Demonstração de resultados
A demonstração de resultados apresenta informações sobre os resultados financeiros das atividades comerciais de uma empresa durante um período de tempo. A demonstração de resultados comunica quanto de receita a empresa gerou durante um período e qual o custo que ela incorreu em conexão com a geração dessa receita.
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- Balanço: ativo
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise de segmentos reportáveis
- Valor da empresa (EV)
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2005
- Índice de giro total dos ativos desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-09-30), 10-K (Data do relatório: 2021-09-30), 10-K (Data do relatório: 2020-09-30), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30).
- Receita
- A receita anual demonstra uma tendência de crescimento consistente ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 153,14 bilhões em 2017 para cerca de US$ 238,59 bilhões em 2022. Essa expansão indica um aumento na demanda pelos produtos ou serviços oferecidos, refletindo uma estratégia de crescimento de longo prazo da empresa.
- Custo dos produtos vendidos
- O custo dos produtos vendidos também apresentou elevação, oscilarando de aproximadamente US$ 148,60 bilhões em 2017 para cerca de US$ 230,29 bilhões em 2022. Apesar do aumento nos custos, a relação entre receita e custos sugere uma margem bruta crescente, indicando uma possível melhoria na eficiência operacional ou na gestão de custos ao longo do tempo.
- Lucro bruto
- O lucro bruto cresceu de US$ 4,55 milhões em 2017 para aproximadamente US$ 8,40 milhões em 2022, com variações anuais que refletem uma melhoria na rentabilidade bruta, acompanhando o aumento na receita e uma gestão eficiente dos custos de vendas.
- Despesas operacionais
- As despesas operacionais apresentaram aumento substancial, passando de US$ 3,48 bilhões em 2017 para mais de US$ 5,93 bilhões em 2022. Apesar do crescimento, sua taxa relativa a receita diminui, sugerindo uma melhora na eficiência operacional ou controle de gastos em relação ao crescimento da receita.
- Resultado (prejuízo) operacional
- O resultado operacional inicialmente apresentou crescimento de 2017 para 2018, porém, em 2020, houve prejuízo operacional de grande magnitude (-US$ 5,13 bilhões), refletindo impacto de despesas extraordinárias e provisões relacionadas a litígios de opioides. Após esse ponto, a empresa demonstra retomada, registrando lucros operacionais de cerca de US$ 2,36 bilhões em 2022.
- Restrições relevantes e despesas extraordinárias
- Despesas relacionadas a litígios de opioides e outros itens extraordinários, como despesas de aquisição, reestruturações e perdas de ativos, tiveram impacto significativo em determinados períodos. Notadamente, em 2020, houve despesas altas com litígios e redução de ativos, contribuindo para o prejuízo operacional nesse ano.
- Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e lucro líquido
- Apesar de oscilações, o lucro antes do imposto e o lucro líquido seguem uma tendência de recuperação após o período de prejuízo em 2020, atingindo US$ 2,16 bilhões e US$ 1,67 bilhões, respectivamente, em 2022, indicando uma melhora na rentabilidade após períodos de impacto negativo substancial.
- Indicadores de rentabilidade
- A margem de lucro líquido, após as oscilações, demonstra uma recuperação, evidenciando uma retomada da geração de caixa e rentabilidade, especialmente após a redução de ativos e despesas extraordinárias relativas a litígios de opioides, reforçando a resiliência do resultado financeiro da companhia.
- Outros aspectos financeiros
- Os custos de juros cresceram em consonância com a dívida, enquanto os rendimentos de juros tiveram aumento relativamente menor, resultando em uma despesa líquida de juros mais elevada ao longo do tempo. A incidência de despesas extraordinárias, a redução ao valor recuperável de ativos e as perdas decorrentes de reformas de dívidas também contribuíram para a volatilidade dos resultados anuais.
Em resumo, observam-se sinais de crescimento sustentado na receita, melhorias gradativas na margem bruta, e uma trajetória de recuperação na rentabilidade após anos de impacto de despesas extraordinárias e litígios. A companhia revela avanços na gestão de custos e eficiência operacional, embora mantenha desafios relacionados às despesas não recorrentes e riscos associados às obrigações litigiosas.