Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Balanço: ativo
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise de segmentos reportáveis
- Valor da empresa (EV)
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2005
- Índice de giro total dos ativos desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-09-30), 10-K (Data do relatório: 2021-09-30), 10-K (Data do relatório: 2020-09-30), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30).
Ao analisar os dados anuais, observa-se uma grande volatilidade no resultado líquido, com um padrão de crescimento expressivo até 2018, seguido por uma queda significativa em 2019, uma crise em 2020, e posteriormente uma recuperação em 2021 e 2022. Especificamente, o lucro líquido apresentou um aumento considerável de aproximadamente 364 milhões de dólares em 2017 para cerca de 1,61 bilhão em 2018, mas sofreu uma redução acentuada em 2019. Em 2020, houve uma perda líquida substancial, refletindo possivelmente adversidades operacionais ou circunstâncias extraordinárias, seguida de recuperação moderada em 2021-2022, com valores que ultrapassaram os patamares anteriores.
- Depreciação e Amortização
- Os valores relacionados à depreciação e amortização mostraram crescimento consistente ao longo do período, indicando investimentos em ativos fixos e intensificação na amortização de ativos intangíveis. Este aumento pode refletir uma estratégia de expansão ou atualização de ativos.
- Provisões e Reduções ao Valor Recuperável
- As provisões para créditos com perdas e para perdas de ativos apresentaram variações ao longo do tempo, com um aumento notável em 2019 e 2020, indicando possível deterioração na qualidade dos recebíveis ou ativos. Observa-se também um aumento na provisão para redução ao valor recuperável de ativos, especialmente em 2019, sugerindo dificuldades na recuperação de ativos ou mudança na avaliação de ativos intangíveis.
- Ganho na Venda de Empresas e Investimentos
- Os ganhos com vendas de empresas e títulos apresentaram momentos de picos, como em 2017 e 2022, podendo indicar desinvestimentos estratégicos ou realização de lucros de ativos não operacionais. Em particular, houve uma venda expressiva de uma participação em 2022, contribuindo positivamente para resultados.
- Indicadores de Ativos e Passivos
- Contas a receber e inventários apresentaram tendência de aumento expressivo ao longo dos anos, especialmente em 2020, o que pode refletir crescimento das operações ou dificuldades na conversão desses ativos em caixa. Por outro lado, contas a pagar e despesas acumuladas também cresceram, indicando aumento nas obrigações de pago e despesas operacionais.
- Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais
- O caixa líquido gerado das operações manteve-se relativamente estável, com tendência de crescimento, atingindo aproximadamente 2,7 bilhões de dólares ao final de 2022. Este indicativo sugere uma geração de caixa consistente, apesar das oscilações nos lucros líquidos.
- Investimentos e Desinvestimentos
- Os investimentos líquidos tiveram saldo negativo ao longo do período, com destaque para os altos aportes em aquisições e compra de ativos de 2022, especialmente na aquisição de empresas, o que pode indicar uma estratégia de crescimento via aquisição. O caixa utilizado em atividades de investimento também mostrou forte redução, indicando forte estímulo às operações de expansão.
- Atividades de Financiamento
- As operações de financiamento exibiram grande volatilidade, com reembolsos de empréstimos e aumentos de dívida, refletindo estratégias de captação de recursos ou reestruturação de endividamento, com destaque para o crescimento do endividamento através de linhas de crédito e emissão de títulos.
- Caixa e Equivalentes
- O saldo de caixa, equivalentes e restritos apresentou variação significativa, inicialmente declinando em 2017, mas recuperando-se posteriormente até alcançar pico em 2021, seguido de um ajuste em 2022. Essa movimentação acompanha o fluxo de caixa operacional, de investimentos e de financiamento, indicando uma administração ativa do caixa de acordo com as estratégias de crescimento e reequilíbrio financeiro.