Delta Air Lines Inc. (NYSE:DAL)

Ao analisar a série histórica apresentada, observa-se que os principais itens de receita operacional apresentaram aumentos significativos ao longo do período, especialmente no final de 2021 e início de 2022, indicando uma recuperação ou expansão no volume de negócios. A receita com passageiros variou de forma comparável, refletindo provavelmente variações na demanda do mercado de transporte de passageiros, com picos em determinados trimestres e quedas subsequentes.

Os custos relacionados ao combustível para aeronaves e impostos tiveram forte oscilação, com picos substanciais, particularmente a partir de 2021, culminando em um aumento expressivo no final do período analisado, o que impacta diretamente a margem de lucro da operação. Os custos de serviços contratados mantiveram-se relativamente constantes até o período de crise econômica e de saúde pública, quando apresentaram alta, especialmente na segunda metade de 2021 e início de 2022.

Os custos de operações variáveis, como taxas de aterrissagem, despesas de transporte regional, materiais de manutenção e despesas de serviço de passageiros, também demonstraram aumentos após 2020, refletindo possivelmente a recuperação do volume de operações ou mudanças nos custos operacionais. Os custos com aluguel de aeronaves apresentaram tendência de aumento na mesma faixa temporal, contribuindo para a elevação do custo total de receita operacional.

O resultado operacional, que foi positivo na maior parte do período até o início de 2020, sofreu forte impacto a partir do segundo trimestre de 2020, apresentando prejuízo substancial, refletindo uma crise significativa no setor. Após o quarto trimestre de 2020, houve sinais de recuperação, com o resultado operacional retornando a níveis positivos e atingindo picos notáveis na segunda metade de 2021.

O lucro bruto apresentou crescimento até o início de 2021, atingindo patamares elevados, embora tenha apresentado retrações pontuais nas últimas medições. Quanto às despesas de salários e custos relacionados, houve incremento consistente ao longo do período, acompanhando a expansão das operações e o aumento em custos de mão de obra.

Observa-se ainda a presença de outros itens de receitas e despesas não operacionais, que contribuíram para a volatilidade do resultado líquido ao longo do tempo. Destaca-se a existência de fatores positivos, como a receita de subvenções governamentais e receitas de ganhos de investimentos, que amenizaram o impacto de perdas operacionais e resultados líquidos negativos em alguns períodos.

Por fim, o resultado líquido demonstra grande volatilidade, transitando de lucros em períodos de maior atividade econômica, para prejuízos expressivos em trimestres subsequentes, especialmente na fase de maior impacto da crise de saúde pública. Após o terceiro trimestre de 2022, houve sinais de melhora, com a retomada dos lucros, indicando possível estabilização financeira e operacional.