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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-09-30), 10-K (Data do relatório: 2021-09-30), 10-K (Data do relatório: 2020-09-30), 10-K (Data do relatório: 2019-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-09-30), 10-K (Data do relatório: 2017-09-30).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do período de 2017 a 2022, observam-se diversos padrões e tendências relevantes. A receita total permaneceu constante em 100% de referência, não apresentando variações, o que indica estabilidade na linha de receita ao longo dos anos considerados.
O custo dos produtos vendidos manteve-se proporcional à receita, variando levemente dentro de uma faixa de -97,03% a -96,52%, refletindo uma margem bruta relativamente estável. Contudo, houve uma ligeira melhora na margem de lucro bruto, que ampliou de 2,97% em 2017 para 3,48% em 2022, indicando uma melhora na eficiência operacional ou na gestão de custos.
As despesas de distribuição, venda e administração evoluíram de aproximadamente -1,39% em 2017 para cerca de -2,03% em 2022, sugerindo aumento nesses custos relativos, o que pode impactar negativamente a margem operacional. Já as despesas de depreciação e amortização se mantiveram estáveis em níveis próximos a -0,15% a -0,16% ao longo do período, indicando uma política de depreciação e amortização relativamente constante.
No que tange às despesas extraordinárias, como litígios relacionados a opioides, houve variações consideráveis. Em 2020, observou-se um aumento significativo dessas despesas, atingindo -3,54%, enquanto em outros anos essas despesas permanecem em patamares baixos ou próximos de zero. Essa movimentação pode refletir eventos específicos desse período.
As despesas de aquisição, integração e reestruturação surgiram somente a partir de 2020, com valores relativamente baixos, sugerindo operações de reorganização ou aquisições pontuais que impactaram temporariamente o resultado. Os prejuízos de ágio também aparecem em alguns anos, indicando ajustes relacionados a aquisições anteriores.
A redução ao valor recuperável de ativos apresentou um pico de -0,32% em 2020, declinando para níveis próximos de zero posteriormente, o que pode indicar reavaliações de ativos e ajustes de impairment nesse período.
As despesas operacionais mostraram variações mais acentuadas, atingindo -5,44% em 2020, um aumento expressivo, enquanto retornaram a valores mais baixos em outros anos, revelando períodos de maior esforço na gestão de custos operacionais, possivelmente relacionados a eventos de reestruturação ou operações específicas.
O resultado operacional mostrou flutuações marcantes, de um leve avanço de 0,69% em 2017 e 0,86% em 2018 até uma redução para -2,7% em 2020, refletindo dificuldades operacionais nesse período, mas recuperando-se posteriormente para cerca de 1% a 0,99%, indicando uma recuperação na eficiência operacional.
As receitas e despesas financeiras permaneceram bastante estáveis, com a despesa com juros variando em torno de -0,1% e os rendimentos de juros permanecendo insignificantes, resultando em uma despesa líquida com juros relativamente constante.
Em 2020, houve forte impacto negativo na linha de lucro antes do imposto, que apresentou um prejuízo de -2,79%, refletindo o impacto de despesas extraordinárias e operações de reestruturação. Em outros anos, a lucratividade foi recuperada, com o lucro antes do imposto na faixa de 0,54% a 1,04%,e o lucro líquido refletiu essa recuperação. Em 2020, o lucro líquido ficou negativo em -1,79%, enquanto nos demais anos permaneceu positivo, na casa de 0,7% a 0,96%, indicando maior volatilidade relacionada a eventos pontuais.
O benefício ou despesa de imposto de renda variou de resultados positivos a negativos, contribuindo para as mudanças no lucro líquido de forma significativa no período. Em 2020, a despesa com imposto de renda foi de 1%, enquanto em outros anos houve resultados líquidos positivos, ressaltando a influência dos efeitos fiscais na composição do resultado final.
No geral, a análise indica uma estabilidade relativa na receita e custos principais, com melhorias em margens de lucro bruto ao longo do período. No entanto, há períodos de maior volatilidade decorrentes de despesas extraordinárias e reestruturações, especialmente em 2020, que afetaram temporariamente o resultado operacional e líquido, mas posteriormente houve sinais de recuperação na performance financeira de forma geral.