AmerisourceBergen Corp. (NYSE:ABC)

Índice de giro de estoque

Observa-se uma tendência de crescimento ao longo do período, passando de 12,97 em setembro de 2017 para 14,80 em setembro de 2022, indicando uma maior eficiência na rotação de inventário. Houve picos em 2019, atingindo 15,77, sugerindo melhorias na gestão de estoques nesse período.

Índice de giro de recebíveis

O índice permaneceu relativamente estável em torno de aproximadamente 14,84 a 14,5, mas apresentou uma leve tendência de declínio ao final do período, atingindo 12,93 em setembro de 2022. Essa combinação sugere que a eficiência na cobrança de recebíveis pode ter sofrido uma ligeira diminuição, ou um aumento no tempo de recebimento.

Índice de rotatividade a pagar

Mostra-se estável, variando entre 5,45 e 6,15, com uma leve alta ao final. Essa estabilidade indica uma gestão consistente nas obrigações de pagamento, sem mudanças substanciais na política de pagamento de fornecedores.

Índice de giro de capital de giro

Dados ausentes, impossibilitando análise de sua tendência ao longo do período.

Dias de rotação de estoque

Os dias variaram entre 23 e 28 dias, ficando geralmente em torno de 25 dias na maior parte do período. A estabilidade sugere que a empresa mantém uma rotina consistente de gerenciamento de estoques.

Dias de rodízio de contas a receber

Mostrou aumento gradual de 25 dias em 2017 e 2018 para 31 dias em 2021, retornando a 28 dias em 2022. Isso indica um alongamento no tempo médio para recebimento, possivelmente refletindo uma maior flexibilização nos prazos de cobrança ou mudanças na política de crédito.

Ciclo operacional

A duração aumentou de 53 dias em 2017 para 58 dias em 2021, antes de retornar a 53 dias em 2022. O ciclo operacional mais longo sugere que o tempo total para transformar estoques em caixa aumentou, o que pode estar relacionado às mudanças no ciclo de recebíveis e na gestão de estoques.

Dias de rotação de contas a pagar

O período variou de 59 a 67 dias, com aumento ao longo do tempo, chegando a 67 dias em 2021. Essa elevação indica uma tendência de prorrogação dos prazos de pagamento, o que pode contribuir para maior eficiência de uso de capital de giro ou refletir negociações de condições de pagamento mais favoráveis com fornecedores.

Ciclo de conversão de caixa

Apresentou valores negativos constantes entre -9 e -11 dias, indicando um ciclo de caixa negativo ao longo de todo o período. Tal fenômeno sugere que a empresa recebe recursos antes de efetuar seus pagamentos, possivelmente operando com um ciclo de caixa positivo, o que pode melhorar sua liquidez de curto prazo.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos períodos de 2017 a 2022, observa-se uma tendência de crescimento no custo dos produtos vendidos, que passou de aproximadamente US$ 148,6 bilhões em 2017 para cerca de US$ 230,3 bilhões em 2022. Esse aumento indica uma expansão nas operações ou na linha de produtos da empresa, refletindo possivelmente uma maior demanda ou uma ampliação de mercado.

Os inventários também apresentaram crescimento, saindo de aproximadamente US$ 11,4 bilhões em 2017 para cerca de US$ 15,6 bilhões em 2022. Apesar do aumento na quantidade de inventários, o índice de giro de estoque manteve-se relativamente estável, com variações ao longo dos anos, passando de 12,97 em 2017 para 14,8 em 2022. Essa estabilidade sugere uma gestão eficiente de estoques, com a companhia conseguindo manter uma rotina de rotação dos inventários compatível com os níveis de vendas, mesmo com o aumento no volume de estoque.

O crescimento no custo dos produtos vendidos, aliado ao aumento nos inventários, indica uma expansão das operações da empresa ao longo do período considerado.

O índice de giro de estoque demonstra uma eficiência relativamente equilibrada na gestão de estoques, evidenciando que a empresa consegue movimentar seus inventários de forma eficiente, mantendo níveis de rotação compatíveis com o crescimento de seus ativos.

