Emerson Electric Co. (NYSE:EMR)

A análise dos dados revela tendências distintas nos indicadores de endividamento e cobertura de juros ao longo do período avaliado. Observa-se uma evolução nos rácios financeiros que merecem atenção.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este índice apresentou um aumento gradual de 0.71 para 1.02 entre dezembro de 2014 e dezembro de 2017, indicando um crescente uso de dívida em relação ao patrimônio líquido. Posteriormente, houve uma flutuação, com uma redução para 0.53 em dezembro de 2016, seguida de um novo aumento para 1.02 em dezembro de 2017. O período final demonstra uma certa estabilidade, com valores entre 0.69 e 0.74, finalizando em 1.02 em março de 2020.

Rácio dívida/capital total

O rácio dívida/capital total seguiu uma trajetória semelhante, com um aumento de 0.42 para 0.5 em dezembro de 2015. Após este ponto, houve uma diminuição para 0.35 em dezembro de 2016, seguida de uma recuperação para 0.43 em dezembro de 2018. O valor final em março de 2020 é de 0.42, indicando uma estabilização recente.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos também demonstra um padrão de crescimento inicial, passando de 0.29 para 0.35 em dezembro de 2015. Houve uma redução subsequente para 0.23 em dezembro de 2016, com uma recuperação gradual até 0.35 em dezembro de 2017. O indicador se manteve relativamente estável no período final, com valores entre 0.28 e 0.29, finalizando em 0.28 em março de 2020.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresentou um aumento consistente de 2.49 em dezembro de 2014 para 2.89 em dezembro de 2015. Após este pico, houve uma leve diminuição, seguida de um novo aumento para 2.89 em dezembro de 2017. O indicador demonstra uma tendência de estabilização no período final, com valores entre 2.28 e 2.48, finalizando em 2.49 em março de 2020.

Índice de cobertura de juros

O índice de cobertura de juros apresentou uma alta inicial, de 17.52 para 21.81, indicando uma forte capacidade de pagamento de juros. Posteriormente, houve uma diminuição para 11.77 em setembro de 2016, seguida de uma recuperação gradual para 15.94 em dezembro de 2017. O indicador se manteve relativamente estável no período final, com valores entre 14.2 e 15.22, finalizando em 15.22 em março de 2020.

Em resumo, os dados indicam um aumento inicial no endividamento, seguido de um período de estabilização e flutuação. O índice de cobertura de juros, embora tenha apresentado uma queda em determinados momentos, manteve-se em níveis que sugerem uma capacidade adequada de pagamento de juros.

A análise dos dados revela tendências distintas em relação ao endividamento total, patrimônio líquido ordinário e o índice de dívida sobre patrimônio líquido ao longo do período avaliado.

Endividamento Total

O endividamento total apresentou flutuações consideráveis. Observou-se uma redução inicial, seguida de um aumento até o final de 2015. Posteriormente, houve uma diminuição significativa até o final de 2016, estabilizando-se e apresentando um novo aumento no final de 2019, culminando em um valor elevado no final de 2020. A volatilidade sugere possíveis reestruturações de dívida ou investimentos que impactaram o nível de endividamento.

Patrimônio Líquido Ordinário

O patrimônio líquido ordinário demonstrou uma tendência geral de declínio entre o final de 2014 e o final de 2016. A partir de então, houve uma recuperação, com picos no final de 2017 e no início de 2018. No entanto, o patrimônio líquido apresentou uma nova queda no final de 2020, embora em menor magnitude do que a observada anteriormente. Essa variação pode estar relacionada ao desempenho operacional, distribuição de dividendos ou recompras de ações.

Índice de Dívida sobre Patrimônio Líquido

O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou um aumento constante até atingir o valor de 1 no final de 2015, indicando que o endividamento total era igual ao patrimônio líquido. Após esse ponto, o índice diminuiu significativamente, refletindo uma melhora na estrutura de capital. No entanto, houve um aumento notável no final de 2020, atingindo o valor de 1.02, o que indica um aumento do risco financeiro devido ao maior endividamento em relação ao patrimônio líquido. A flutuação do índice acompanha as variações no endividamento total e no patrimônio líquido, evidenciando a relação entre esses dois indicadores.

Em resumo, a análise indica um período de maior endividamento e menor patrimônio líquido no final do período avaliado, o que pode exigir atenção para garantir a sustentabilidade financeira a longo prazo.

A análise dos dados revela tendências distintas em relação ao endividamento total, ao capital total e ao rácio dívida/capital total ao longo do período avaliado.

Endividamento Total

O endividamento total apresentou flutuações consideráveis. Observa-se uma redução inicial de 6773 para 6630, seguida por um aumento para 7469. Após essa alta, o endividamento diminuiu para 6842, mas voltou a subir para 7452. Em seguida, houve uma ligeira queda para 7294 e 7282, antes de uma diminuição mais acentuada para 6646 e, posteriormente, para 4069. A partir desse ponto, o endividamento total demonstrou uma tendência de alta, atingindo 5988, 6337 e, finalmente, 7701.

Capital Total

O capital total exibiu uma trajetória mais estável, embora também com variações. Inicialmente, houve uma diminuição de 16286 para 15548, seguida por uma recuperação para 16218. O capital total oscilou em torno de 14900-15200 durante vários trimestres, com uma queda notável para 11782. Posteriormente, o capital total apresentou uma tendência de crescimento, atingindo 13817, 14401 e, finalmente, 15218.

Rácio Dívida/Capital Total

O rácio dívida/capital total apresentou uma tendência geral de aumento até meados de 2015, atingindo um pico de 0.5. Após esse ponto, o rácio diminuiu para 0.49 e 0.48, e posteriormente para 0.35 e 0.34. Observa-se uma recuperação para 0.39 e 0.42, seguida por uma nova queda para 0.35. O rácio flutuou entre 0.38 e 0.43 por vários trimestres, antes de um aumento significativo para 0.51 no último período analisado.

