos, refletindo ajustes significativos nas operações, inventários, contas a pagar e receber, ou outros componentes de ativos operacionais. Essas variações podem indicar reestruturações ou desaceleração/rentabilidade em operações específicas.
O fluxo de caixa proveniente das atividades operacionais mostra uma tendência de recuperação após períodos de forte redução ou até prejuízo, especialmente após 2021. O caixa líquido fornecido por atividades operacionais mantém-se relativamente alto, indicando uma geração de caixa operacional relativamente sólida, apesar de oscilações.
As despesas relacionadas a imóveis apresentam uma tendência de aumento, sugerindo possível expansão ou atualização do portfólio imobiliário. Já os títulos negociáveis disponíveis para venda apresentam uma tendência de aumento em seus saldos líquidos, o que demonstra uma estratégia de alocação de ativos financeiros de curto a médio prazo, com operações de liquidação que variam entre períodos.
O volume de compras de recebíveis financeiros é elevado e mostra aumento ao longo do tempo, indicando maior movimento na gestão de recebíveis ou uso de instrumentos financeiros para gestão de liquidez. Em contrapartida, as cobranças de recebíveis também apresentam crescimento, o que sugere incremento na recuperação de créditos, embora essa seja uma atividade de gestão de fluxo de caixa.
As compras de veículos alugados tendem a ser elevadas, refletindo uma estratégia de crescimento na frota ou renovação de ativos de locação, com produto de rescisão de veículos alugados também apresentando valores elevados e relativamente estáveis, contribuindo para conhecimento da receita de desmobilizações de ativos de locação.
No âmbito de atividades de investimento, há uma forte saída de caixa, indicando investimentos significativos na aquisição de ativos ou expansão de operações, como evidenciado pelos valores de caixa líquido utilizado nestas atividades. Essa saída de recursos, aliada aos movimentos no endividamento, demonstra foco em crescimento e expansão, frequentemente acompanhada por novas emissões de dívida para sustentar esses investimentos.
O aumento líquido da dívida de curto prazo apresenta oscilações, com momentos de contração e expansão, enquanto as emissões de dívida indicam uma estratégia de captação de recursos para financiar atividades ou refinanciar obrigações existentes. Os pagamentos de dívidas também variam, refletindo uma gestão ativa do endividamento ao longo do período.
As atividades de financiamento incluem pagamento de dividendos e recompras de ações, com valores variando significativamente. Destaca-se a presença de pagamentos de dividendos ao longo de todo o período, além de operações de recompra de ações que indicam tentativa de gestão de mercado de capitais ou distribuição de valor aos acionistas.
Por fim, o fluxo de caixa líquido proveniente de atividades de financiamento apresenta variações marcantes, de modo a refletir mudanças na estratégia de alocação de recursos financeiros, seja por emissão de dívida, pagamento de dívidas ou distribuição de dividendos. A combinação dessas instituições e movimentações resulta em uma volatilidade relevante no caixa geral, evidenciando uma estratégia dinâmica, frequentemente ligada às condições de mercado, às operações de crescimento e à gestão de endividamento.