A ausência de variações drásticas no índice de giro de estoque sugere uma estratégia consistente na administração de estoques, evitando excesso ou deficiência que pudessem impactar negativamente a liquidez ou a eficiência operacional.

Ao analisar os dados financeiros, observa-se uma tendência de crescimento consistente na receita ao longo do período de seis anos, com aumento de aproximadamente 56% entre o final de setembro de 2017 e setembro de 2022, indicando uma expansão significativa na geração de receitas da empresa.

Quanto às contas a receber, há um aumento nominal ao longo dos anos, passando de aproximadamente US$ 10,3 bilhões em 2017 para cerca de US$ 18,5 bilhões em 2022, refletindo um crescimento na carteira de clientes ou no valor das transações realizadas. É importante notar que, embora o volume de contas a receber tenha aumentado, o índice de giro de recebíveis apresenta uma tendência de declínio, de 14,86 em 2017 para um mínimo de 11,78 em 2021, seguido por uma recuperação para 12,93 em 2022.

Esse índice de giro de recebíveis, que mede a eficiência na recuperação das contas a receber, revela que a empresa, ao longo do período, levou mais tempo para converter suas contas a receber em caixa, possivelmente devido a mudanças na política de crédito, aumento do prazo de pagamento concedido aos clientes ou complexidades na gestão de recebíveis. A recuperação parcial do índice em 2022 sugere melhorias na eficiência na gestão de recebíveis em relação ao ano anterior.

De modo geral, o crescimento da receita indica uma expansão da atividade comercial, enquanto o aumento proporcional das contas a receber e a redução do índice de giro sugerem uma maior concentração de crédito ou uma nuançada gestão de recebíveis que impacta na liquidez operacional. A análise detalhada desses componentes pode fornecer insights adicionais sobre estratégias de crédito e eficiência de cobrança empregadas pela empresa ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se um aumento contínuo no custo dos produtos vendidos ao longo do período de seis anos, considerando-se de 2017 a 2022. O custo cresceu de aproximadamente US$ 148,6 bilhões para cerca de US$ 230,3 bilhões, refletindo um crescimento absoluto de aproximadamente 55% nesse intervalo. Tal tendência sugere uma expansão nas operações ou aumento de custos de aquisição, podendo indicar aumento na receita ou ajustes nos custos de fornecimento.

As contas a pagar também apresentaram uma elevação significativa, passando de aproximadamente US$ 25,4 bilhões em 2017 para cerca de US$ 40,2 bilhões em 2022. Isso aponta uma maior extensão dos passivos relacionados às compras de mercadorias ou serviços, possivelmente alinhada ao aumento do volume de compras ou estratégias de financiamento de fornecedores.

Quanto ao índice de rotatividade a pagar, houve variações ao longo do período, mas de forma geral manteve-se em níveis próximos de 5,45 a 6,15. O índice atingiu seu pico em 2019 com 6,15, e apresentou uma redução em 2021, para 5,45, antes de subir novamente para 5,73 em 2022. Essa tendência sugere uma leve variação na eficiência da empresa em gerir seus passivos de contas a pagar, podendo indicar mudanças na política de pagamento ou condições de mercado.

Em síntese, os dados indicam uma expansão moderada nas obrigações financeiras relacionadas à aquisição de bens ou serviços, acompanhada de um aumento proporcional nas despesas de custos, refletindo crescimento operacional. As variações no índice de rotatividade a pagar destacam uma gestão dos passivos de curto prazo com estabilidade, embora com oscilações pontuais que podem estar relacionadas a estratégias financeiras ou condições de mercado.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de crescimento na receita da empresa, que passou de aproximadamente US$ 153,14 bilhões em setembro de 2017 para cerca de US$ 238,59 bilhões em setembro de 2022. Esse avanço representa um aumento consistente na capacidade de geração de receita ao longo do período avaliado.