Em resumo, o endividamento total demonstrou maior volatilidade em comparação com o capital total. O rácio dívida/capital total, por sua vez, apresentou um aumento significativo no final do período, indicando um maior grau de alavancagem financeira.

A análise dos dados revela tendências distintas em relação ao endividamento total, ativos totais e a relação dívida/ativos ao longo do período avaliado.

Endividamento Total

O endividamento total apresentou flutuações consideráveis. Observou-se uma redução inicial de 6773 para 6630, seguida por um aumento para 7469. Posteriormente, houve uma diminuição para 6842, com um novo aumento para 7452. A partir de então, o endividamento total demonstrou uma tendência de queda, atingindo 6646, antes de apresentar um aumento significativo para 7701 no último período analisado.

Ativos Totais

Os ativos totais apresentaram uma trajetória mais estável, com variações menos acentuadas. Inicialmente, houve uma redução de 23724 para 22968, seguida por um período de flutuações entre 21552 e 23464. A partir do terceiro trimestre de 2016, os ativos totais demonstraram uma tendência de crescimento, atingindo 21711 no último período.

Relação Dívida/Ativos

A relação dívida/ativos apresentou um padrão de oscilação. Inicialmente, manteve-se em torno de 0.29, com um aumento para 0.32 e 0.35. Posteriormente, houve uma diminuição para 0.23, seguida por um período de flutuações entre 0.24 e 0.30. No último período, a relação dívida/ativos atingiu 0.35, indicando um aumento no nível de endividamento em relação aos ativos.

Em resumo, a análise indica que, embora os ativos totais tenham apresentado um crescimento geral, o endividamento total também aumentou significativamente no último período, resultando em uma maior relação dívida/ativos. Essa mudança pode indicar um aumento no risco financeiro.

A análise dos dados revela tendências distintas em diversos indicadores financeiros ao longo do período avaliado. Os ativos totais apresentaram uma trajetória inicial de flutuação, com uma diminuição notável no final de 2015 e início de 2016. Posteriormente, observou-se uma recuperação e estabilização, seguida de um novo aumento a partir de 2018, atingindo valores mais elevados no final de 2019. Em 2020, houve uma ligeira redução.

O patrimônio líquido ordinário demonstrou uma diminuição consistente de 2014 a 2015, atingindo o ponto mais baixo no final de 2015. A partir desse período, iniciou-se um processo de recuperação, com aumentos significativos em 2017 e 2018. Contudo, o patrimônio líquido apresentou uma queda acentuada no final de 2020.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresentou um aumento progressivo de 2014 a 2015, indicando um crescente endividamento em relação ao patrimônio líquido. Em 2016, houve uma redução significativa, seguida de flutuações. A partir de 2017, o índice manteve-se relativamente estável, com uma nova elevação no final do período analisado, em 2020, sugerindo um aumento do risco financeiro.

A relação entre ativos totais e patrimônio líquido, refletida no índice de alavancagem, indica que a empresa, em geral, utilizou um nível considerável de dívida para financiar seus ativos. A diminuição do patrimônio líquido em 2015, combinada com o aumento do índice de alavancagem, pode indicar um período de maior risco financeiro. A recuperação subsequente do patrimônio líquido e a estabilização do índice de alavancagem sugerem uma melhora na saúde financeira, embora a elevação final do índice em 2020 mereça atenção.

Em resumo, os dados indicam um período inicial de instabilidade, seguido por uma recuperação e estabilização, com um novo período de potencial vulnerabilidade financeira no final do período analisado.

A análise dos dados revela tendências distintas em três indicadores financeiros ao longo do período avaliado. O Resultado antes de juros e impostos (EBIT) demonstra uma volatilidade considerável. Observa-se um aumento significativo do EBIT entre o quarto trimestre de 2014 e o terceiro trimestre de 2015, seguido por uma queda no quarto trimestre de 2015. A partir daí, o EBIT apresenta flutuações, atingindo um pico no quarto trimestre de 2017 e, posteriormente, declinando no primeiro trimestre de 2019, com uma recuperação parcial nos trimestres subsequentes, mas com uma queda acentuada no primeiro trimestre de 2020.

A Despesa com juros permanece relativamente estável durante a maior parte do período analisado, com valores consistentemente entre 48 e 55 milhões de dólares. Há uma ligeira tendência de aumento nos valores a partir do quarto trimestre de 2015, mas essa variação é moderada. No primeiro trimestre de 2020, a despesa com juros apresenta uma redução notável, atingindo os valores mais baixos do período.

O Índice de cobertura de juros, que mede a capacidade de uma entidade de pagar suas obrigações de juros, apresenta uma tendência geral de declínio ao longo do tempo. Inicialmente, o índice se mantém em patamares elevados, acima de 17, entre o quarto trimestre de 2014 e o terceiro trimestre de 2015. A partir do quarto trimestre de 2015, o índice começa a diminuir gradualmente, embora permaneça acima de 11 em todos os trimestres. Observa-se uma ligeira recuperação no final do período, com o índice atingindo valores próximos a 16 no quarto trimestre de 2019.

EBIT

Apresenta volatilidade significativa, com picos e quedas ao longo do período, indicando possíveis variações na rentabilidade operacional.

Despesa com juros

Mantém-se relativamente estável, com uma ligeira tendência de aumento e uma redução notável no primeiro trimestre de 2020.

Índice de cobertura de juros

Demonstra uma tendência geral de declínio, embora permaneça em níveis considerados seguros, indicando uma possível diminuição na capacidade de pagamento de juros ao longo do tempo.