Por outro lado, o capital de giro apresenta uma trajetória de agravamento quanto ao seu saldo negativo, indicando um aumento na necessidade de financiamento de curto prazo. Em 2017, o capital de giro era de aproximadamente US$ -2,51 bilhões, aumentando para cerca de US$ -3,88 bilhões em 2022. Essa ampliação indica que a empresa tem dependido de recursos externos ou de endividamento para sustentar suas operações, possivelmente devido ao crescimento das atividades ou à estrutura de capital adotada.

Embora o índice de giro de capital de giro não esteja disponível explicitamente nos dados fornecidos, a evolução do capital de giro e da receita sugere que melhorias na eficiência da gestão de capital de giro podem ser necessárias para otimizar o uso de recursos e diminuir a dependência de financiamentos externos. O crescimento constante na receita, aliado ao aumento do capital de giro negativo, ressalta a importância de uma análise mais detalhada da composição desses recursos e de estratégias para melhorar a liquidez e a eficiência operacional.

Ao analisar os dados referentes ao índice de giro de estoque ao longo dos anos, observa-se uma tendência geral de aumento até o período de 2019, passando de 12,97 em 2017 para 15,77 em 2019. Este incremento indica uma maior eficiência na rotatividade de estoques, o que sugere que a empresa tem conseguido vender seu estoque mais rapidamente nesse intervalo de tempo. Contudo, a partir de 2019, há uma leve queda no índice, retornando para 14,67 em 2020, seguido de novas variações em 2021 e 2022, chegando a 14,8, indicando um período de estabilidade ligeiramente superior aos anos de 2020 e 2021.

Em relação aos dias de rotação de estoque, há uma relação inversa com o índice de giro, como esperado. Entre 2017 e 2019, esse indicador mostra uma redução de 28 para 23 dias, refletindo uma melhora na eficiência na gestão do estoque, com a empresa podendo vender seus estoques em menos dias. A partir de 2019, há uma reversão parcial dessa tendência, com os dias de rotação aumentando para 25 dias em 2020 e permanecendo nesse nível em 2021 e 2022. Essa estabilização sugere que a eficiência na rotatividade de estoques atingiu um patamar mais constante após o período de melhorias até 2019.

De modo geral, as tendências indicam melhorias na eficiência operacional até 2019, com uma maior rapidez na rotação de estoques, seguidas de um período de estabilização. Os dados sugerem que a gestão de estoques manteve um nível relativamente elevado de rotatividade desde então, contribuindo para a otimização do capital de giro e maior agilidade na utilização dos estoques ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados referentes ao índice de giro de recebíveis ao longo dos anos, observa-se uma tendência de ligeira diminuição de 14,86 vezes em 2017 para 11,78 vezes em 2021, seguida de uma recuperação para 12,93 vezes em 2022. Essa redução indica uma possível expansão no prazo médio de recebimento ou uma diminuição na eficiência na conversão de contas a receber em caixa durante esse período, com uma melhora parcial no último ano avaliado.

Simultaneamente, o número de dias de rodízio de contas a receber permaneceu constante em 25 dias de 2017 até 2019, mas apresentou um aumento de dois dias em 2020 para 27, indicando uma extensão leve no período de recebimento. Em 2021, esse valor subiu para 31 dias, refletindo um alongamento do ciclo de recebimento, possivelmente devido a mudanças na política de crédito, condições de mercado ou eficiência dos processos de cobrança. Em 2022, houve uma redução para 28 dias, indicando uma retomada parcial ao padrão anterior, embora ainda acima do nível de 2017 a 2019.

De modo geral, os indicadores demonstram uma tendência de aumento na duração do ciclo de recebimento até 2021, seguida por uma melhora moderada em 2022. Essas variações sugerem que a gestão tem atuado para ajustar os processos de recebimento e reduzir os riscos de liquidez associados ao período de recebimento de contas a receber. Ainda assim, a diminuição no índice de giro, acompanhada pelo aumento no número de dias de recebimento, aponta para um período de maior atenção na eficiência de gestão de crédito e cobranças.

O ciclo de dias de rotação de estoque apresentou flutuações ao longo do período analisado, oscilando entre 23 e 28 dias. Entre 2017 e 2020, observou-se uma diminuição na média de dias de rotação de estoque, atingindo um ponto mais baixo em 2019, o que pode indicar melhorias na eficiência na gestão de inventário. Entretanto, a partir de 2020, houve um leve aumento, voltando a 27 dias em 2021, mantendo-se em 25 dias em 2022, sugerindo uma estabilização nesse indicador.

Os dias de rodízio de contas a receber permaneceram relativamente consistentes até 2019, com uma média de 25 dias, seguido por uma elevação significativa para 27 dias em 2020, atingindo 31 dias em 2021, antes de retornar a 28 dias em 2022. Essa tendência indica uma ligeira extensão no prazo de recebimento, especialmente em 2021, o que pode refletir mudanças nos processos de cobrança ou condições de crédito concedidas aos clientes.

O ciclo operacional, que abrange a soma dos dias de estoque e contas a receber, demonstrou um aumento ao longo do período, passando de 53 dias em 2017 para um pico de 58 dias em 2021. Apesar de uma leve redução para 53 dias em 2022, o padrão geral sugere uma expansão do ciclo operacional, indicando que a empresa, ao longo do tempo, leva mais dias para transformar seus recursos em caixa, possivelmente devido a mudanças nas políticas de crédito ou na gestão de estoque.

A análise dos dados revela uma estabilidade relativamente consistente do índice de rotatividade a pagar ao longo do período, oscilando entre 5,45 e 6,15. Houve um aumento do índice de 5,85 em 2017 para 6,09 em 2018, seguido de uma leve elevação para 6,15 em 2019. A partir de então, observa-se uma diminuição para 5,83 em 2020 e uma redução subsequente para 5,45 em 2021, antes de uma recuperação marginal para 5,73 em 2022. Essas variações indicam uma certa estabilidade na gestão dos prazos de pagamento aos fornecedores ao longo do tempo, com pequenas oscilações posicionalmente perceptíveis.

Em relação aos dias de rotação de contas a pagar, a tendência demonstra aumento no período analisado, passando de 62 dias em 2017 para 67 dias em 2021, o que reflete um alongamento gradual no prazo de pagamento. Uma redução para 64 dias em 2022 sugere uma leve retomada à média anterior, embora o período mantenha uma tendência geral de incremento de prazos. Essa variação pode indicar estratégias de alongamento de pagamento ou mudanças na negociação com fornecedores, mantendo-se, entretanto, dentro de limites relativamente estáveis de duração.

Ao analisar as tendências ao longo do período de oito anos, observa-se que o número de dias de rotação de estoque permaneceu relativamente estável, variando entre 23 e 28 dias, indicando uma gestão consistente do inventário ao longo dos anos, com uma leve diminuição em 2019 e um retorno aos níveis anteriores posteriormente.

Os dias de rodízio de contas a receber apresentaram uma tendência de aumento, passando de 25 dias em 2017 a um pico de 31 dias em 2021, antes de reduzir levemente para 28 dias em 2022. Essa elevação sugere uma extensão na duração média de recebimentos, indicando possíveis alterações na política de crédito ou mudanças na eficiência na recuperação de créditos.

Em relação aos dias de rotação de contas a pagar, houve um incremento ao longo do período, de 62 dias em 2017 para 67 dias em 2021, seguido por uma redução para 64 dias em 2022. Essa tendência mostra uma postura de alongar o prazo de pagamento, embora com alguma oscilação, o que pode refletir estratégias de gestão de fluxo de caixa ou negociações com fornecedores.

O ciclo de conversão de caixa, que representa a soma dos dias de rotação de estoque e contas a receber, subtraída pelos dias de contas a pagar, permaneceu negativo ao longo de todos os anos, variando entre -9 e -11 dias. Esse padrão indica que a empresa mantém uma posição de caixa mais favorável ao receber os recursos antes de precisar efetuar pagamentos, contribuindo para uma gestão de liquidez eficiente. Além disso, a estabilidade nesse indicador sugere que a empresa mantém uma política consistente de ciclo operacional em relação às suas operações financeiras.